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ARTIGOS

Um excelente começo

Edward Said tem um significado especial para a vida das pessoas que participaram e contribuíram para a publicação do livro ‘Edward Said: trabalho intelectual e crítica social’. E pode-se perceber isso ao ler a coletânea de artigos a ser lançada no próximo dia 13 de dezembro, que, além de mostrar a pessoa e a obra do intelectual palestino, apresenta muitos significados para o seu legado.

A história do livro tem início em setembro de 2003, logo após o falecimento de Said, depois de uma longa e dolorosa luta contra a leucemia, que se mesclava com o seu ativismo político, em especial a batalha pela questão palestina.

Sua morte, não somente produziu tristeza, mas nos obrigou a tomar consciência da desorganização política e cultural em que nos encontrávamos. A publicação de um artigo afrontoso, para não dizer covarde, em um jornal de grande circulação, fez com que nos deparássemos com a nossa fragilidade e sentíssemos uma profunda incompreensão.

Aquele momento de frustração e sentimento de incapacidade, pelo qual passamos, felizmente durou pouco e acabou levando à ação organizada. A ação inicial organizada por Ivana Jinkings, Emir Sader e Daniela Morreau foi o manifesto (que depois tornou-se o Manifesto dos 187), que seria enviado em protesto ao referido artigo.. Assinado por alguns dos mais importantes intelectuais brasileiros (muitos outros quiseram assinar, mas, pela premência do tempo, não foi possível), foi a expressão da nossa indignação e, ao mesmo tempo, uma demonstração de que a organização seria a nossa força. Muitas idéias a esse respeito foram trocadas entre colegas que partilhavam da mesma indignação, como com Murched Taha, Carlos Madi, Walid Shuquair e Ali El-Khatib. Por que aceitávamos tantos ataques sem nada fazer?

Concomitantemente, Emir Sader propôs que fizéssemos uma homenagem a Edward Said. Com a participação do Instituto Jerusalém do Brasil e da SBPC-SP, passamos à organização e alguns convidados foram contatados, como Jacob Gorender, que imediatamente atendeu ao nosso pedido. A iniciativa crescia à medida que os convites eram feitos aos prováveis participantes e tomou proporções muito maiores do que as inicialmente imaginadas. Percebemos então que algo especial estava prestes a acontecer, contando com a participação de José Arbex Jr., Gilberto Maringoni, Milton Hatoum, Chico de Oliveira, Ricardo Antunes, Ligia Osorio, Mamede Jarouche, Ivana Jinkings, Chico Miraglia, Mohamed Habib, Aziz Ab’Saber e Marilena Chauí.

Os apoios para a realização vieram de vários setores como o Club Homs e a FEARAB-SP, e a confecção do maravilhoso cartaz dos artistas Cláudia e Cláudio Hernandez (pode ser visualizado no site www.icarabe.org). Depois, a confecção dos impressos pela ADUSP (Associação dos Docentes da USP) e por Dirceu Travesso. A divulgação foi ampla graças a ADUNIFESP (Associação dos Docentes da UNIFESP), a Boitempo Editorial, a ANDES–SN, Brasil de Fato, Jornal da Ciência, e aos deputados Ivan Valente e Said Mourad. Um esforço genuinamente coletivo e organizado, acima de tudo pedagógico, pois mostrou que seria possível fazermos muito se assim desejássemos e tivéssemos compromisso.

Sobre o ato em si, não é necessário dizer muito, basta apreciar a beleza de produção intelectual contida no volume a ser lançado no dia 13. Os artigos, de uma complexidade e riqueza, são um convite não só à leitura das obras de Edward Said mas ao universo do intelectual no seu papel de reflexão e questionamento. Além dos artigos da homenagem, outros complementam a edição, como os de Arlene Clemesha, Lejeune Mato Grosso e Paulo Farah. Neste último, são apresentados trechos de uma entrevista inédita com o intelectual.

Hoje, dois anos após a morte de Said, podemos dizer que ‘Edward Said: trabalho intelectual e crítica social’ não é só grandioso pelo registro histórico da homenagem. Ele representa o marco histórico de nosso movimento e organização pela criação de um Instituto da Cultura Árabe, proposta por Chico Miraglia naquele dia. A possibilidade da criação do instituto fez ressurgir a chama da nossa dignidade e sintetizou a atuação que viria a seguir. Fundamos o Instituto da Cultura Árabe em outubro de 2004, em um ato aberto a todos que quisessem participar, resgatando o universalismo que faz parte da cultura árabe. Entre as ações deste Instituto, fica também este livro, registro histórico e produção intelectual. Com ele também comemoramos nosso primeiro ano de atuação.

Continuaremos atuando pela divulgação da cultura árabe, em todas as suas formas, e de maneira que seja condizente com a grandiosidade desta cultura milenar que tanto tem contribuído para as ciências, as artes, o conhecimento, enfim, para o lento, doloroso e, às vezes, por demais contraditório progresso da humanidade. O papel do Instituto da Cultura Árabe é continuar no resgate da história e da dignidade deste povo e desta cultura humanista.

Quero finalizar com alguns registros importantes. O livro só foi possível graças à idéia de Milton Hatoum, que nos incentivou a fazê-lo; ao apoio de Ali El-Khatib, pela paciência de toda a Diretoria do ICArabe, que acreditou e discutiu o projeto; à força de José Arbex Jr. e o pessoal da Editora Casa Amarela, que trabalhou para executá-lo. Registro também o trabalho minucioso de Arlene Clemesha, historiadora, tradutora e conhecedora da obra de Edward Said. Como a vida e a obra de Edward Said, como o ato em sua homenagem, o livro representa o trabalho de muitos e é a expressão mais pura da beleza e da força de um trabalho coletivo.

Um excelente começo.

** Este artigo, adaptado para a newsletter, é parte, e pode ser lido na íntegra, no livro ‘Edward Said: trabalho intelectual e crítica social’, a ser lançado no dia 13 de dezembro próximo.

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural. Visa a integrar, estudar e promover as várias formas de expressão da cultura árabe, antigas e contemporâneas, e encorajar o reconhecimento de sua presença na sociedade brasileira. Está aberto à participação de todos os que acreditam ser premente assegurar o respeito às diferenças.

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Curso “Dança do Ventre Essencial”, com Cristina Antoniadis – online

Clube de Leitura da Editora Tabla: “Uma mulher estranha”, da autora Leylâ Erbil – 30 de julho – online

Curso “Arte, cultura e contexto no mundo árabe – de Casablanca a Bagdá, uma introdução à região árabe” – 11 de julho e 1 de agosto – São Paulo -SP

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🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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