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Você está em:Home»ARTIGOS»Massificação cultural ameaça Síria
ARTIGOS

Massificação cultural ameaça Síria

Como descendente de sírios, decidi viajar ao país para aprender a dança folclórica nacional. Pensei que na Síria, país que se resguardou mais em comparação com seus vizinhos árabes, poderia encontrar a memória mais presente. Mas o que percebi foi uma grande influência da cultura ocidental, principalmente na capital Damasco. Talvez no interior, em regiões mais afastadas do centro, as coisas fossem diferentes. Mas como chegar nesse interior, uma mulher ocidental, sozinha e desconhecida para eles; “oi, quero aprender essa dança com vocês”? Decidi realizar meus estudos em Damasco.

Na dança, a influência se nota na excessiva mistura de ballet clássico e jazz moderno ao folclore, modas ocidentais que vão sendo incorporadas. O mercado força os grupos a essa incorporação. Isso acaba despersonalizando e massificando a dança. O ballet clássico, por exemplo, não tem nada a ver com o povo e a cultura árabe, que é bem forte, emocional, ligada à terra.

A dança do mundo vai ficar toda com a mesma cara, a ocidental, e mais provavelmente, a norte-americana! Ninguém percebe que isso é dominação cultural e artística? Será ballet moderno com música e figurino árabe, ou coreano, ou espanhol, mas sempre ballet moderno, ou qualquer outra moda do momento. É o que “todo mundo está fazendo”. Só que o folclore é eterno, perpassa esses modismos e deveria se manter lá, vivo e sempre renovado, para ser uma fonte de inspiração, para quem faz e para quem vê, pois se reconhece naquilo como povo, que tem sua história, sua cultura e arte, seu jeito de se expressar e que é tão rico. Isso deveria ser motivo de orgulho, e não de vergonha. Somos diferentes e isso é uma grande riqueza, pois podemos ver e conhecer vários modos de ser e de se expressar, mas mantendo o nosso.

Hoje na Síria é muito difícil encontrar alguém que conheça os vários tipos de dança de cada cidade, que queira e saiba ensinar, que ache isso importante. Também é difícil ter acesso às músicas, as pessoas das lojas olham torto: “ah, mas isso é muito antigo, você não quer ver o novo lançamento desse cantor pop?” Não tenho nada contra o pop, mas substituir um pelo outro, invalidar o que é nativo, é uma atitude típica de um país que foi colonizado por muito tempo: o que é nosso não tem valor, o do outro é sempre melhor. Já vimos (e ainda vemos) esse “filme” no Brasil, e agora acordamos para o perigo disso. Tomara que a Síria acorde logo!

As pessoas tratam a memória como se fosse passado e não como memória viva e contínua. Como diz um amigo meu, a coisa mais revolucionária que temos é a Tradição, porque lida com a essência, é a fonte onde eu bebo para dar um passo adiante, vai sendo sempre atualizada. É diferente da conservação, que vê que “funcionou assim, então eu paro aqui”, não dá um passo adiante.

O diretor do grupo de dança folclórica no qual estagiei, o Ali, viveu esse dilema enquanto estive lá. Ele não me parecia convencido, mas sim, empurrado pelo “mercado”, o fantasma que ronda a arte hoje em dia, transformando-a em objeto de consumo. E o fato de ter uma pessoa, vinda de tão longe para conhecer a dança DELES, também o levou a questionar tudo isso e assim voltar a criar coreografias com movimentos bem árabes, mas nem por isso fáceis ou bobinhos. Ele dizia que o folclore deve se expressar por meio de gestos que representem o caráter árabe, que é emocional, passional, e tem o momento apaixonado, o guerreiro, o doce, etc, e que tudo isso deve estar presente desde que respeite o modo de o árabe se movimentar. Com certeza, não é saltitando por aí. E assim criou peças folclóricas de muita riqueza e beleza.

Foi muita sorte encontrar esse diretor e também a Afaf , uma bailarina já madura, que aprendeu as danças como elas são, as atualizou, mas tenta sobreviver hoje dando aulas de aeróbica. Ela ficou feliz em saber que alguém ainda se interessava e me ensinou as danças de várias regiões, o porquê dos movimentos, a teatralidade, o caráter de cada lugar. E outro achado foi o Hussam, um professor de música que me ensinou a característica da música de cada cidade, como diferenciar (achava esse aprendizado imprescindível, para não sair por aí dançando frevo com música gaúcha) e reconhecer. Todos esses contatos foram para mim como tesouros, encontrados depois de muita insistência e procura. Assim minha viagem não foi em vão e pude voltar com a certeza de que acompanhei processos bonitos e intensos de busca das raízes. Raízes que nos dão bases para podermos crescer, e não para ficarem lá, esquecidas e afundadas, inertes.

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural. Visa a integrar, estudar e promover as várias formas de expressão da cultura árabe, antigas e contemporâneas, e encorajar o reconhecimento de sua presença na sociedade brasileira. Está aberto à participação de todos os que acreditam ser premente assegurar o respeito às diferenças.

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🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.

@ufsoficial 
@ufs_itabaiana
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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