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Você está em:Home»Blog»Mulheres desempenham papel fundamental nas revoltas populares do mundo árabe.
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Mulheres desempenham papel fundamental nas revoltas populares do mundo árabe.

Nesta semana em que se celebra o Dia Internacional da Mulher – 8 de março – destacamos a presença feminina essencial na chamada primavera árabe. Elas também vêm derrubando estereótipos.

Desde o final de 2010 as atenções do mundo têm se voltado aos diversos movimentos populares ocorridos nos países árabes, porém, muito pouco tem sido falado sobre o papel das mulheres que participaram dos movimentos populares em países no Oriente Médio e no norte da áfrica. No mês internacional da mulher, o ICArabe destaca o papel das mulheres árabes na chamada Primavera árabe, e como símbolo das mudanças que vêm ocorrendo na região.

 

“As mulheres têm papel fundamental, mesmo em países como o Iêmem, onde se observa uma massa maior de homens nas manifestações, mas que possui um contingente de mulheres organizadas e combativas, como Tawakul Karman, a iemenita que ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 2011. Em países como o Egito, por exemplos, milhares de mulheres estão em diferentes organizações e ocupam a praça Tahir nas manifestações”, analisa Soraya Smaili, professora Doutora da Universidade Federal de São Paulo, diretora cultural e científica do ICArabe – Instituto da Cultura Árabe – e uma das poucas especialistas no Brasil sobre a temática feminina do Mundo Árabe.

 

Para Soraya, é importante que se ressalte a participação ativa das mulheres em diversos desses processos por se tratar de um momento fundamental da luta por direitos para todos os cidadãos – homens e mulheres – dos países árabes. “As mulheres atuam nas mais diversas frentes. A divulgação na internet, nas redes sociais como Facebook e Twitter, que tanto atraiu a atenção da mídia ocidental, foi realizada, em grande parte, por mulheres. Isso aconteceu no Egito e Tunísia, elas se organizaram tanto quanto os homens.”

 

Mulheres de todas as classes sociais, religiões e níveis educacionais atuam desde médica egípcia de 79 anos, Nawal el Saadawi, ativista dos direitos da mulher, até as egípcias que desempenham os mais diferentes papéis na sociedade. “Isso também ocorreu em outros países. Na Líbia podemos destacar a atuação da Liga de Mulheres Advogadas -, assim como a Tunísia, onde várias organizações seculares de mulheres, que não têm a ver com as questões religiosas, uniram-se aos homens nos protestos.“

 

O olhar masculino

 

Para a estudiosa, é um equívoco a forma como a maioria no Ocidente visualiza a condição feminina nos países árabes. “É comum achar que todas as mulheres do Oriente Médio são oprimidas. Na verdade, os homens de lá não pensam muito diferente do homem ocidental, especialmente o latino. Estamos falando das mesmas questões que as mulheres brasileiras vivem. Não podemos deixar de lembrar que as mulheres brasileiras também lutam por sua posição de destaque na sociedade, a posição que lhes cabe. E essas mulheres também sofrem discriminação por buscarem sua inserção na sociedade e no mercado de trabalho, sua dignidade diante da sociedade. Os movimentos feministas nos países árabes continuam trabalhando para garantir os diretos das mulheres nas constituições que estão sendo elaboradas nos diferentes países árabes.”

 

 Mulheres árabes e o Islã

 

Outro lugar comum no Ocidente quando se aborda a mulher árabe são as questões religiosas. Neste ponto também há uma tendência a visualizar as mulheres árabes da mesma forma que nós nos vemos no Ocidente. Daí o uso do véu causar tanta polêmica.

 

Como ressalta Soraya, as mulheres árabes têm os seus rituais e suas vestimentas e em alguns países o véu virou um item da identidade cultural e de resistência. Em outros lugares é tido como um adereço de moda, não uma obrigação. A peça possui um valor simbólico que vai além do aspecto religioso, é uma afirmação da identidade feminina. “O véu , em muitos casos, diz respeito ao que esta mulher preza, à educação que ela recebeu. Se ela foi criada naquele ambiente, em que as pessoas utilizam o véu e têm respeito por isso, muito mais do que a religião, ela usará o véu em respeito ou como costume social e como afirmação de sua identidade de muçulmana.”

 

Ao contrário da imagem que temos dessas mulheres, a grande maioria não se sente reprimida ou escondida por trás do véu. “Elas não se consideram mais reprimidas do que as ocidentais, que vivem sob a pressão do culto ao corpo, da obrigação que a mulher ocidental tem com o corpo perfeito e do ambiente social que a obriga a fazer uso de vestimentas muitas vezes caras e excessivamente sensuais. As mulheres árabes veem essa situação como desrespeito à própria condição da mulher.”

 

Sobre os casos em que mulheres são obrigadas a usar a burca (vestimenta que cobre todo o corpo) ou o niqab (véu que cobre todo o rosto, deixando apenas os olhos à mostra), é importante ressaltar que essas práticas não dizem respeito à religião muçulmana e não são obrigatórias. “Não há lei muçulmana que obrigue a mulher a usar estas vestimentas, apenas o uso do véu. São costumes locais: a burca é usada por tribos no Afeganistão, que não é um país árabe. O nikab, usado comumente em países como Arábia Saudita e Jordânia, também não é obrigatório, é uma questão local do Oriente Médio. Não é usado, por exemplo, nos países do norte da África.”

 

Além disso, o costume de cobrir os cabelos não é exclusivamente muçulmano. No sul da Itália, senhoras mais velhas utilizam lenços. Em diversas congregações católicas, as freiras cobrem os cabelos e as judias ortodoxas usam peruca. “São preceitos muitos semelhantes que fazem parte da mesma origem, as três religiões monoteístas: judaísmo, cristianismo e islamismo”, completa Soraya.

 

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural. Visa a integrar, estudar e promover as várias formas de expressão da cultura árabe, antigas e contemporâneas, e encorajar o reconhecimento de sua presença na sociedade brasileira. Está aberto à participação de todos os que acreditam ser premente assegurar o respeito às diferenças.

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🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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