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ARTIGOS

Os Cristãos do Iraque

No Brasil, um dos maiores países católicos do mundo, na hora de se mencionar o povo árabe, são poucos os que se lembram das minorias religiosas, entre elas os católicos árabes que vivem no mundo árabe há muitos séculos. Os cristãos árabes estão principalmente no Iraque (antiga Mesopotâmia), Síria, Jordânia, Palestina, Líbano e Egito…No Brasil, um dos maiores países católicos do mundo, na hora de se mencionar o povo árabe, são poucos os que se lembram das minorias religiosas, entre elas os católicos árabes que vivem no mundo árabe há muitos séculos. Os cristãos árabes estão principalmente no Iraque (antiga Mesopotâmia), Síria, Jordânia, Palestina, Líbano e Egito, países esses que foram os primeiros do mundo a adotar o cristianismo ainda quando seus habitantes não eram considerados árabes.

No século I e a partir do ano 33 d.C., o apóstolo São Tomé levou o cristianismo para a Mesopotâmia, onde hoje se localiza uma das mais antigas igrejas do mundo. Os cristãos do Iraque incluem os Caldeus, que são católicos, e os Assírios, que pertencem a Igreja Nestoriana. Os Caldeus ainda falam o aramaico, a língua de Jesus Cristo. Além desses dois grupos há também os católicos, os ortodoxos Siríacos, os armênios e os católico-romanos, de rito latino além de outros em números menores. Embora não haja um recenseamento preciso dos cristãos do Iraque, mas estima-se que sejam de um milhão de pessoas, sendo católicos 650.000 aproximadamente.

No dia 17 de outubro de 2007, o Papa Bento XVI nomeou 23 novos cardeais. Um deles foi o iraquiano Arcebispo da Patriarca de Babilônia dos Caldeus Emmanuel III Delly, com 80 anos de idade. Esta escolha tem sua importância tanto para a igreja católica no mundo árabe em geral, quanto para o Iraque, mostrando a importância dos cristãos neste país devastado pela guerra.

De acordo com o artigo 39 da nova constituição iraquiana, todos os iraquianos são livres para seguir as regras da suas próprias religiões e crenças. Os cristãos e os mulçumanos conviveram pacificamente por séculos, mas, recentemente, os sinos de perigo estão alertando que a população cristã iraquiana está diminuindo. Do total de um milhão de cristãos antes de guerra de 2003, hoje cerca de 400 mil apenas ainda residem no Iraque. A confusão e a falta de segurança que dominaram o país nesses quatro anos, abriram espaço para que alguns grupos radicais se manifestassem e assim mulheres são obrigadas a usar o hijab (o véu) e, caso não usarem, podem ser atacadas pelos militantes radicais. Muitas igrejas foram saqueadas, destruídas e ficaram quase vazias ou abandonadas mesmo na época do Natal que particularmente este ano passou sem ser celebrado no Iraque, pois a população cristã não se sente feliz com tudo que está acontecendo.

A Igreja Caldeia Católica no Iraque mostrou suas preocupações no caso da aplicação da shari’a (a lei religiosa muçulmana) que se tornou a única fonte de legislação no Iraque; o que pode causar graves problemas em relação à liberdade religiosa, transformando as minorias do país em cidadãos de segunda categoria. As autoridades da igreja iraquiana estão pedindo a separação entre o estado e a religião para que todos os iraquianos possam cumprir suas tarefas de cidadania e satisfazer a Deus.

O assassinato do padre Raghid Aziz Kanni junto com três diáconos depois a missa na cidade de Mosul no dia 02/06/2007 num carro dirigido por ele, foi chocante e acabou sendo condenado tanto pelas autoridades religiosas quanto a civil. Três dias depois a Associação dos Eruditos Muçulmanos do Iraque, e na sua declaração sob o numero 422, condenou o crime e responsabilizou o governo e as forças da ocupação pela situação precária de segurança que esta dominando o país entre “terror, assassinato e destruição”.

Mesmo com a diminuição de 60% da violência, de acordo com as recentes pesquisas, o perigo que atinge a população desde a queda do ex-regime em 2003, está ainda em alta. Os cristãos do Iraque sofrem mais, justamente por serem um grupo minoritário pacífico, tornando-os vulneráveis no meio de um caos de alguns grupos armados, sofrendo ameaças, atentados, seqüestros e chantagens com o objetivo de obrigá-los a deixar o país. “Hoje os cristãos estão sendo perseguidos num país onde cada um está lutando por seus interesses pessoais. Eles viviam no Iraque e durante anos faziam o possível contribuindo com o desenvolvimento junto com seus irmãos muçulmanos”(1), diz o cardeal Delly. Ao mesmo tempo, o cardeal critica as tropas de ocupação, dizendo que Deus não deseja o que está acontecendo no Iraque, pois todos os iraquianos sofrem com isto.

No Iraque de hoje, muitos cristãos resolvem fugir da perseguição religiosa, indo para outros países árabes, principalmente Síria e Jordânia. Muitos deles tentam chegar à Europa. Quase cem mil iraquianos hoje moram na Síria e, entre vinte e cinco e trinta mil moram na Jordânia. Os refugiados cristãos não têm saída e nem perspectiva. Por um lado, não têm condições em permanecer nos países árabes vizinhos e, por outro, enfrentam grandes dificuldades em obter vistos para viajar aonde poderiam retomar suas vidas. Mesmo aqueles que contaram com o apoio das Nações Unidas decepcionaram-se com o pouco reconhecimento de sua situação.

O novo cardeal, Emmanuel III Delly, fez um apelo na véspera do Natal através a mídia internacional para que os cristãos iraquianos que fugiram do Iraque, voltassem e participassem da reconstrução de seu país devastado pela guerra, apesar da situação atual de perigo. O Cardeal Delly não perde a esperança de uma situação melhor. E, mesmo assim, se a situação não se reverter, os cristãos iraquianos serão obrigados a seguir deixando o país.

As promessas do governo iraquiano em proteger e reconhecer os direitos da população cristã do Iraque devem ser colocadas em prática, não somente assegurando-lhes seus direitos como cidadãos iraquianos, mas também, ter o reconhecimento junto às autoridades religiosas para que esses possam orientar a população sobre a importância de proteger, manter e valorizar as minorias iraquianas como um modelo de um estado árabe civilizado e democrático, que abre seus braços para todos, independente de suas crenças ou etnias.

1 Veja o link: http://www.st-adday.com/

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🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.

@ufsoficial 
@ufs_itabaiana
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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