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Você está em:Home»ARTIGOS»Islã histórico e islamismo político
ARTIGOS

Islã histórico e islamismo político

Nos tempos que correm, a religião pareceria ter substituído as ideologias políticas. A politização das religiões seria uma melhor maneira de definir o fenômeno; de qualquer modo, a questão é raramente explicada, ela é simplesmente dada como um fait accompli, que não admite nem precisa de explicações. No máximo, alguns historiadores da contemporaneidade se referem ao “ressurgimento das religiões”, em geral, na década de 1980. As colunas de jornais e revistas “sérias” estão cheias de informações acerca da natureza das mais diversas religiões, ou acerca dos perigos dos “fundamentalismos” respectivos; o mesmo tema domina as prateleiras dos livros de non fiction mais vendidos e, ultimamente, até os de fiction. Somos também advertidos acerca do perigo de uma espécie de cruzada islâmica contra o Ocidente (cristão), ou acerca do iminente (ou corrente) “choque das civilizações”.

Iradas, ou moderadas, vozes “anti-fundamentalistas” se levantam por todo lado. O respeitado historiador (e ex sedicente marxista) Eric Hobsbawm propõe, num Manifesto pela História, um retorno aos valores universais (e universalistas) do Iluminismo. Outras vozes clamam por um “multiculturalismo”, numa perspectiva oposta à existência, real ou potencial, de uma cultura universal; uma construção “multicultural” da qual, por outro lado, estão excluídas a opressão nacional e as contradições de classe, tornadas insuperáveis em virtude de uma subdivisão cultural, que seria ela mesma insuperável pela própria História. A questão da “identidade”, de natureza variável (étnica, cultural, grupal, religiosa, raramente nacional, nunca de classe), substituiu-se às noções de classe ou de nação. A dinâmica histórica pareceria ter tornado a opressão nacional e a exploração de classe irrelevantes, ou meros dados suplementares, em absoluto decisivos, dentro de um devir histórico determinado pela “cultura”, da qual a religião pareceria ser a expressão concentrada e suprema.

Para uma certa esquerda, só restou, nesse quadro a possibilidade de criticar o “fundamentalismo de mercado” (ou neoliberalismo), propondo uma volta às receitas (capitalistas) keynesianas do “Estado Benfeitor” (na verdade, interventor), e ignorando que, na época dos monopólios, levada atualmente até o paroxismo, é mais do que escasso o espaço reservado para o mercado de livre-concorrência. Não há globalização comandada livremente pelo mercado. Há uma economia mundial, sob a égide do capital financeiro, organizada de modo rígido, impondo uma verdadeira camisa-de-força às nações mais fracas: os grandes “globalizam”, os “pequenos” (economicamente, não necessariamente em tamanho) adaptam-se.

As economias, mundial e nacional, nunca como hoje estiveram submetidas a tantas regulamentações; o comércio internacional intra-empresas assume hoje proporções gigantescas: mais de um terço das transações comerciais internacionais (supostamente “de mercado”) tem lugar no próprio interior dos grandes grupos monopolistas. Limitando-se à crítica do “fundamentalismo de mercado”, a (pseudo) esquerda adapta-se, por uma via terminológica, a uma concepção idealista-religiosa da história.

No processo que foi coroado com o fim da URSS e a chamada “morte do comunismo”, na década de 1980, duas construções “teóricas” foram oferecidas no mercado ideológico capitalista, com intenções prospectivas. A malfadada teoria do “fim da história” defendida pelo nipo-americano Francis Fukuyama (que previa “séculos de tédio”, devido à vitória definitiva da democracia liberal, em escala histórica e mundial) foi contraposta pelo “choque das civilizações”, de Samuel P. Huntigton, com a idéia subjacente de uma básica incompatibilidade do gênero humano consigo mesmo, em virtude de uma contraditoriedade cultural insuperável.

Para Edward Said, “Huntington é um ideólogo, alguém que quer transformar “civilizações” e “identidades” em algo que elas não são, entidades estanques e fechadas, destituídas das múltiplas correntes e contracorrentes que animam a história humana e que, ao longo dos séculos, tornaram possível que essa história não apenas contenha guerras de religião e conquista imperial, mas que também seja feita de intercâmbios, fertilizações cruzadas e partilhas”.

* Esta é a Introdução do texto “Islã histórico e islamismo político”, análise sobre o percurso político-social em países do Oriente Médio durante o século XX, influenciado tanto por movimentos internos como pela influência imperial dos Estados Unidos. O texto completo está disponível na seção de Downloads do Icarabe.

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🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.

@ufsoficial 
@ufs_itabaiana
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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