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Você está em:Home»ENTREVISTAS»“Eu ainda acredito que o Líbano seja culturalmente ‘esquizofrênico’”
ENTREVISTAS

“Eu ainda acredito que o Líbano seja culturalmente ‘esquizofrênico’”

No dia 13, próxima terça, o Icarabe e o Cine Santander de Porto Alegre oferecem a mostra “Mundo Árabe”. Entre os destaques, o filme “Beirute Ocidental”, do libanês Ziad Doueiri. Leia a entrevista do diretor ao Icarabe feita por email, na qual ele fala sobre a produção de “Beirute…”, a sociedade libanesa e sua visão da atual situação do país.

Icarabe: Você acredita que haja alguma característica – no conteúdo ou na forma – que seja comum a todos os diretores árabes, mesmo que sejam de diferentes países, como Líbano e Egito? Ou cada país tem uma forma muito própria de fazer filmes?
Ziad Doueiri: Cada país tem, de alguma forma, suas próprias vozes, seus próprios métodos, mas ainda assim, há pontos em comum já que esses países dividem a mesma história, as mesmas referencias políticas, a mesma religião e, especialmente, a mesma herança. Os problemas encontrados no Líbano são similares aos que alguém possa encontrar na Argélia, por exemplo. E, claro, de muitas formas, a questão palestina colocou junto todos os países árabes.

Icarabe: Em “Beirute Ocidental”, há uma tentativa de revelar os dramas da guerra civil libanesa, mas através dos olhos de crianças. Por que fez essa escolha?
Doueiri: A Guerra civil começou quando eu tinha 12 anos, e saí para os Estados Unidos quando tinha 20 anos sem retornar por 14 anos. Fiz essa escolha simplesmente porque lembrava dessa parte de minha infância e da minha adolescência durante a guerra.

Icarabe: No começo do filme, Tarek brinca e ironiza com sua professora e com a educação francesa que recebe. Aqui, o assunto é o colonialismo. Em outro momento, quando o pai está se barbeando, o menino faz uma brincadeira sobre ser um árabe: “Sou fenício, não um árabe”, ele diz. Aqui, os conflitos internos da sociedade libanesa. Um filme sobre o Líbano deve passar por esses assuntos? A identidade libanesa teria nesses dois aspectos suas questões centrais?
Doueiri: O núcleo da sociedade libanesa é extremamente complexo; seria impossível resumi-la em poucas palavras. O Líbano tem aspectos específicos de si comparado a outros países árabes; ali há 17 religiões, e cada uma delas está representada de forma única e delicada. O Líbano tem sido influenciado pelas culturas francesa, americana e árabe. É um amálgama de todas essas, o ‘by-product’ de uma civilização ocidental-oriental, um ‘cross-world’ entre as duas. Algumas vezes essas diversidade é uma benção, outras vezes é um inferno. Eu ainda acredito que o Líbano seja culturalmente “esquizofrênico”. Ele quer ser libanês, mas ao mesmo tempo ele tem aspirações a ser um pouco de tudo que o cerca – francês, ocidental, árabe, muçulmano, cristão, persa … Talvez um dia, nós cheguemos a um entendimento de que nós possamos ser tudo isso sem ter que matar para isso. Talvez apenas aceitar o pluralismo cultural. Ou, talvez eu seja inocente, talvez nossas diferenças jamais possam ser conciliadas.

Icarabe: Qual sua experiência da guerra civil?
Doueiri: A experiência é muito parecida com o que é visto no filme. Como adolescente, queria viver como se nada estivesse acontecendo. Quer dizer que eu era ‘insouciant’, apenas estava preocupado em me divertir, ouvir música e, especialmente, me apaixonar. Não me recordo de ser dramático, especialmente no início da guerra. Para mim, era um dia no abrigo e outro na sala de cinema. Foi apenas depois da invasão israelense que eu comecei a tornar-me consciente da tragédia; e de minha própria vulnerabilidade. E, também, estava ficando mais velho.

Icarabe: Há partes documentais no filme, com trechos de eventos reais. Qual sua idéia?
Doueiri: Um estilo visual. As imagens de documentário foram inseridas porque eu queria ‘sum up’ a vida dos personagens, mostrar onde eles estavam neste conflito. Afinal, o fundo da história foi a guerra.

Icarabe: Como você enxerga para situações recentes no Líbano? Se pudesse fazer um novo filme ou pelo menos imaginar seus personagens em novas situações, onde eles estariam?
Doueiri: Eu nunca quis escolher um lado no conflito. Em “Beirute Ocidental”, tentei estar no meio para mostrar a guerra de uma perspectiva dos mais novos. Hoje, se tivesse que escrever sobre eventos atuais, definitivamente escolheria um lado, e este seria o de oposição ao Hezbollah. Em 2000, quando o Hezbollah forçou os israelenses a deixar o Líbano, deixei os Estados Unidos apenas para ver a retirada. Para mim, o Hezbollah representava um profundo orgulho, uma verdadeira vitória que nunca foi conquistada em qualquer país árabe desde 1948. O Hezbollah era para mim um motivo de profundo orgulho. Mas, agora, eles defendem a Síria e aliar-se ao Irã vai contra tudo que eu acredito, que é no secularismo, separação de Estado e religião, contra a imposição do hijab, e especialmente defendendo uma ditadura contra a Síria. A última guerra no Líbano fez a mim, e muitos outros, perder a ilusão de muitas formas neste país. Eu acho que, moralmente, o Hezbollah perdeu.

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural.

🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.

@ufsoficial 
@ufs_itabaiana
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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