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Você está em:Home»ARTIGOS»A viagem de Abd al Rahman
ARTIGOS

A viagem de Abd al Rahman

CONTAM QUE…

Meados do século VIII. Contam que Damasco era uma cidade espaçosa, tranquila e cosmopolita. Antes araméia, grega, romana e recentemente cristã, foi violentamente invadida por tropas da dinastia abássida. Uma lança incandescente, atirada ao céu na direção do poente, guiou a fuga de um príncipe. Abalado com o massacre de sua família, o jovem de aproximadamente 20 anos, teve prontidão para correr, se atirar no rio Eufrates com o irmão mais novo e nadar como um titã. O irmão teve medo, se estremeceu com a correnteza e voltou pra se entregar. O príncipe seguiu à braçadas e alcançando a margem oposta, olhou pra trás e viu o irmão ser executado. Os umayyads ou omíadas, dominaram aquela região da Síria desde que seus antepassados levaram a palavra do islã, do deserto da Arábia para o Crescente Fértil. Abd al Rahman foi o único sobrevivente da família exterminada pelos abássidas, dinastia que acreditava ser descendente do Profeta através de seu tio Abbas. Com o fim da dinastia omíada de Damasco, os abássidas transferiram a capital do califado do oriente para Badgá, longe do Mediterâneo.

A caminho das fronteiras remotas do islã, o jovem príncipe não foi o último, mas o primeiro de uma nova linhagem, a do ocidente. A mãe de Abd al Rahman era de uma tribo berbere das cercanias do Marrocos, e em sua fuga, seguiu esse fio, o da origem materna. Por cinco anos no Magreb, o “ocidente distante”, percebeu que seus parentes haviam se dispersado, entre nômades convertidos, metidos em sublevações e conquistas. Os sírios cruzaram o estreito de Gibraltar tempos antes, fugindo de uma revolta berbere. Abd al Rahman fez o mesmo caminho e encontrou um assentamento islâmico em expansão, próximo ao grande rio: Wadi al-Kabir ou Guadalquevir. O centro desse território era uma cidade antiga, antes governada por romanos, depois por visigodos e então por sírios, a futura capital do califado, “Qurtuba” de Seneca, Averrois, Ibn Hazm, a Cordoba de Manolete e Gongora.

A chegada de Abd al Rahman causou perturbação. O aparecimento do jovem omíada tido como morto, provocou reações desencontradas após sua entrada em Cordoba em maio de 756. Disposto a plantar ali uma base sólida do islã no ocidente, enfrentou contendas com cristãos, francos e com berberes e árabes, havia tanto aliados quanto adversários. Entre diplomacia e força, tentou se impor frente à resistência de Saragoça, mas durante o domínio omíada sempre houve tensão no vale do Ebro. Contam que a “Canção de Rolando” foi inspirada no episódio, controverso e lendário, sobre a passagem de Carlos Magno pela região: em 778, veio atraído por uma possibilidade de acordo. Ao voltar de mãos vazias, em Roncevalles, encosta dos Pireneus, o imperador franco foi atacado por bascos, aguerridos e ciosos de seu território. Outros apontam os “mouros” como agressores do imperador. Qual seria a melhor história?

Os agentes do califa de Bagdá, al-Mansur, representavam grande ameaça. Entre as tentativas para estender ao al Andaluz os domínios do califado abássida, al-Mansur enviou, não uma tropa, mas um estandarte emblemático, como se fosse o emir do al Andaluz. No território de Beja, hoje sul de Portugal, o comandante rebelde al’Ala, defendia o estandarte estimulado por revoltas locais e pelos abássidas. Abd al Rahman partiu de Cordoba rumo à batalha, e assim nos conta o cronista Ibn Idhari sobre os feitos de 763:

“Fortificou-se ali com os seus mawali, com os seus fiéis apoiantes thiqat e com o resto dos homens de al-‘Ala, desencadeou uma investida de perto. Depois de ter sitiado a cidade por muitos dias e o cerco se prolongar, o exército deal-‘ Ala começou a ficar agitado. Abd al Rahman sabia que estavam impacientes e pensavam nos arreios e nas celas e mandou que se ascendesse uma fogueira e ordenou aos seus companheiros que queimassem as bainhas das espada se disse-lhes: ‘Vinde comigo contra esta multidão, decididos a nunca regressar!’ Eram em numero de 700, homens corajosos e heróis famosos.Então empunharam as espadas, buscando o inimigo. A batalha durou até Deus fazer a sua obra maravilhosa e o exército e os companheiros de al-‘Ala vacilarem e fugirem, e o seu destino transformou-se num aviso para os povos do mundo. al-‘Ala contou-se entre os primeiros a serem mortos”.

Contam que a cabeça do rebelde foi salgada, levada por um comerciante e deixada com um bilhete no mercado de Qayrawan, um posto avançado dos abássidas na Tunísia. Outros dizem que foi levada à Medina e posta na entrada da tenda do califa…Ao saber da notícia, al Mansur teria dito: “Graças a Deus, que colocou omar entre mim e este demônio!” Teria sido assim? Um cronista abássida contaria outra história? O que sabemos é que esse desfecho foi um sinal pra Bagdá, a circular “Cidade da Paz”, que não mais interferiu. Este e outros feitos dos descendentes de Abd al Rahman I, pontuaram o al Andaluz com a singular marca dos omíadas.

