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ARTIGOS

Oriente Médio: conflito religioso ou político?

Ali brigam judeus e muçulmanos e os cristãos, em meio a isso tudo, acabam tomando partido, ora de um lado, ora de outro. Ledo engano. A questão central é, e sempre foi, política, por disputas de terra como veremos.

Os povos da região

Existem hoje no mundo, espalhados, 22 países árabes, já considerando a Palestina como País, ainda que não tenha um Estado nacional organizado. Nem todos esses países situam-se geograficamente falando na região denominada Oriente Médio, stricto sensu. Alguns ficam no Norte da África, conhecida como Magrheb. No entanto, existe um só povo árabe, composto por 350 milhões de pessoas. Falam uma só língua, tem uma só origem. Não é nosso objetivo aqui discutir sociologicamente a questão do conceito de povo, pois alguns poderão argumentar que os egípcios de hoje foram arabizados no século VIII e nada tem a ver com os antigos egípcios e mesmo que os libaneses árabes de hoje nada tem a ver com os antigos fenícios. O que importa é que toda essa imensa população possui uma origem comum, uma história comum, falam uma só língua, ainda que com variações (como ocorre no nosso Brasil). Formam um só povo e compõem-se de várias nações. Claro que os primeiros e mais antigos árabes, viveram na península arábica, hoje Arábia Saudita, Omã, Catar e outros estados menores. Dali expandiu-se.

Há também outros dois povos que vivem na região. O segundo maior deles, são os persas, cujo país hoje se chama Irã e que era a antiga Pérsia. Esse é um povo também milenar que, inclusive no passado mais remoto, constituiu império de grande importância regional. Mudou de nome no século XX, num processo de ocidentalização, apoiada fortemente pelos Estados Unidos. Por fim, também outro povo milenar, que habita a região, são os judeus. Os livros históricos registram a sua constituição de certo período para cá, por volta de 2,5 mil anos atrás. Antes disso, sua história é toda baseada em livros religiosos, conhecidos pelo mundo ocidental como Antigo Testamento e, para os judeus, como a Torá. Aqui não me cabe duvidar ou apoiar essas histórias, mas relatar fatos. Eles eram na antiguidade os hebreus, que teriam saído do Egito liderado por Moisés, que os guiou pela península arábica, chegando à península do Sinai, onde teria recebido os mandamentos diretamente de Deus, que, como sempre, prometia há muito tempo uma terra para esse povo sem terra.

Também aqui os registros da chegada dos hebreus na Palestina é sempre e tão somente apoiada pelos escritos bíblicos. Moisés morre antes de chegar à terra prometida pelo seu Deus (interessante que esse Deus promete uma terra que pertence a outro povo…). Quem ocupa a Palestina é Josué. Aos que se interessarem, podem ler no livro bíblico Josué, nos primeiros versículos, a descrição feita da tomada da Palestina. Está lá, com todas as provas: “nada ficou de pé. Tudo foi abatido a ferro da espada: mulheres, crianças, animais”. Ora, eu fico pensando com os meus botões: diz que Moisés é um libertador de seu povo. Mas do ponto de vista de quem? Claro, dos judeus, que o tirou do Egito e assentou-os, por Josué, em uma terra de outro povo. Mas para o povo local, palestinos, ele é um conquistador que tomou parte de suas terras. Ora, isso pode ter uma conotação religiosa, mas é dourar a pílula. Posso interpretar esse processo todo como um projeto colonial, conquistador, uma espécie de nacionalismo judaico. E é isso que faço. O projeto de conquista da Palestina, região estratégica, é nada mais nada menos do que um projeto de colonização.

Os tempos mais recentes

Ao falar sobre a atualidade, devemos nos basear em fatos, ainda que em um passado distante. O que tem de verdade é que, de fato, os judeus moraram na Palestina, mas por um determinado tempo e não a ocuparam totalmente. Eram as chamadas 12 tribos de Israel. A construção de “Israel” é controversa até mesmo entre os judeus. Parte dele, é bem verdade que minoria, diz que esse “Israel”, essa terra prometida não é no mundo terreno, físico, mas sim espiritual. Outra parte desse povo e de seus líderes, a maioria, é verdade, entende que Deus prometeu mesmo um lar, uma terra aqui no mundo real, nesta vida e não em outra.

Assim, por volta do ano 70 da Era Cristã, ainda sob o império romano, todos os judeus foram expulsos da Palestina, ao que se conveniou chamar de Diáspora Judaica. Os últimos que resistiram de armas em punho foram os judeus que habitavam o monte de Massada, mas todos foram mortos e os que não foram, se suicidaram. Um belo exemplo de resistência.

Todo mundo já deve ter ouvido falar de uma cidade, que existe até hoje, que se chama Jericó. É aquela, das muralhas que caíram ao som das trombetas. Ela tem sete mil anos e é provavelmente a cidade mais antiga do mundo com vida continuada. Há outras na região, antiqüíssimas. Outra verdade que deve ficar registrada é que os judeus que permaneceram na região viveram em paz e harmonia com os palestinos (filisteus), sem que conflitos houvesse.

