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Você está em:Home»ENTREVISTAS»Novo sheik quer divulgar a verdadeira face do Islã
ENTREVISTAS

Novo sheik quer divulgar a verdadeira face do Islã

Nesta entrevista ao ICArabe, Mohammad Moughraby fala sobre a necessidade de os muçulmanos se unirem e disseminarem a religião através do exemplo. Entre outras questões, aborda ainda sua preocupação com a perda de identidade, a situação da mulher na religião islâmica e o avanço de correntes fundamentalistas em alguns países do Oriente

Icarabe: Qual o tamanho da comunidade muçulmana no Brasil e no Estado de São Paulo?
Mohammad Moughraby: O Estado de São Paulo deve ter um milhão de muçulmanos e o Brasil inteiro em torno de 1,5 milhão. Mas os números são incertos, não há um censo que dê essa idéia exata. É nosso projeto fazê-lo.

Icarabe: Apesar do grande número de seguidores, o Islã tem sido sistematicamente atacado. Qual a impressão que tem da divulgação feita hoje sobre a religião?
Moughraby: Quando cheguei ao Brasil, tive a impressão que a divulgação do Islã era estagnada e restrita ao sermão da sexta-feira. Não há difusão através da mídia e os esforços nesse sentido são insuficientes. Não se realizam visitas às pessoas em suas casas, não se pensou em ter uma estação de rádio, um canal de TV. Não há um objetivo que envolva toda a comunidade. Mudar isso e ampliar esse universo é um desafio das sociedades muçulmanas. Quero reuni-las para, através do trabalho coletivo, dar impulso nesse sentido. Em primeiro lugar, pretendo incentivar a massa, jovens, idosos, mulheres, crianças.

Icarabe: Seria importante mudar isso até para apresentar a real imagem do Islã à sociedade brasileira?
Moughraby: Estou preocupado com a imagem atual do islamismo e é um grande desafio apresentar sua verdadeira face. Além disso, fico apreensivo com a diluição da geração muçulmana e árabe na sociedade. Está havendo perda de identidade.

Icarabe: Como pretende enfrentar esses desafios?
Moughraby: Quero marcar um encontro com o Ministro das Comunicações para ver a possibilidade de ter uma estação de rádio, um canal de TV para conseguir ampliar a divulgação e mostrar a face verdadeira do islamismo. Além disso, como ponto de partida, estamos atraindo as crianças para dentro da mesquita. Reservamos todos os sábados, das 10h às 12h, para que aprendam o idioma e sobre a religião. Não damos lição de casa, deixamos que brinquem muito, que é o que gostam de fazer. Pretendemos, inclusive, comprar um outro espaço para criar lugares adequados a elas, como um parquinho, quadras. Às suas mães, proferimos palestras, por exemplo, sobre a história do Profeta. Antes algumas deixavam as crianças e depois voltavam para buscar. Atualmente, esperam pela preleção. Os jovens vêm aos domingos, de tardezinha. Fazem suas orações e depois dirigem-se à quadra anexa para jogar futebol de salão. Depois, ficam para a reza do crepúsculo. A eles, também é feita breve apresentação. Queremos que o pessoal sinta a cultura islâmica e entenda o que é lícito e o que não é de forma correta, saudável, amigável, que mais atrai do que espanta. A religião vem para facilitar a vida de todo mundo, não há porque complicá-la através dela. Temos que apresentar essa parte bonita do Islã e não ficar dizendo “isso não pode, aquilo é pecado”.

Icarabe: Qual a média de freqüência de crianças no sábado e de jovens no domingo?
Moughraby: Quando comecei, há cerca de um mês, eram 26 crianças a partir dos cinco, seis anos. Hoje, são mais de 80. E jovens, cerca de 60.

Icarabe: Qual a sua impressão em relação à mídia brasileira?
Moughraby: Fui a um encontro no Estadão e falamos sobre essa questão. Fiquei surpreso, eles querem saber mais sobre a religião. Solicitaram palestras sobre o Islã, os ditos do Profeta. Prometi que faria.

Icarabe: O senhor acredita que o Islã seja objeto de preconceito, em função do desconhecimento?
Moughraby: Quando acontece um ataque à religião e difamação, isso desperta a curiosidade no mundo inteiro sobre o que é o islamismo. Assim, estou conseguindo dialogar com as pessoas, o que é muito bom. Devemos aprender com os muçulmanos na França, que, com o pouco que têm de mídia, estão conseguindo muita coisa. Naquele país, 100 pessoas se convertem ao islamismo todo dia. Basta praticar a religião da forma correta para melhorar essa imagem, pois o pessoal olha para o islamismo através das pessoas e de atos isolados, não através da doutrina. Deus quer que a religião se propague, mas os muçulmanos hoje em dia são fracos primeiramente em praticar, para depois conseguir divulgar.

Icarabe: E os muçulmanos tem um papel importante para divulgar a religião de forma correta…
Moughraby: Muito importante. Eles têm que levantar essa bandeira de demonstrar a face verdadeira do islamismo. O desenvolvimento no Ocidente foi alimentado através dessa cultura, quando a Europa estava mergulhada na escuridão e na ignorância. Queremos mostrar que o Islã oferece novamente à sociedade humana os benefícios da doutrina para que a pessoa viva de forma agradável e melhor.

Icarabe: Como a mulher é vista no islã?
Moughraby: O pessoal tem que saber primeiro como a mulher era tratada antes e depois do islamismo para poder comparar. Antes, consideravam-na não como um ser humano, mas como um animal em forma de gente. Ela não tinha direito à herança, não tinha direito algum. Deus, quando começou a propagar o islamismo, quis difundir a igualdade entre o homem e a mulher. Como ensinou o Profeta, quem trata a mulher muito bem é uma pessoa generosa e quem a trata mal não tem caráter. Ele sempre aconselhava todos os homens a tratarem-na da melhor forma possível, a exemplo do que fazia em sua casa, no relacionamento com sua esposa Hadija.

Icarabe: E a questão do véu no Islã?
Moughraby: O véu é uma ordem divina, para preservar a mulher, assim como a reza e o jejum. Só que não podemos forçar as pessoas a cumpri-las. Não é uma novidade que o Islã inventou, sempre foi usado, mesmo na doutrina cristã. Em nenhum momento aparece a imagem da virgem Maria sem véu.

Icarabe: Como o senhor vê o avanço do fundamentalismo islâmico em alguns países?
Moughraby: Acredito que seja devido à falta de informação correta sobre a religião. É preciso decifrar o Alcorão e entender bem o Islã, para bem aplicá-lo. A interpretação de uma forma incorreta acarreta fundamentalismo ou fanatismo.

Icarabe: Pretende ficar no Brasil?
Moughraby: Inshallah. Por enquanto, meu compromisso é com o Brasil.

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural. Visa a integrar, estudar e promover as várias formas de expressão da cultura árabe, antigas e contemporâneas, e encorajar o reconhecimento de sua presença na sociedade brasileira. Está aberto à participação de todos os que acreditam ser premente assegurar o respeito às diferenças.

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📚 Novo verbete no ar! Intifada é o tema da ve 📚 Novo verbete no ar!

Intifada é o tema da vez na série do ICArabe que busca ampliar o conhecimento sobre o mundo árabe com informação qualificada e combate a estereótipos.

A palavra, que significa “sacudida” ou “revolta”, marca os levantes palestinos contra a ocupação israelense.

📝 Texto da professora Isabela Agostinelli.

⬅️ Arraste para o lado e confira!
🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.

@ufsoficial 
@ufs_itabaiana
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

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@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
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