Amrik vira mostra permanente no Marrocos
A Amrik, exposição com fotografias sobre a presença árabe na América do Sul, passou a ser permanente desde a semana passada, no Marrocos. A mostra ficará em Rabat, no Instituto de Estudos Hispano-Lusos (IEHL), para o qual foi doada. Ela foi criada como atividade cultural da primeira Cúpula América do Sul-Países Árabes (ASPA), que ocorreu em 2005, em Brasília. Depois da cúpula, a mostra esteve em grandes cidades da América do Sul e mundo árabe. O Marrocos foi o último país pelo qual a exposição passou e por isso foi feita a doação. As informações são do embaixador do Brasil em Rabat, Virgílio Moretzsohn de Andrade.
O IEHL é ligado ao Ministério da Cultura do país árabe e se debruça a promover a cultura e pesquisas sobre os países cuja população fala espanhol e português. Andrade acredita que, como permanente, a exposição deve atrair pessoas que se interessam pelo tema – influência árabe na América do Sul – e árabes interessados na América do Sul e Latina. O Marrocos, lembra o embaixador do Brasil em Rabat, teve participação ativa na organização da ASPA. Depois de 2005 já ocorreu outra cúpula, em 2009, em Doha, no Catar.
Na inauguração da mostra permanente, o professor Nezar Messari, da área de Relações Internacionais, falou sobre os laços entre países árabes e países sul-americanos. Messari é marroquino, mas viveu por muitos anos no Brasil e trabalhou na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro. Recentemente ele voltou ao Marrocos, também para ser professor universitário. Antes de se tornar permanente no IEHL, a exposição Amrik esteve em uma galeria do Marrocos como parte do projeto itinerante.
"Amrik" é a maneira como os imigrantes árabes chamavam a América assim que desembarcaram na região. Em função do forte sotaque, eles não conseguiam pronunciar o nome da região com perfeição. Parte das imagens da mostra é arquivo histórico ou profissional dos fotógrafos e parte foi feita especialmente para o projeto nos diversos países da América do Sul. Espanha, Estados Unidos e Suíça também receberam a exposição.
O IEHL é ligado ao Ministério da Cultura do país árabe e se debruça a promover a cultura e pesquisas sobre os países cuja população fala espanhol e português. Andrade acredita que, como permanente, a exposição deve atrair pessoas que se interessam pelo tema – influência árabe na América do Sul – e árabes interessados na América do Sul e Latina. O Marrocos, lembra o embaixador do Brasil em Rabat, teve participação ativa na organização da ASPA. Depois de 2005 já ocorreu outra cúpula, em 2009, em Doha, no Catar.
Na inauguração da mostra permanente, o professor Nezar Messari, da área de Relações Internacionais, falou sobre os laços entre países árabes e países sul-americanos. Messari é marroquino, mas viveu por muitos anos no Brasil e trabalhou na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro. Recentemente ele voltou ao Marrocos, também para ser professor universitário. Antes de se tornar permanente no IEHL, a exposição Amrik esteve em uma galeria do Marrocos como parte do projeto itinerante.
"Amrik" é a maneira como os imigrantes árabes chamavam a América assim que desembarcaram na região. Em função do forte sotaque, eles não conseguiam pronunciar o nome da região com perfeição. Parte das imagens da mostra é arquivo histórico ou profissional dos fotógrafos e parte foi feita especialmente para o projeto nos diversos países da América do Sul. Espanha, Estados Unidos e Suíça também receberam a exposição.