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Você está em:Home»ARTIGOS»Pan-arabismo e racismo árabe
ARTIGOS

Pan-arabismo e racismo árabe

Junto com a onda do fundamentalismo islâmico, surgiu uma onda de pan-arabismo racista e totalitário − e num caso até genocida. O sinal mais trágico neste sentido vem do Darfur, onde, como se sabe, bandos armados de etnia árabe estão perpetrando um verdadeiro genocídio das populações de origem africana. O Darfur é o caso mais terrível: mas denúncias graves de racismo e opressão das minorias não-árabes surgem em muitos outros Países, desde a Somália até a Argélia.

As duas ondas, de fundamentalismo e de racismo pan-árabe, são ligadas, paralelas, sincrônicas, e muitas vezes elas se justificam uma à outra. A implementação forçosa e brutal do Corão e dos preceitos salafistas reforçam e muitas vezes justificam a aniquilação cultural, social e espiritual de outros povos e, nos casos mais graves, até a eliminação física.

No caso do Darfur, a matriz racista é claríssima, embora seja misturada com a luta (econômica) para a posse do território. As tribos árabes nômades do deserto sudanês estão tentando (e conseguindo, graças à inércia e ao descaso internacional) massacrar e expulsar de suas terras as tribos negras de cultivadores, com o apoio − ou no mínimo a complacência − do governo central de Khartum, que barra as iniciativas internacionais de socorro. Há uma tentativa clara de fazer daquela região uma área só árabe. Nenhum governo árabe se manifestou a respeito.

Na Somália, os senhores da guerra islamistas estão implementando o wahhabismo da forma mais brutal, deturpando a cultura somali e forçando sua transformação de um País africano numa ‘colônia’ arabizada sem nenhuma ligação com as raízes da população, onde os árabes são uma pequena minoria.

Vejam o que escreve o jornalista somali Bashir Goth: “Os islamistas estão com um programa grandioso para o nosso País. Arabizar completamente a Somália e a transformar num emirado árabe e islâmico. […] Os senhores da guerra empregam a força bruta para obrigar as pessoas a adotarem costumes e crenças que não são as suas e desumanizá-los. […] Para ver a o que querem fazer com nosso povo, é só ver como os islamistas tratam as mulheres somalis, nossa música e nossas idéias. Estes três elementos constituem a beleza, o espírito e o futuro de qualquer nação. Pois então, as belas mulheres somalis, que sempre foram exaltadas por seus turbantes e trajes magníficos, agora estão escondidas debaixo de camadas e camadas de tecidos. Querem mumificá-las da mesma forma que mumificaram as mulheres árabes. Nossa música se tornou proibida, o cinema e o teatro também, e quem expressa idéias diferentes da interpretação satânica do Corão dos clérigos salafistas é morto ou deve expatriar. Os campos de refugiados do Quênia estão cheios de somalis que se recusam a serem transformados forçosamente em árabes”.

Belkacem Lounes, presidente do Congresso mundial Amazigh , denuncia da mesma forma as tentativas de aniquilação do povo e da cultura berberes na Argélia, na Tunísia, no Marrocos e na Líbia, para que se tornem Países exclusivamente árabes. “Não há pior colonialismo que o colonialismo interno, como aquele do clã pan-arabista que tenta colonizar os 30 milhões de berberes em todo o Maghrib, e fazê-los esquecer de suas raízes e de sua identidade. Estamos enfrentando o Arabismo, isto é, uma ideologia imperialista que recusa qualquer diversidade na África do Norte e representa uma traição e uma ofensa à história, à verdade e à legalidade”, escreveu Lounes. “Até a religião islâmica foi colocada ao serviço desses projetos de arabização e dominação da maioria árabe sobre a minoria berbere. A rainha Amazigh Dihya, no século 14, foi a primeira a entender essa estratégia colonialista árabe. Quando os árabes atacaram seu reino, ela disse para os enviados árabes muçulmanos que pediam sua conversão e rendição: ‘Estão dizendo que são portadores de uma mensagem divina? Muito bem, a deixem conosco, e voltem de onde vieram’.”

O movimento Amazigh (Tafsut n’Imazighen) de resistência surgiu em março de 1980, quando o governo da Argélia proibiu Mouloud Mammeri, escritor, lingüista e ícone cultural da Kabília berbere, de lecionar sobre a antiga poesia berbere na universidade de Tizi Ouzo, ‘capital’ da Kabília. A intervenção de Argel deflagrou uma série de protestos que durou meses, e culminou com a prisão dos principais líderes e ativistas berberes argelinos, e a proibição de qualquer atividade ligada à identidade Amazigh(1).

Lounes lembra também que quando os berberes colocaram a questão da identidade argelina depois da independência do País da colonização francesa, dentro do movimento nacional argelino, os clãs nacionalistas árabes os acusaram imediatamente de querer dividir o movimento e de fazer o jogo dos colonizadores. “Mas eles se transformaram depois em colonizadores ainda piores, porque os franceses nunca negaram nosso direito à identidade e à cultura Amazigh”, diz Lounes.

Segundo o Congresso Amazigh, no Marrocos também há uma forte repressão de tudo o que não é árabe, e uma mesma ingratidão em relação aos berberes que lutaram contra os espanhóis e os franceses nas lutas de liberação. Na Líbia, o coronel Kaddafi chegou a negar até a existência de berberes no território líbio, suscitando protestos e revolta dos Amazigh, apesar da repressão do exército líbio.

Em outros Países fundamentalistas ou com forte presença fundamentalista, como o Afeganistão, o Paquistão e o Sudão, a arabização não passa pela eliminação das minorias, até porque não há maioria árabe, mas pela imposição da mentalidade, dos preceitos e da sub-cultura salafita saudita por meios dos clérigos e dos militantes wahhabitas que foram doutrinados na Arábia Saudita e que se tornaram mais árabes que os próprios árabes.

Como disse Lounes, a negação das diversidades nos Países árabes e a arabização dos Países não-árabes são mais um aspecto do totalitarismo que predomina no mundo árabe e no qual se baseia o fundamentalismo islâmico. O salafismo e o taqfirismo, com seu desprezo absoluto pelos valores humanos, pela cultura (própria e dos outros) e pelo passado (verdadeiro, não aquela pureza primitiva que eles fantasiam) são, provavelmente, a razão principal pelo surgimento desse racismo árabe, que nunca existiu antes, como mostra claramente a história dos povos árabes. Tudo isso, aliás, não é muito distante nem muito diferente do anti-semitismo hiperbólico de extremistas como Sayyd Qutb, ou de populistas como o presidente Ahmadinejjad, e na verdade faz parte, de forma mais ampla, do fundamentalismo intolerante e violento que tomou conta do mundo nas últimas décadas, que seja o do Bush, o das seitas evangélicas ou o do Hamas.

Minorias árabes e muçulmanas também já foram e ainda são vítimas de genocídio, massacres, deportações, aculturação forçada, etc? Sem dúvida, no mundo todo, no passado como no presente, na Bósnia, em Israel, em Gaza, no Líbano, no Paquistão, e assim por diante. Só espero que ninguém considere isso uma razão para não denunciar hoje o racismo árabe e o pan-arabismo totalitário.

(1) Amazigh é o termo usado pelos próprios berberes para se referir a si mesmos. Na língua berbere, significa ‘aquele que é livre’.

rcattani@uol.com.br

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🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

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👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
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@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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