Abd al Rahman I seguiu a lança incandescente e foi acolhido pelo poente. Ao chegar na península ibérica, o território estava tomado por muçulmanos até Narbonne, mas foi ele quem fundou o califado de Cordoba, e cultivou a forma de vida que tanto caracterizou sua linhagem: a abertura frente ao encontro com o desconhecido, a assimilação de legados dos antigos povos presentes na região. Quanto mais se estendia seu domínio, mais se misturavam as culturas. A integração das comunidades veio através de casamentos entre grupos étnicos-religiosos diferentes, conversões ao islamismo, troca de conhecimentos. Já velho, o primeiro califa iniciou a construção da Grande Mesquita de Cordoba, cujo desenho de arcos e colunas tem influência romana. O governo do único sobrevivente de uma dinastia que saiu dos desertos da Arábia, implantou um assentamento próspero com sua versão do islã, uma cultura que se sente à vontade para dialogar com outras. A identidade al andaluza foi forjada com essa distinção.

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural. Visa a integrar, estudar e promover as várias formas de expressão da cultura árabe, antigas e contemporâneas, e encorajar o reconhecimento de sua presença na sociedade brasileira. Está aberto à participação de todos os que acreditam ser premente assegurar o respeito às diferenças.

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Hoje começa a 20ª Mostra Mundo Árabe de Cinema Hoje começa a 20ª Mostra Mundo Árabe de Cinema no CCBB-SP!

📽️ Para abrir a programação deste sábado (16 de agosto):
➡️ 15h – Linha de frente
➡️ 17h – Formas de seres humanos normais

📍 A mostra segue em cartaz no CCBB-SP até 7 de setembro, com produções inéditas que revelam diferentes olhares do cinema árabe contemporâneo.

Confira a programação: www.mundoarabe2025.icarabe.org

@mostramundoarabedecinema 
@ccbbsp 
@camaraarabebrasileira 
@institutodosonooficial 
@casa_arabe 
@cinefertil 
@editoratabla
@catedraedwardsaid
🎞20ª Mostra Mundo Árabe de Cinema!

 Neste sábado, 16 de agosto, no CineSesc:

⏱️Às 17h30 – Exibição do inédito “Os Construtores de Alhambra”, seguida de debate com a diretora  Isabel Fernández e os convidados Daniel Gallego Arcas (Instituto Cervantes) e Natalia Calfat (presidente do ICArabe).

⏱️ Às 20h30 – Filme “Arzé”, um retrato marcante do cotidiano no Líbano.

🎞️ A Mostra segue em cartaz no CineSesc até 19 de agosto.

Confira a programação: www.mundoarabe2025.icarabe.org

@mostramundoarabedecinema 
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@casa_arabe 
@cinefertil 
@editoratabla
@catedraedwardsaid
Hoje, às 17h30: Debate com Isabel Fernández, dir Hoje, às 17h30: Debate com Isabel Fernández, diretora do filme "Os Construtores de Alhambra", no CineSesc, e presença de Natália Calfat, presidente do ICArabe.

Mostra em cartaz no Cinesesc, de 13 a 19 de agosto, e no CCBB SP, de 16 de agosto a 7 de setembro. Confira a programação completa em 
www.mundoarabe2025.icarabe.org

@mostramundoarabedecinema 
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@cinefertil 
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@catedraedwardsaid
🎞 Neste sábado, 16 de agosto, às 17h30, o Cin 🎞 Neste sábado, 16 de agosto, às 17h30, o CineSesc recebe a exibição inédita de Os Construtores de Alhambra na 20ª Mostra Mundo Árabe de Cinema.

🎬 Após o filme, debate com a diretora Isabel Fernández e os convidados Daniel Gallego Arcas (Instituto Cervantes) e Natalia Calfat (presidente do ICArabe).

📜 Uma viagem ao universo poético e arquitetônico do Andalus, revelando a parceria entre o sultão Yūsuf I e o poeta Ibn al-Khatib na criação da Alhambra.

📍 CineSesc – São Paulo
🎟 Parte da programação especial que celebra 20 anos da Mostra.

https://mundoarabe2025.icarabe.org/

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🎬 Hoje no CineSesc – 20ª Mostra Mundo Árabe 🎬 Hoje no CineSesc – 20ª Mostra Mundo Árabe de Cinema

🗓 15 de agosto (sexta-feira)
⏰ 20h
🎞 "A quem eu pertenço"

Quando seu filho retorna da Síria com uma esposa grávida e muda, Aïcha se vê diante de forças que abalam sua fé, sua maternidade e sua percepção da realidade.
Um drama intenso e hipnótico sobre o sagrado e o perturbador.

📍 CineSesc – Mostra em cartaz até 19 de agosto

Conheça a programação completa Confira a programação completa: https://mundoarabe2025.icarabe.org

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📚 Curso “A Questão Palestina – Oriente Mé 📚 Curso “A Questão Palestina – Oriente Médio Contemporâneo”

Ainda dá tempo de participar das duas últimas aulas do curso promovido pelo Instituto da Cultura Árabe em parceria com a Blooks Livraria, no Rio de Janeiro:
📅 18 e 25 de agosto

✉️📲 Mais informações: secretaria@icarabe.org | WhatsApp (11) 98960-3610

🔗 Saiba mais acessando o link na bio ou nos stories.

https://www.icarabe.org/index.php/curso-icarabe/curso-do-icarabe-abordara-questao-palestina-em-agosto-no-rio-de-janeiro
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