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Você está em:Home»Blog»José Farhat explica situação atual do Iraque
Blog

José Farhat explica situação atual do Iraque

O diretor de Relações Nacionais e Internacionais do Instituto da Cultura Árabe, professor José Farhat, participou do curso “Países Árabes: Conjuntura atual e perspectivas”, para falar sobre a atual conjuntura política do Iraque, após a ocupação pelas forças estrangeiras. Nesta entrevista, Farhat descreve a situação política e econômica do país, e coloca algumas perspectivas diante dos acontecimentos recentes no mundo árabe.  

Qual é a atual conjuntura política no Iraque?

O Iraque sempre foi palco para divergências étnicas resultantes de inúmeras facções, de maioria árabe, é verdade, mas também de muitas outras que têm interesses particulares. O sectarismo e a politização religiosa também sempre tiveram um papel importante (foi no Iraque que se travaram as batalhas da divisão do Islã em sunismo e xiismo) e continuam influenciando o dia a dia dos iraquianos. Outros aspectos importantes para os distúrbios são: desemprego, falta de serviços básicos, desigualdade, corrupção desenfreada, entre outros.No entanto, as bases para um entendimento que leve ao início da melhoria das condições políticas existem. O Iraque tem atualmente um processo político em andamento; o Iraque não tem um processo democrático em vigor.

Podemos considerar que os Estados Unidos alcançaram seus objetivos com a guerra e invasão do Iraque?
Os Estados Unidos ocuparam o Iraque com base em mentiras, que são de domínio público, na esperança de se apossarem do petróleo iraquiano. Não há dúvida sobre isto. Eles irão se retirar do Iraque, ao custo de cerca de 5.000 combatentes estadunidenses mortos, mais número desconhecido de mortos pertencentes à forças armadas terceirizadas, fora as mortes de seus aliados, um custo direto de 800 bilhões de dólares e um total, incluindo indiretos, de três trilhões de dólares. Deixam o Iraque e ninguém, absolutamente ninguém, garante que virá um novo governo, após a retirada, e re-nacionalizará o petróleo iraquiano. Objetivo algum estadunidense foi ou será atingido, em minha opinião. Não tenho monopólio desta opinião.

Há perspectivas hoje para que aconteçam no Iraque mobilizações semelhantes às que observamos em outros países árabes, como Egito, Líbia e Tunísia? 
O Iraque já tem um regime democrático e esta reivindicação não tem cabimento; o que falta é sua aplicação correta e justa. Sob este aspecto não há campo para mobilizações.O que ocorrerá, isto sim, são acertos entre as três antigas províncias otomanas: Mossul, Bagdá e Basrah, a respeito de inúmeros aspectos. Um deles é a união das desunidas etnias kurda e árabe, os acertos entre os burocratas (sunitas) de Bagdá que fortuna alguma têm e os ativos e ricos em petróleo de Basrah (xiitas).Haverá manifestações sim, mas as cartas estão marcadas: a sobrevivência de todos está na união. Os kurdos podem e têm condições de declarar independência, já estão com governo funcionando (conforme tive a oportunidade de constatar in loco), mas não lhes convém abrir uma frente contra a Turquia no momento atual e irão preferir se abrigar, temporariamente, no conforto do Iraque unido. Entre Bagdá e Basrah é igualmente complicado, mas têm interesse, de parte a parte, a continuarem unidos.No entanto, ao se manifestarem, os iraquianos reivindicarão o pão, o pão de cada dia.

Qual a atual situação da oposição? 
A oposição pensava existir uma democracia no Iraque. Ganhou as eleições, obteve a maioria das cadeiras no Parlamento, mas não conseguiu formar um governo. As múltiplas interferências externas, de vizinhos regionais, e principalmente de potências internacionais, tentando minar os resultados das eleições, ao cabo de meses de negociações frustrantes, teve que aceitar uma conciliação com o poder de plantão e largar de mão o seu direito constitucional e democrático de formar o governo e aceitar compartilhar do poder. É uma situação que promete ações futuras, pois o acordo nacional para formar o governo não tem bases sólidas, estão sustentadas tão somente pela presença dos Estados Unidos como força de ocupação.

Constantemente lemos nos jornais brasileiros notícias sobre acontecimentos violentos no Iraque.
Qual a real influência de grupos islâmicos como a Al Qaeda no país?
 
Os acontecimentos violentos no Iraque, segundo amigos com os quais falo sempre pelo telefone, são causados pela ocupação estrangeira. Eles afirmam sempre que os iraquianos saberão se reconciliar tão logo cesse a ocupação. Os estadunidenses, afirmam eles, estão feito baratas tontas, cada dia armam um grupo para no outro armar o adversário, treinam uma força militar local, sem suspeitar que estejam criando uma força que irá expulsar as forças estadunidenses e britânicas terceirizadas que ficarão disfarçados de conselheiros, guardiões dos sítios e projetos petrolíferos, e outras funções que garantiriam a ocupação oculta.

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural. Visa a integrar, estudar e promover as várias formas de expressão da cultura árabe, antigas e contemporâneas, e encorajar o reconhecimento de sua presença na sociedade brasileira. Está aberto à participação de todos os que acreditam ser premente assegurar o respeito às diferenças.

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🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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