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Você está em:Home»ARTIGOS»Da grande Ísis à Maria Madalena
ARTIGOS

Da grande Ísis à Maria Madalena

Dentre os homens e mulheres, existem os que vêem a suprema realidade como feminina; para outros esta é predominantemente masculina, divergindo a maneira pela qual experimentam o sagrado.

Nas altas esferas, o gênero não conta, mas no plano da existência física, regida pela polaridade, esta sutil divisão colore o modo pelo qual se concebe o divino. Além de todo dualismo, Jesus se refere a tal poder como Ab-Oum, Deus Pai-Mãe, idêntico ao Yab-Yum que, no Tibete, designa a união extática de um Buda e sua Shakti.
Desde os primórdios, os arquétipos da psique, fluindo do ser universal, têm ativado as mesmas pulsões fundamentais. O que afinal Ísis representa? Designada pelo trono, hieróglifo da grande energia cósmica assentada na Terra, não é uma entidade qualquer, mas a máxima personificação pela qual o divino feminino se configura na mente dos povos antigos. Deusa de dez mil nomes, identificada à geração da luz, mãe universal, – AMA, –  Ísis, Mari ou Merit perpetua-se nas ladainhas de Nossa Senhora, cujos títulos e epítetos conservam-se idênticos.

Traduz-se na essência última do universo, (o eu sou o que sou), inferida na inscrição lapidar: “Eu sou tudo o que é, tudo o que foi e tudo o que sempre será!” Mãe de Hórus, antecede as estátuas da Virgem com o menino. Liberta MU-ÍSIS, – Moisés, – a criança interna nascida das águas. Regina Coeli é rainha dos céus, da Terra, mares, rios e cavernas; divina médica, doa a vida e protege na morte; igualmente é Logos e Eros, ensina o plantio, as artes, a cultura. Guardiã do visível e invisível, imanente e transcendente, como Tara e Maria, conduz o barco da salvação.

Os lamentos de Ísis e Néftis por Osíris – duas em uma – prefiguram o luto das santas mulheres na paixão de Cristo, o jejum da Quaresma e do Ramadã. Ecoam em Marta e Maria chorando por Lázaro, na dor de Ishtar por Tamuz, e de Afrodite por Adônis; renascem no pranto da Pietá pelo Cristo morto, na Madalena compassiva e arrependida , todas Miriam, mar salgado, a alma que clama libertar-se da matéria. Se Ísis, Ist, Uaset é a Mater Dolorosa, Dolores, também é Maria consoladora, misericordiosa, e a intercessora Kuan Yin: aquela que ouve os prantos do mundo.

Seu é o xale negro do destino. O xador, as mantilhas hispânicas, os lenços ciganos e franjas do fado são suas lembranças, seus sinais perdidos, fragmentos de Osíris que ela há de reunir e curar. E pelo sopro vital de Suas asas o grande Osíris renasce. Todas as deusas e deuses fundem-se nela – diz a Lúcio nas Metamorfoses de Apuleio, quando transformado em burro por suas cegas paixões recobra a natureza original provando suas rosas: as pétalas da Virgem, de L-ISI-EUX e de todos os rosários. 

Em Paris, Par-Ísis, Templo de Ísis, Notre-Dame edifica-se sobre seu santuário. A pedra negra da Kaaba em Meca advém do culto à El UZZA. Mais distante ainda, no Japão, ISE é seu templo sagrado, seu bosque sagrado, o pulso vital da Terra. E é IESUS – Jesus – o Profeta ISSA, quem torna públicas suas palavras nos mistérios egípcios: Eu sou a ressurreição e a vida! Aquele que acredita em mim não morrerá jamais. Vinde a mim os que estais cansados e eu vos aliviarei.

Na Judéia, surge como Madalena – a presença ativa de Deus (Shekinah) ou noiva do Cristo – mas não pode ser reconhecida, vista, compreendida! Apreciada, entretanto, nos Evangelhos, como a única testemunha ocular da ressurreição do Messias, é a portadora do vaso que lhe unge os pés e a cabeça. Sua ânfora – o Graal – contém a graça, o amrita, a cura. Nos textos apócrifos, é a Apóstola suprema, a companheira do Cristo, quem melhor entende e explica o Mestre, a discípula amada que ele promete tornar o perfeito Anthropos, o ser total capaz de integrar a plenitude do feminino e masculino.

Epicentro de peregrinações na França, os rastros de Madalena bordejam rios, grutas de fecundidade e remontam ao legendário provençal da Apóstola da Gália. Abadias disputam seus imaginários restos mortais. A igreja de La Madeleine, na capital, mais tarde, é dedicada a ela. Cultuam-na gnósticos, templários, cátaros, bruxas, mulheres iniciadas e pensadores independentes, pois ela ilumina o coração com sua sabedoria subjetiva, lunar e intransferível, nascida de sonhos e silêncio. Detém a chave esotérica do eu superior, contraposta à de Pedro, autoridade institucional e coletiva.

Reconhecendo nela a personificação de Ísis, e estabelecendo um elo entre ambas, o clero bizantino  presta-lhe homenagem, consagrando-lhe o dia 22 de julho, início do ano novo egípcio, porque nesta data, a estrela isíaca da ressurreição, Sírius, ascendia junto ao Sol trazendo as cheias do Nilo.

Dakini tântrica que parteja a consciência divina, o  verdadeiro amor e a morte das ilusões, a arte ocidental codifica os símbolos de Madalena: a cruz, a superação do ego; os dedos entrelaçados, a harmonia dos contrários; o Evangelho, a fé; a nudez, a verdade; e, enfim, a caveira, que adverte quanto à insignificância da existência fugaz. Todavia, seus longos cabelos negros, loiros ou ruivos, moldam o impulso contínuo da vida para o abraço de Eros.

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural. Visa a integrar, estudar e promover as várias formas de expressão da cultura árabe, antigas e contemporâneas, e encorajar o reconhecimento de sua presença na sociedade brasileira. Está aberto à participação de todos os que acreditam ser premente assegurar o respeito às diferenças.

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🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.

@ufsoficial 
@ufs_itabaiana
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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