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Você está em:Home»ENTREVISTAS»Coordenador de ONG libanesa fala sobre situação dos homossexuais no mundo árabe
ENTREVISTAS

Coordenador de ONG libanesa fala sobre situação dos homossexuais no mundo árabe

Icarabe: A Helem foi a primeira organização aberta a proteger os direitos dos gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros no mundo árabe. Quais as condições que possibilitaram seu surgimento?
Georges Azzi: Foram seis anos até que a Helem se tornasse totalmente aberta. Tivemos que sentir o terreno passo a passo. Sem dúvida, isso foi possível por estarmos no Líbano e não em outro país árabe. A sociedade civil é muito ativa e em pouco tempo passou a nos dar muito apoio. Além disso, a lei libanesa torna mais fácil a criação de uma organização da sociedade civil se comparada com os outros países árabes. A mídia é independente e isso nos deu a chance de encontrar jornalistas simpatizantes de nossa causa. Não dependemos de nenhuma instituição local. Somos auto-financiados por nossos membros e por nossos escritórios fora do Líbano que atuam na captação de recursos.

Icarabe: Quais as reações enfrentadas após a criação da Helem?
Azzi: No início muitas ONGs tinham receio de trabalhar conosco publicamente. A questão da homossexualidade nunca havia sido levantada no Líbano. Depois de algum tempo, conseguimos um tremendo apoio da sociedade civil libanesa. A mídia também reagiu positivamente. Mas é claro que houve quem nos criticasse. Muitos disseram que somos uma ameaça às tradições árabes e libanesas e que trazemos o que eles chamam de “perversão ocidental”.

Icarabe: Como é o trabalho da ONG?
Azzi: Helem é um grupo libanês que lidera uma luta pacífica para liberar gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros de todas as formas de discriminação. Nossos objetivos são fortalecer esses grupos para eliminar a discriminação legal, social e cultural; promover sua aceitação no Líbano dando-lhes visibilidade para conter a homofobia em todos os aspectos; aumentar o conhecimento sobre assuntos ligados a esses grupos, incluindo seus direitos e saúde e colaborar com instituições nacionais e internacionais de direitos humanos e saúde para atingirmos esses objetivos. Recentemente lançamos uma revista, a “Barra”, cujo objetivo é apresentar uma imagem da comunidade gay alternativa àquela negativa e estereotipada apresentada pela mídia. A revista é acessível a todos pelo nosso website.

Icarabe: Após o pioneirismo da Helem outras organizações semelhantes surgiram no Líbano ou em outros países árabes?
Azzi: Ainda não. Mesmo o trabalho da Helem é limitado a Beirute. Mas esperamos ir para outras regiões porque temos uma experiência bem-sucedida na capital. Nos outros países árabes acho que existe um potencial, mas nada ainda foi feito. Espero que a Helem sirva como exemplo.

Icarabe: Um ponto central do trabalho da Helem é a luta pela anulação do artigo 534 do código penal libanês. O que ele diz?
Azzi: O Artigo 534 do Código Penal criminaliza o ato sexual “não-natural”, o que é interpretado como uma referência ao sexo anal e visto como um comportamento próprio dos homossexuais. Esse artigo diz o seguinte: “Qualquer ato sexual contra a natureza será punido com até um ano de prisão.” Isso pode ser usado pelos juízes para punir o ato sexual entre pessoas do mesmo sexo. O artigo também encoraja o comportamento homofóbico, a delação e a corrupção na polícia libanesa. Felizmente, com nossa pressão e campanhas, nenhum homossexual foi preso recentemente.

Icarabe: Como é a situação dos homossexuais no mundo árabe contemporâneo?
Azzi: O homossexualismo é condenado em todos os países árabes. Há aqueles que não têm legislação sobre o tema, mas ainda assim o condenam. Na maioria dos países há o silêncio. Não se fala sobre o assunto.

Icarabe: A AIDS e as doenças sexualmente transmissíveis também são um tabu?
Azzi: A AIDS é um tabu na maioria dos países árabes. Quando se fala sobre o assunto geralmente se promove a abstinência como um meio de lutar contra o HIV. No Líbano, as campanhas sobre o tema têm evoluído bastante. Há no país o “Programa Nacional de AIDS” que tem projetos especiais para grupos vulneráveis. A Helem é um parceiro oficial desse Programa. Em nosso último relatório acusamos a homofobia e a discriminação como responsáveis pelos casos crescentes de HIV na comunidade gay. Infelizmente, estruturas sociais e médicas incompetentes tentam “converter” homossexuais em heterossexuais, apesar da remoção do homossexualismo da lista de doenças da Organização Mundial de Saúde em 1991.

Icarabe: Como a Helem lida com a questão religiosa?
Azzi: É claro que sempre esperamos um contra-ataque dos religiosos. Tivemos uma péssima experiência no passado quando tentamos legalizar o casamento gay civil. Houve uma imensa reação dos religiosos. Tentamos trabalhar devagar e com discrição quando se refere a mudanças na legislação. Não estamos atacando nenhuma religião. E as duas instituições libanesas, a Igreja Ortodoxa e o Islã, não começarão a nos atacar a não ser que haja um risco em potencial para sua autoridade.

Icarabe: O Brasil lançou uma Petição sobre Orientação Sexual e Direitos Humanos que será discutida em março de 2006 em Genebra. Qual a importância dessa petição? Os países árabes a apóiam?
Azzi: Até agora os países árabes se recusam a admitir que existam homossexuais nessa região. Também não querem considerar os direitos dos homossexuais como direitos humanos. Não há nenhuma obrigação que os faça reconsiderar sua legislação. Em alguns países, como Afeganistão, Arábia Saudita e Irã, o homossexualismo pode levar à pena de morte. Se a ONU aceitar a resolução brasileira, os direitos dos gays serão parte dos direitos humanos. Isso pode se tornar uma fonte de pressão para que os países árabes mudem suas políticas para os homossexuais. Mas é claro que os países árabes não apóiam a petição brasileira.

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Icarabe Instituto da Cultura Árabe

O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural. Visa a integrar, estudar e promover as várias formas de expressão da cultura árabe, antigas e contemporâneas, e encorajar o reconhecimento de sua presença na sociedade brasileira. Está aberto à participação de todos os que acreditam ser premente assegurar o respeito às diferenças.

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Curso “Dança do Ventre Essencial”, com Cristina Antoniadis – online

Clube de Leitura da Editora Tabla: “Uma mulher estranha”, da autora Leylâ Erbil – 30 de julho – online

Curso “Arte, cultura e contexto no mundo árabe – de Casablanca a Bagdá, uma introdução à região árabe” – 11 de julho e 1 de agosto – São Paulo -SP

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🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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