Nos tempos mais recentes, no final do século 19, vai surgir um movimento político forte, que defendia abertamente que os judeus tivessem um lar nacional, uma terra onde pudessem viver em paz, com os seus, falar a sua língua, pois eles viveram espalhados pelo mundo, em muitos lugares, em guetos, como na Alemanha e na Polônia. Foram segregados. Sonhavam com a volta para a sua terra. Foi assim que, num Congresso Sionista Judaico, realizado em 1897 na Basiléia, Suíça, essas idéias tomaram corpo e passaram a ser implementadas. O grande líder dessa corrente de pensamento foi Theodor Herzl. Defendia ardorosamente o Lar Nacional Judaico. Chegou-se a discutir onde esse lar poderia ser instalado. A nossa Amazônia foi aventada, assim como a Argentina (que tem muitos judeus até hoje) e mesmo Uganda na África. Mas chegou-se a conclusão, por ampla maioria, que somente uma terra teria a força, com base na religião, de atrair um povo ou parte dele, que era a Palestina, onde os ancestrais dos atuais judeus de fato viveram por um tempo.

Ora, o que é essa proposta senão um projeto colonial? É o chamado nacionalismo judaico. E digo mais: uma parte dos primeiros colonos que emigraram para a Palestina, nas primeiras décadas do século 20 eram socialistas e sofriam influência marxista. Suas idéias de montar os Kibutzim, que são espécie de fazendas coletivas, tinham como base a coletivização de toda a produção. Tal projeto sensibilizou, inclusive, alguns líderes comunistas e revolucionários em determinada época.

Aqui entra o imperialismo inglês, forte no final do século 20 e início do 21, bem como o imperialismo americano. São diferentes na sua forma de impor a sua dominação. Enquanto os ingleses tem tradição colonial diretamente de ocupar terras e impor sua língua e cultura, os americanos pouco ocuparam terras de outros povos, apenas por períodos de tempo pequenos. Mas impõe a sua cultura de outras formas (não trataremos disso neste artigo).

A migração judaica foi intensa e incentivada pelas grandes potências que tinham todo o interesse em criar um enclave seu em meio a um vasto território habitados por árabes e, desde o começo do século XX, já confirmadas as grandes jazidas petrolíferas na região. Isso motiva o redesenho do mapa na região. Países foram artificialmente criados, como o Kuwait, atendendo única e exclusivamente aos interesses coloniais. Esse pequeno país sempre foi a 19ª província do Iraque, a sua saída para o Golfo pérsico-arábico. Mas teve arrancada as suas terras. Emirados, principados, sultanatos, foram criados e instalados em seu poder, amigos dos americanos ou dos ingleses.

Aos palestinos, que viviam sob a ocupação britânica, restou sempre a luta. Contra o colonizador inglês, contra o novo colonizador, que eram os nacionalistas judeus que buscavam suas terras. Algumas delas foram, é verdade, compradas em ouro, em moedas aceitas na região, em libra esterlina, a moeda do comércio internacional da época. Mas, a sua grande maioria, essas terras foram expropriadas, tomadas à força e seu legítimo dono foi expulso. Essa expulsão vai ficar mais explícita mesmo em 14 de maio de 1948, quando da proclamação por Ben Gurion, do Estado judaico, autorizado a ser criado pelas Nações Unidas em 29 de novembro do ano anterior. Estima-se que pelo menos dois milhões de palestinos foram expulsos de suas terras (hoje são quatro milhões que ainda vivem fora da Palestina e que lhes é negado o direito ao retorno, diferente da Lei do retorno, que garante, automaticamente a todo judeu vivendo em qualquer parte do mundo a sua volta à Palestina, hoje Israel).

Assim, não há que se falar em conflito religioso, como a mídia insiste. Mesmo no caso dos muçulmanos e cristãos. Estes também sempre conviveram em paz e harmonia na região. Salvo, em momentos em que o nacionalismo se exacerbava e os ânimos se acirravam, mas sempre por questões políticas. Foi o caso das Cruzadas, na Idade Média, iniciadas em 1096 por decisão da Igreja. Eles decidiram ocupar Jerusalém e tomá-la das mãos do “infiéis”. E fizeram uma guerra santa. Mas não foram todos os cristãos que apoiaram esse projeto colonial europeu. Os franciscanos nunca aceitaram isso e se colocaram ao lado dos palestinos e árabes.

O caso mais interessante é das duas correntes do islamismo, os xiitas e os sunitas. Nos dois países que hoje são focos de atenção de todos os estudiosos da cena internacional, o Líbano e o Iraque, eles adotam posturas completamente opostas, o que prova que a questão é política e não religiosa. Vejam o caso dos xiitas no Iraque. Fizeram um acordo tático com os americanos e aceitaram a ocupação, para derrubar Saddam, um sunita e formar o seu governo de maioria que são de fato da população. Assim, quem da combate encarniçado à ocupação são os sunitas. Mas tem também cristãos e xiitas na resistência, assim como ateus, comunistas e tantos outros. No Líbano, ocorre o contrário. Os xiitas combatem Israel, que invadiu o país em julho do ano passado e o primeiro Ministro, um sunita, Fouad Siniora, é amigo e é apoiado pelos Estados Unidos. O presidente do país, Emile Lahoud, xiita apóia a luta do povo, junto com o cristão maronita presidente do parlamento, Nabi Berry que também se soma aos guerrilheiros do Hezbolláh, uma espécie de frente de resistência.

Assim, meus caros leitores, não acreditem que o conflito é religioso. Podemos dizer que ele tem componentes religiosos, mas é essencialmente político, de luta pela terra, enfim, um projeto colonial, imperialista. Por isso estamos com os árabes e palestinos.

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Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

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Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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