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Você está em:Home»NOTÍCIAS»Cinema e Teatro»Uma peça macabra
Cinema e Teatro

Uma peça macabra

Documentário que será lançado na
sétima mostra de cinema Árabe conta a história de Daud Constantino Al-Khoury,
poeta e dramaturgo que integrou a geração da Renascença Árabe, época em que o
teatro era proibido na Síria.


Quer ouvir uma piada sobre Homs? A terceira
cidade da Síria sempre foi alvo de gracejos por parte dos habitantes de
Damasco. Um humor como o que temos em relação aos portugueses: de que os que
são de Homs não entendem bem as coisas. Eu ouvia essa pergunta frequentemente
em 2009, quando passei três meses na Síria produzindo um documentário sobre a
obra de meu bisavô, um poeta e dramaturgo que viveu em Homs pelos idos de 1890.
No tempo dele, o teatro era proibido: as autoridades islâmicas não permitiam a
representação da figura humana em um palco.

Meu bisavô, Daud Constantino
Al-Khoury, fez parte de uma geração que ficou conhecida como Renascença Árabe,
a primeira a produzir textos em árabe depois de séculos de escuridão cultural
sob os otomanos. Ele foi professor nos colégios ortodoxos de Homs e ali começou
a ensaiar os primeiros textos de teatro de que a cidade ouvira falar. Encenadas
no colégio por meninos nos papéis femininos, as peças ofereciam pouco perigo
para a fechada sociedade da época.

Na produção do meu filme Constantino,
trabalhei com atores e dramaturgos de Homs e Damasco e pude conhecer o que se
passava no teatro sírio no início do século 21. Pouca coisa parecia ter mudado
depois de cem anos. O teatro era controlado pelo governo. Qualquer peça, de
escola ou independente, tinha que ser aprovada pelos órgãos de censura do
regime. Em Damasco, em 2009, foram levadas aos palcos menos de dez produções
que podem ser chamadas de profissionais. Numa das peças que acompanhei, uma
comédia de costumes, um policial do serviço de informações andava bêbado pela
plateia, molestando os presentes. Em Homs, uma cidade de 1 milhão de
habitantes, todos os três teatros estavam havia tempo fechados para reforma.
Assim era o teatro sírio antes das revoltas por liberdade.

Com o início dos combates, não pude mais
voltar à Síria. O contato pelo Facebook com sírios que conheci acaba sendo
minha fonte de informações. Soube que muitos artistas deixaram o país para
evitar problemas com o governo, ou depois de receberem ameaças. Outros que
ficaram foram presos em suas casas ou durante manifestações. Em Damasco,
teatros do governo continuam a programar espetáculos, tentando passar a ideia
de que as coisas estão sob controle. Já em Homs, o cenário é outro.
“Estava fumando com um grupo de amigos quando ouvimos uma explosão. Um
prédio havia sido atingido, mas não sabíamos de onde tinha vindo o ataque.
Vimos um andar inteiro ruir e corremos, com outras pessoas, para ajudar as
famílias dentro do prédio. Não sei o que me atingiu primeiro, se foram tiros
dos snipers ou a explosão de um morteiro. Acordei dentro de uma mesquita, havia
corpos por todos os lados. Tenho 20 ferimentos pelo corpo inteiro, não sei se
conseguirei andar de novo.” O relato é de Yussef, um morador local que me
ajudou na produção do filme. Ele foi ferido em um dos ataques, ocorrido em 4 de
fevereiro. Mais de 100 mortos e 400 feridos.

Pois foi ali, na cidade meio caipira
de Homs, que se organizou a maior resistência contra o regime. Com o governo
Assad impedindo a entrada de jornalistas internacionais, o que nos chega é a
crônica de um extermínio anunciado: 100, 200 mortos por dia, a cidade cercada e
com falta de medicamentos e suprimento básicos. Uma peça macabra que assistimos
no escuro. Independentemente do destino que aguarda a cidade de meu bisavô, ela
já não será mais motivo de piada.


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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural. Visa a integrar, estudar e promover as várias formas de expressão da cultura árabe, antigas e contemporâneas, e encorajar o reconhecimento de sua presença na sociedade brasileira. Está aberto à participação de todos os que acreditam ser premente assegurar o respeito às diferenças.

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CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

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🤝 Apoio Institucional:
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🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
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🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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