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Você está em:Home»Artigo»Posicionamento ICArabe: A Questão da Palestina e a crise moral da indiferença
Artigo

Posicionamento ICArabe: A Questão da Palestina e a crise moral da indiferença

Por Natalia Calfat, João Baptista Vargens, Soraya Smaili e Murched Taha

“Onde vocês estavam que deixaram isto acontecer?” Esta talvez seja uma das perguntas que as gerações futuras farão aos seus pais quando conhecerem a história do tempo presente e das investidas israelenses contra Gaza e contra o Líbano. Ao que os pais, encabulados, responderão: “o ‘conflito’ israelo-palestino é complicado demais” ou, ainda, se abrigarão sob uma estória de disputa que sempre existiu – mas que em verdade foi produzida apenas no século XX. A insustentabilidade da guerra presente nos oferece uma oportunidade urgente – talvez já vencida – de balanço sobre o que a civilização humana se dispõe a permitir que seja feito em seu nome – e por quê o autoriza.

As guerras recentes estão inseridas em disputas de natureza estrutural. Disto decorre a impossibilidade da garantia da paz no Oriente Médio sem uma solução permanente para a Questão da Palestina, endereçando as causas fundantes da violência política dela resultante. A convivência pacífica somente poderá ser resgatada na medida em que sua autodeterminação seja garantida, assim como seu direito a um Estado livre, autônomo, democrático, inclusivo e soberano, assegurando o direito de retorno, memória, reparação e de reforma institucional equitativa.

Com dezenas de milhares de vidas ceifadas, o esforço de reconstrução – material e institucional – somente poderá ser empreendido com um cessar-fogo negociado e imediato. A proteção de civis, suas instalações e direitos deve ser garantida sem restrições ou condicionantes. O mesmo vale para o respeito às leis humanitárias e ao direito internacional. Para tanto, se faz imperativa a suspensão imediata da venda de armas, seus componentes e munições – inclusive brasileiras – ao governo israelense.

Completado um ano da guerra, somam-se dolos contra a humanidade e crimes de guerra denunciados por agências internacionais, em franca violação às Convenções de Genebra e ao direito internacional humanitário consuetudinário. Eles incluem o uso de força desproporcional contra civis e infraestrutura civil, ausência de distinção e/ou dano intencional aos chamados indivíduos protegidos, transferência populacional forçada, restrição à entrada de alimentos, remédios, eletricidade e água, resultando em emprego de punição coletiva, e o uso ilegal de munições incendiárias de implementação restrita a zonas não civis. Por fim, a não salvaguarda e preservação do patrimônio, propriedades e instituições culturais violam a Convenção de Haia para a Proteção de Propriedade Cultural.

A permissão gratuita da morte indiscriminada nos coloca defronte à crise moral moderna e de valores humanos fundamentais. Pois se a própria sociedade internacional construiu, coletiva e democraticamente, os instrumentos multilaterais do direito internacional e suas convenções sob a égide da garantia dos direitos fundamentais dos homens e dos cidadãos, sua apatia quando estes mesmos direitos estão sendo francamente violados postula, no mínimo, um colapso institucional, moral e valorativo.

É urgente que a humanidade, representada pelos diferentes países e seus governantes, passem a agir como se as gerações futuras estivessem aqui, como se estivessem observando atentos tudo o que herdarão. O futuro é agora.

Que esta crise convide a comunidade internacional a abandonar o excepcionalismo reservado à Israel, renunciando a qualquer tipo de seletividade ao empenhar-se em garantir equidade quanto ao direito à vida, à liberdade e à humanidade. Talvez então possamos dizer aos nossos filhos, não encabulados ou cabisbaixos, mas orgulhosos, que tivemos a coragem – ainda que tardia – de estar do lado certo da história. Resta-nos questionar se ainda haverá tempo suficiente para tanto.

 —————————

Natalia Calfat (Doutora em Ciência Política e presidente do Instituto da Cultura Árabe); João Baptista Vargens (Professor Titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro e ex-vice-presidente do ICArabe); Soraya Smaili (Professora Titular da Universidade Federal de São Paulo e coordenadora do Centro de Estudos Sociedade, Universidade e Ciência) e Murched Taha (Professor Livre-Docente da Universidade Federal de São Paulo e ex-presidente do Instituto da Cultura Árabe).

 

 

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🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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