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Você está em:Home»ARTIGOS»Civilização ou Barbárie?
ARTIGOS

Civilização ou Barbárie?

A hegemonia ocidental trouxe consigo uma história reescrita. Quem ganha não somente leva o botim, mas também o direito de reinterpretar o mundo a partir da sua vitória. O poder é o poder das armas e do dinheiro, mas também o poder da palavra. Conforme Walter Benjamin, nessas condições, nem o passado está seguro, ele é abalado permanentemente pela ótica dos novos vencedores.

A ascensão européia como pólo dominador no mundo impôs a dicotomia civilização ou barbárie para tratar de justificar seu poder e a colonização da periferia do sistema. Apropriando-se do termo civilização e desqualificando as civilizações mais antigas do mundo, tachando-as de bárbaras , as potências coloniais procuraram legitimar sua dominação e justificar os maiores massacres da história da humanidade cometidos em nome dessa categoria apropriada pelos colonizadores.

Foi em nome desse projeto civilizatório que foram dizimadas as populações indígenas das Américas. Foi sob esse nome que se deu o tráfico de escravos. Juntos, esses massacres representam a pior matança da história da humanidade. E foram elas que marcaram a chegada do capitalismo ao nosso continente.

Mas se tomamos episódios mais recentes, que marcaram o século passado, as duas guerras mundiais, conflitos inter-imperialistas, produziram a maior quantidade de mortos que o século conheceu, resultado das disputas entre as potências imperialistas para redividir o mundo entre elas, incluídos os regimes fascista, nazista, franquista e salazarista.

Em nome de que civilização pode falar o ocidente capitalista? Com que direito tratam de desqualificar as outras civilizações como bárbaras?

De qualquer forma, em sua versão eurocêntrica e, agora, do “american way of life”, tornaram hegemônico esse discurso da civilização contra a barbárie . Edward Said já desmistificou esse enfoque, ao denunciar o “orientalismo” como simplesmente “o outro”, o universo que não é o ocidental dominante.

Resta agora destacar o caráter racista dessa visão de mundo. Um filósofo midiático – na era da mídia, esta projeta falsos filósofos -, Alain Finkelkraut já pregou que “o anti-racismo será o anti-comunismo do século XXI”. Isto é, o inimigo da civilização ocidental é o anti-racismo. É uma afirmação audaz, mas honesta. Porque a hegemonia cultural da civilização ocidental se construiu na base da “superioridade racial” dos brancos.

Nenhum instrumento foi tão importante para essa hegemonia do que Hollywood. E os arquétipos de Hollywood têm um profundo caráter racista. Os filmes de “cow-boy” ou de “far-west” apresentavam os indígenas, massacrados pelos colonizadores, como “bandidos”, enquanto John Wayne e seus colegas, como “mocinhos”. Por sua vez, os filmes de guerra dos Estados Unidos são sempre contra outras raças – asiáticos (japoneses, coreanos), africanos, árabes. Pouparam sempre o país que promoveu a maior “limpeza étnica” da história da humanidade – os alemães, contra os judeus, os ciganos, os socialistas e comunistas. O único filme de peso que atacou frontalmente o nazismo – “O grande ditador” -, feito por Chaplin, causou tanto mal-estar, que seu diretor teve que abandonar os Estados Unidos antes mesmo da estréia do filme.

Sabe-se como o cinema reescreve a história e deixa profundas marcas no imaginário das pessoas. Hollywood inaugurou uma série de filmes que tentavam reescrever a história da guerra do Vietnã, com os soldados dos Estados Unidos torturados pelos vietnamitas. Mais recentemente, um filme de guerra estadunidense fez as tropas desse país protagonizarem uma batalha que na verdade foi protagonizada pelos britânicos.

Muito pior é a consolidação dos africanos, asiáticos, árabes como “bárbaros”. Eu diria mais do que isso – é um crime, quase uma incitação à discriminação e à violência, quando não ao extermínio. Uma “civilização” que discrimina dessa forma – que tem na sua conta o extermínio dos povos indígenas nas Américas, o crime tão brutal de trazer à força milhões de negros, arrancados do seu mundo, para trabalhar como escravos a fim de produzir riquezas para os colonizadores brancos, e o holocausto, que previa friamente a extinção de uma raça, com aproveitamento industrial de todos os que se pudesse “aproveitar economicamente” de seus cadáveres – pode ser chamada de “civilizada”? Pode considerar aos “outros” como “bárbaros”?

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🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

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CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
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👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
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@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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