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ARTIGOS

Sírios e libaneses em Juiz de Fora

Juiz de Fora não viveu uma situação tão diferente da ocorrida em outros centros urbanos, como São Paulo e Rio de Janeiro, no que diz respeito à inserção e adaptação de imigrantes sírios e libaneses e seus descendentes na sociedade. Considerada como cosmopolita e avançada para sua época, a chamada “Manchester Mineira” tinha a presença de escolas, inúmeros jornais…Juiz de Fora não viveu uma situação tão diferente da ocorrida em outros centros urbanos, como São Paulo e Rio de Janeiro, no que diz respeito à inserção e adaptação de imigrantes sírios e libaneses e seus descendentes na sociedade. Considerada como cosmopolita e avançada para sua época, a chamada “Manchester Mineira” tinha a presença de escolas, inúmeros jornais, companhias teatrais e instituições culturais que ajudavam a tornar seu espaço diferente das outras cidades coloniais mineiras. Essa paisagem nova delineada em Juiz de Fora fez parte de um projeto modernizador implantado por fazendeiros e industriais a fim de terem um maior controle do espaço urbano, influenciando também em seu desenvolvimento industrial.

Outro fator que tornou possível esta característica inovadora é a proximidade geográfica com o Rio de Janeiro, além da existência da estrada de rodagem União Indústria e da estrada de ferro Central do Brasil, que facilitavam as viagens à capital e as trocas culturais entre as duas cidades. Ambas passavam por um momento de Belle Èpoque , em que visavam o progresso, civilização e a inovação em última instância. A expansão urbana da cidade se iniciou em 1860 e o desenvolvimento industrial se tornou latente a partir de 1870, financiado principalmente pelos capitais advindos da cafeicultura, que precisava de uma diversificação urbano-industrial para atender suas necessidades básicas.

É nesse ambiente em que se inserem os imigrantes sírios e libaneses, que foram atraídos pelo cosmopolitismo, urbanização e industrialização crescente, além da facilidade de se chegar a Juiz de Fora (para aqueles que aportavam no Rio de Janeiro), devido a presença da estrada de rodagem e da estrada de ferro. Imigrantes independentes, buscando viver e trabalhar de forma autônoma, tinham espaço para se desenvolverem nesta cidade em crescimento. Já no censo de 1893, há a presença de 27 árabes no perímetro da cidade.

Libaneses e sírios chegaram em períodos diferentes a Juiz de Fora. Os primeiros começaram a se instalar em 1894 (segundo trabalho de outros historiadores, embora tenhamos no censo de 1893 a presença de árabes), e vieram de várias cidades como Beirute, Butchai, dentre outras. Já o segundo grupo começou a chegar em 1913, emigrando em sua maior parte da cidade de Yabroud.

O perfil dos imigrantes em Juiz de Fora é comum com o de várias regiões do Brasil. Geralmente homens, solteiros, de 16 a 23 anos, que vinham com o objetivo de ganhar a vida e retornar. Mantinham relações com a terra natal enviando dinheiro, buscando suas noivas, trazendo parentes para ajudarem no trabalho. Primeiramente viviam como mascates, mas com o tempo, e percebendo que não retornariam para sua cidade de origem, juntavam um pecúlio e investiam em lojas (como, por exemplo, a Casa Combate, Loja Síria, Casa Cruz Vermelha, Casa Chic, dentre outras), que se situavam principalmente na parte baixa da rua Marechal Deodoro, próxima à linha de trem, onde trabalhavam e viviam (nos fundos de seus negócios ou no segundo andar). Houve aqueles que conseguiram montar pequenas fábricas, principalmente de meias, como a Fábrica de Meias Santa Rosa, a Malharia São Lucas, a Malharia Peixinho, etc. Essas indústrias têxteis ajudaram a transformar Juiz de Fora em um pólo referencial de malhas. Alguns conseguiram ascender socialmente, indo de mascates a pequenos lojistas e até mesmo dono de fábricas, outros não.

Mas a relação entre sírios e libaneses e juizforanos não foi sempre pacífica. Os mascates sofreram sérias restrições para comercializar seus produtos. As leis locais eram muitas vezes severas, a fim de controlá-los na sociedade. Tentando impedir sua proliferação impunham altos impostos, por exemplo. Muitos comerciantes se sentiam ameaçados por estes mascates, que não pagavam taxas e nem tinham custos com funcionários e aluguel de loja (já que trabalhavam pelas ruas e estradas), e reclamavam, usando quase sempre do preconceito para atacá-los, insinuando que estes mascates faziam qualquer negócio para enriquecerem. Mas estando devidamente licenciados, o conflito se mostrava em menor grau.

Diversos imigrantes investiram na formação de seus filhos. Até a década de 1960, dirigiam-se, em sua maioria, aos cursos no Rio de Janeiro. Após a década de 1960, foi criada a Universidade Federal de Juiz de Fora, que se tornou pólo no ensino superior da Zona da Mata Mineira. Até este período, a cidade oferecia poucas possibilidades nas áreas de ensino superior. As áreas mais procuradas eram Medicina , Direito e Engenharia. As famílias buscavam a ascensão social com esta medida. Observamos que na terceira geração, os descendentes foram se integrando e as trocas culturais ocorrendo . Na gastronomia, na língua, nos casamentos (antes muito fechados na colônia e, posteriormente, nas segundas e terceiras gerações, tornou-se mais freqüente enlaces matrimoniais com juizforanos e outros estrangeiros) e principalmente na religião. É na religião que podemos perceber o maior contato destes imigrantes e seus descendentes com a população local, pois os libaneses, por exemplo, faziam suas missas na Igreja São Sebastião junto com os moradores locais. Os sírios conseguiram construir sua Igreja própria, a Melquita Católica de São Jorge (só existente em mais outras quatro cidades brasileiras), tendo como fiéis não só descendentes de imigrantes, mas também muitos juizforanos.

Os sírios e libaneses conseguiram imprimir a marca de suas culturas em vários recantos do país. Mesmo sendo considerados exóticos, diferentes, foram capazes de se inserir na sociedade, em um processo lento, claro, contribuindo para a diversidade cultural brasileira. De mascates a pequenos lojistas, e alguns a industriais. De uma cultura e tradições fechadas na colônia, para uma relação próxima com os nacionais. Do Oriente para o Ocidente. Eis aqui um pequeno trecho da história marcante destes imigrantes que trouxeram em sua bagagem uma parte árabe para os trópicos.

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🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.
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CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

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🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

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🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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