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Você está em:Home»ARTIGOS»Música árabe: expressividade que vem da sutileza
ARTIGOS

Música árabe: expressividade que vem da sutileza

Na aula “Música árabe”, dada no Clube Sírio em junho, com apoio de seu Núcleo de Cultura Árabe (esta mesma aula já havia sido dada no curso Panorama da Cultura Árabe, promovido pelo ICARABE em 2006), o público, acostumado a ouvir música árabe em casa e nas festas, foi bastante participativo, ajudando na reflexão sobre um tema tão fascinante.

A aula começou com um passeio por várias sonoridades árabes e o público logo percebeu a diversidade existente. Os sons identificam as tradições de um povo: a escolha de determinados sons, ritmos e instrumentos, é reflexo da cultura e da organização social. Sabemos que o mundo árabe é bastante heterogêneo, logo sua música também é um mosaico. Apesar dessa diversidade, algumas características são comuns a quase todas as músicas produzidas pelos árabes.

A primeira, comentada pelos ouvintes, foi que as músicas lembravam canções de roda, cantigas de ninar. Isso acontece por seu caráter circular: as frases musicais se repetem, girando em torno de algumas notas. A repetição envolve as pessoas, gerando outro padrão interno. Então, quem está dentro se envolve, como uma criança num balanço…

Não passou despercebida também a importância da palavra. Toda a música árabe é baseada na palavra e na forma de pronunciá-la. A linha melódica imita a voz humana: não existem grandes saltos na altura das notas, as frases são ditas com as mesmas inflexões e ritmos das palavras. Versos e melodias estão totalmente associados.

Se a palavra é tão importante, é natural que todos os que estejam executando a música “digam a mesma palavra”, ou seja, que toquem as mesmas notas. Todos os instrumentos executam a mesma linha melódica, os músicos estão intimamente ligados à palavra ou à melodia que querem expressar juntos.

Logo alguém da platéia lembrou daqueles maravilhosos improvisos, sejam vocais ou instrumentais, e perguntou como isso poderia acontecer se todos têm que fazer a mesma coisa. Acontece que na música árabe existe o momento da união, mas também o momento da liberdade: podem ocorrer improvisos entre duas frases ou mesmo no meio delas. Esse jogo enriquece a música.

Outra pergunta dos ouvintes: por que a música árabe soa tão diferente da música ocidental? A principal razão é que a música oriental possui mais notas que a ocidental. Existem notas além das que nos acostumamos a ouvir; notas intermediárias. A princípio, nossos ouvidos estranham, mas logo se acostumam com estas sonoridades, que possibilitam maior complexidade e riqueza.

Uma pessoa da platéia lembrou do pai de olhos fechados, se deleitando com músicas maravilhosamente bem trabalhadas. Isso ocorre porque a música árabe pode gerar estados emocionais e espirituais, por causa da forma de utilização dos sons: a chamada musicoterapia já era conhecida entre os árabes e muitos outros povos da antiguidade! Esta música acontece sobre um ambiente sonoro, ou seja, trabalha em torno de uma seqüência de notas (chamadas modos ou ajnas) que produz efeitos sobre o ser humano. A combinação destes modos, que gera uma escala (maqam), tem nomes que dão uma noção de seu uso: o amigo, o outono, a brisa, o que abre o coração, a alegria, a gazela, a que parece com a lua, etc.

Outra característica importante que gera este “maravilhamento” é que a música árabe ainda utiliza a chamada afinação natural, baseada na vibração das cordas dos instrumentos. Os sons produzidos por essas vibrações emitem freqüências que se harmonizam com as do ser humano, produzindo um grande bem-estar. Sentimos-nos “em casa”. Esta afinação foi também utilizada pelos ocidentais até o início do século XVIII, quando surge o sistema temperado. Todas as notas passam a ter o mesmo valor – as mesmas distâncias -, acabando com as nuances da afinação natural, onde os sons eram produzidos pela vibração de uma corda dividida em partes e não a partir de um valor matemático. Essa mudança foi fruto do racionalismo, que rejeitou vários aspectos das artes e ciências existentes. A música ocidental passou também por isso e perdeu muito com estas alterações.

Muitos músicos árabes contemporâneos continuaram produzindo música com sua riqueza e complexidade; mas alguns optaram por trabalhar com instrumentos temperados, o que reduz muito o campo sonoro. Poucas maqamat podem ser tocadas em instrumentos temperados, pois estes possuem menos notas e poucas possibilidades de trabalhar a sutileza existente nas músicas árabes. Existe o risco de estes músicos não saberem mais trabalhar com estas características, o que seria uma perda muito grande.

Felizmente existem muitos músicos árabes de excelente qualidade que estão empenhados em expressar e passar adiante este conhecimento, que exige muita dedicação, estudo e empenho. Mas exige, principalmente, um ouvido atento e um coração aberto, para que estes sons toquem sua alma e assim se possam produzir lindas melodias para o mundo.

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural. Visa a integrar, estudar e promover as várias formas de expressão da cultura árabe, antigas e contemporâneas, e encorajar o reconhecimento de sua presença na sociedade brasileira. Está aberto à participação de todos os que acreditam ser premente assegurar o respeito às diferenças.

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🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.

@ufsoficial 
@ufs_itabaiana
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

@sorayamisleh 
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