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Você está em:Home»ARTIGOS»Ramadan: o mês de jejum dos muçulmanos
ARTIGOS

Ramadan: o mês de jejum dos muçulmanos

 

Pela natureza e missão do ICArabe, pretendo abordar o tema deste artigo numa linguagem mais acadêmica e, com o mínimo possível de manifestações teológicas ou religiosas, objetivando, de uma forma simples, elucidar algumas questões a respeito desta prática religiosa, o Jejum do mês de Ramadan.     

Como o nosso estimado leitor sabe, as práticas religiosas dos muçulmanos seguem o calendário lunar, cuja data é indicada de acordo com as fases da lua, portanto não seguem as quatro estações do ano, diferentemente do calendário solar, que tem origem no Calendário romano. O mês lunar (o tempo necessário para a Lua completar uma volta ao redor da Terra)  dura 29 ou 30 dias, fazendo com que o ano lunar com os seus doze meses se estenda por apenas 354, 367 dias; ou seja, 10,8752 dias mais curto que um ano solar (365,2422 dias para a Terra completar uma volta ao redor do Sol). A relação desta abordagem numérica com o jejum do mês de Ramadan será discutida mais adiante, neste mesmo artigo. 

O jejum do mês do Ramadan é um dos cinco pilares básicos (obrigatórios) do Islã. Para pessoas que não conhecem com certa profundidade o significado do jejum do mês de Ramadan, o que mais se imagina é que se trataria de um período caracterizado por total afastamento do alimento, sólido e líquido, incluindo água, diariamente, desde a alvorada até o por do sol, durante todo o mês. Daria impressão de um período de fome, de sede e de sofrimento.  No entanto, o jejum de Ramadan é muito mais do que isso. Ramadan é o mês dos benefícios e investimentos. No campo espiritual, o mês de Ramadan, para os muçulmanos, é o mês mais sagrado do ano. Nele concentram-se as adorações e orações, a leitura de Alcorão e a compreensão da religião, fortalecendo com isso a fé e a crença dos fiéis. Afastar-se dos hábitos, condutas e atitudes não desejáveis é obrigatório durante o mês de Ramadan. A fome e a sede propiciam este aprimoramento espiritual do crente. 

No campo social, os benefícios do jejum são inúmeros, como a prática de perdoar o outro, da tolerância, da paciência, da solidariedade, da fraternidade e da harmonia social. Ainda, neste campo social, é visível a intensa ação social coletiva de ajudar os pobres e necessitados e de combater a exclusão social. Sem dúvida, sentindo a fome e a sede, sabendo que no final do dia teremos o que comer, é natural que se indague sobre aqueles que vivem cronicamente com a falta de alimento. Nos países islâmicos e, diariamente, nas avenidas principais dos seus bairros e cidades, quando se aproxima do horário do por do sol, portanto, da quebra do jejum, são centenas de mesas coletivas estendidas, repletas de refeições gratuitas oferecidas, persistentemente, aos que passam naquela hora, sejam ricos, sejam pobres, sem identificação daqueles que estão oferecendo tais refeições. Tais mesas são chamadas das “mesas do Misericordioso”. Para os muçulmanos, este é o mês mais solidário, seguro e mais pacífico do ano. 

No campo da saúde, os benefícios são incalculáveis. É o mês da limpeza e recuperação de vários tecidos e órgãos do corpo humano, eliminando várias substâncias indesejáveis e prejudiciais que se acumularam durante o ano. Órgãos como intestino, estômago e fígado terão uma média de 15 horas de descanso por dia, durante um mês, limpeza e eliminação de contaminantes. Células epiteliais e membranas de vários tecidos e órgãos digestivos terão a oportunidade de regeneração e recuperação, e ainda regularizar todo o sistema enzimático digestivo. Fígado, pâncreas e rins são exemplos de outros órgãos que sempre “agradecem” às pessoas que praticam o jejum do mês de Ramadan. Grandes quantidades de gorduras desaparecem, o corpo fica mais leve, as condições físicas funcionam melhor e a respiração torna-se mais profunda. As pesquisas mostraram e confirmaram que as taxas de colesterol no sangue caem muito e o entupimento dos vasos sanguíneos por gorduras se reduz bastante durante o mês de jejum. Aos fumantes é proibido fumar durante o jejum; vários aguardam a chegada do Ramadan para aproveitar e parar definitivamente o hábito de fumar. Aliás, vários médicos e nutricionistas recomendam o jejum islâmico como excelente regime para a saúde de obesos.

Antes de concluir este artigo, gostaria de indagar sobre jejuar durante um mês lunar e não durante um mês solar. Pelo fato do ano lunar ser 10,8752 dias mais curto que o solar numa mesma região geográfica no planeta, o mês de Ramadan chegaria cada ano mais cedo que o anterior com o mesmo número de dias, voltando para o mesmo ponto 33,58 anos depois. Isto é: a comunidade de qualquer região do Planeta faria o jejum em todas as estações do ano e nas diversas condições climáticas de calor, seca, frio e assim por diante. Sé o mês de jejum fosse solar (janeiro, por exemplo), algumas regiões teriam condições climáticas mais favoráveis, enquanto outras menos, já que todas fazem o jejum no mesmo mês. Em outras palavras, é muito justo ter calendário lunar em vez de  solar para as práticas religiosas que passam por sacrifícios, como o jejum e a peregrinação dos muçulmanos.              

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