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ENTREVISTAS

Existências e Resistências

O fotógrafo baiano Rogério Ferrari lançou recentemente em São Paulo um livro e uma exposição chamados “Curdos – uma nação esquecida”. A publicação é resultado da estada de dois meses na região, durante o inverno de 2002. “O que vi foi um povo com enorme senso de identidade nacional e cultural, mas que vem sofrendo forte repressão.”

O que o motivou a ir para a Palestina em 2001 e como você viabilizou esta viagem?
Decidi fazer alguma coisa diante daquilo que eu estava vendo quase que diariamente pela mídia. Fui com um poio mínimo de uma agência que patrocinou a passagem, sem muitas referências. Passei três meses lá, fotografando aquele cotidiano, convivendo com famílias palestinas e vendo que uma reportagem não seria suficiente para expressar aquela realidade. Foi quando surgiu a ideia de fazer um livro que chamei de “Palestina, a eloquência do sangue”, publicado no Brasil em 2004.

Foi fácil publicar o livro?
Eu voltei com este material em 2002 e procurei algumas editoras, mas não tive respostas positivas, pois muitos diziam que o trabalho era muito parcial. De fato há uma posição bem clara a favor dos palestinos como uma coisa necessária. Bom, resolvi fazer de forma independente e demorou muito a encontrar um apoio. Depois de 2 anos consegui imprimir o livro e lancei em 2004 junto com uma exposição fotográfica.

Foi depois disto que surgiu o projeto Existências e Resistências?
Sim, foi a partir desta ida que comecei a definir a ideia, então fotografei a Palestina e depois os curdos. Eu já tinha estado no México com os zapatistas, entre 96 e 98, e também havia fotografado, mais recentemente, atividades do MST. Assim, este projeto retrata povos e movimentos sociais que lutam por auto-determinação, por terra, por autonomia.

Como foi sua ida para a Turquia?
A viagem para a área do Curdistão foi resultado de alguma forma da viagem à palestina, pois estando lá, eu fiz uma entrevista com o Ahmed Yassin, fundador do Hamas, e consegui veicular esta entrevista na Carta Capital. Voltei ao Brasil e sugeri à revista um trabalho sobre o Iraque antes da invasão. Eles disseram que se eu conseguisse o visto, me ajudariam com a passagem. Eu fui, só que não pude entrar no Iraque porque meu itinerário foi via Síria e o fato de eu ter o carimbo de Israel no meu passaporte, impediu que os sírios me deixassem passar. Fui colocado de volta no avião de volta para a Europa, de onde eu tinha vindo. Em Paris, tentei resolver o problema de forma a não ter que voltar para o Brasil sem o trabalho feito. Fiz então contato com os refugiados curdos, apresentei minha ideia e a partir disto fui para o Curdistão turco.

Como foi o trabalho que você desenvolveu lá?
Fiquei na cidade de Dyiarbakir,capital dos curdos na Turquia. Passei dois meses lá e foi um trabalho análogo ao que fiz na Palestina. A ideia foi documentar a realidade dos curdos. São imagens com as palavras daqueles que estão ali, de refugiados, famílias de guerrilheiros, de prisioneiros, mortos. Fotos do cotidiano. Uma grande parte deles nestas cidades são refugiados porque tiveram suas casas, vilas e cidades destruídas pelo exercito turco, umas vez que eram acusados de serem bases de apoio do PKK, que é a organização que faz a luta armada de resistência à ocupação no Curdistão.

E como é a situação dos curdos?
Na cidade não há uma situação de confronto aberto, mas uma situação de estado policial. O exército turco exerce um controle e uma vigilância permanentes sobre os curdos, que estão impedidos de falar a própria língua, de se manifestar a partir do seu interesse de autonomia. É uma situação não de conflito aberto mas de dificuldade por conta desta repressão política.

E a situação social?
A situação social é equivalente ao que é um país subdesenvolvido, há uma sociedade dividida em classes, algumas pessoas com uma condição melhor e outras numa situação comum ao que é da população da maioria dos países com este abismo socioeconômico. Mas claro que os curdos sempre estão em desvantagem com relação aos turcos, não só em direitos civis, políticos, mas também na hora de conseguir emprego.

Quais são as principais características culturais do povo curdo?
Eu vi um povo muito hospitaleiro e amigável, que tem uma enorme consideração pelo outro. Há uma união das famílias, um senso de amizade e de comunidade muito arraigado, algo parecido com o que vi entre os palestinos. Uma referência cultural diferente da nossa, tanto no aspecto individual, em relação a alguns parâmetros de comportamento como respeito, certo e errado, ainda que isto pareça um pouco conservador. Um senso de povo e de identidade cultural e nacional., por meio desta decisão de luta e resistência.

E esta cultura está sendo reprimida?
Há um processo de aculturação pelos turcos ao qual eles resistem. Nas escolas os curdos têm que aprender turco, têm que reverenciar os símbolos nacionais turcos. As novas gerações por exemplo estão sendo educadas em turco e se a família não tiver a preocupação em manter a identidade nacional, isto se perde com o tempo.

Quais são os anseios políticos atuais dos curdos?
Eles já não estão com a mesma bandeira de 10 anos trás, no auge da luta armada, que era uma propostas de separação da Turquia. Hoje eles pleiteiam a ideia de uma região autônoma, como existe na Espanha. O que há lá é uma negação do outro por parte da Turquia que quer constituir a grande pátria turca por meio da anexação de territórios.

Como você conseguiu viabilizar a publicação do livro “Curdos – uma nação esquecida”?
Eu contei com um apoio mínimo para uma parte da impressão e a outra parte eu paguei por meio do lançamento e venda de outros livros. Além do lançamento do livro em São Paulo, no dia 30 de setembro, abri, no Coletivo Galeria, uma exposição que traz 15 fotos em preto e branco com 50 X 70 cm. A exibição segue até 30 de outubro.

Quais são seus próximos planos?
Ainda dentro do tema Existências e Resistências, registrei, no ano passado, o povo do Saara Ocidental que teve seu território invadido pelo Marrocos, na guerra de 1973. Parte deste povo vive sob a ocupação e uma repressão intensa, outra parte vive em campos de refugiados no meio do Deserto do Saara. Este foi meu trabalho mais recente que também será publicado em livro em novembro, por uma editora francesa.

Como foi esta viagem?
Fui em abril aos campos de refugiados no território argelino, onde há quatro deles há quase 40 anos. Eles saíram de suas cidade no momento em que o Marrocos começou a atacar. Assim, estive primeiro nos campos de refugiados e depois, em outubro, nos territórios ocupados. Foi um dos trabalhos mais difíceis porque, ao contrário da Palestina, a presença de jornalistas está banida. Eu fui seguido pela polícia de forma ostensiva e não pude fotografar nas ruas, só as pessoas dentro das casas.

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