Os leões dos dois rios
Nunca, na história mundial dos jogos de futebol, aconteceu uma vitória de uma seleção cujo país sofre uma situação precária igual a que se deu no dia 29 de Julho de 2007, um dia histórico para o esporte iraquiano. Ali, a seleção conquistou a Copa da Ásia de Futebol em Kuala Lumpur, Malásia, jogando contra o time da Arábia Saudita. O gol decisivo foi do capitão Younis Mahmoud, e o time ganhou por 1 a 0.
A felicidade trazida pela vitória dominou não somente a capital iraquiana, Bagdá, mas o país inteiro. O sorriso e os gritos de alegria substituíram as feições de medo e os gritos que se seguem às explosões de carros-bomba nas ruas da capital. Mesmo com o toque de recolher de carros criado pelas autoridades iraquianas, proibindo a circulação de veículos, as celebrações se espalharam pelo país inteiro, especialmente em Bagdá, onde o povo gritou ‘Viva o Iraque!’ agitando as bandeiras iraquianas.
O sabor da vitória tem algo especial para nós aqui no Brasil: o técnico da seleção é o brasileiro Jorvan Vieira, profissional experiente, vindo de um país de enorme tradição nesse esporte. Vieira acreditou que os jogadores iraquianos pudessem levantar a bandeira de um país onde o futebol sempre foi o esporte número um. Conseguiu erguer a taça junto com eles. Esta paixão pelo futebol foi mais uma vez a razão para reunir um povo devastado pela guerra.
A seleção iraquiana de futebol tem o apelido de “Os leões dos dois rios”. O nome vem dos dois rios, Tigres e Eufrates. Esses jogadores são nossos “leões-atletas” que representam todas as seitas do Iraque. Sem jogar em casa desde 1990, eles fazem parte de vários clubes no Oriente Médio para ganhar a vida. Nossos leões conseguiram unir o povo iraquiano embaixo de uma bandeira única enquanto nossos políticos falharam.
Quatro anos se passaram desde a queda do ex-regime e, somente agora e pela primeira vez, os iraquianos sentem o sabor da vitória. Ironicamente, enquanto o povo sofre as conseqüências da ocupação americana e do terror que invadiu o país, a solução não vem das mãos dos políticos, que estão ocupados com suas próprias divisões, conflitos e interesses; mas dos pés dos nossos heróis que são nosso orgulho. Esta vitória é um presente para todo o povo iraquiano, mesmo para aqueles torcedores que morreram celebrando a vitória do seu time nas ruas de Bagdá. Todos eles deram o melhor exemplo do espírito patriota de um verdadeiro iraquiano.
A felicidade trazida pela vitória dominou não somente a capital iraquiana, Bagdá, mas o país inteiro. O sorriso e os gritos de alegria substituíram as feições de medo e os gritos que se seguem às explosões de carros-bomba nas ruas da capital. Mesmo com o toque de recolher de carros criado pelas autoridades iraquianas, proibindo a circulação de veículos, as celebrações se espalharam pelo país inteiro, especialmente em Bagdá, onde o povo gritou ‘Viva o Iraque!’ agitando as bandeiras iraquianas.
O sabor da vitória tem algo especial para nós aqui no Brasil: o técnico da seleção é o brasileiro Jorvan Vieira, profissional experiente, vindo de um país de enorme tradição nesse esporte. Vieira acreditou que os jogadores iraquianos pudessem levantar a bandeira de um país onde o futebol sempre foi o esporte número um. Conseguiu erguer a taça junto com eles. Esta paixão pelo futebol foi mais uma vez a razão para reunir um povo devastado pela guerra.
A seleção iraquiana de futebol tem o apelido de “Os leões dos dois rios”. O nome vem dos dois rios, Tigres e Eufrates. Esses jogadores são nossos “leões-atletas” que representam todas as seitas do Iraque. Sem jogar em casa desde 1990, eles fazem parte de vários clubes no Oriente Médio para ganhar a vida. Nossos leões conseguiram unir o povo iraquiano embaixo de uma bandeira única enquanto nossos políticos falharam.
Quatro anos se passaram desde a queda do ex-regime e, somente agora e pela primeira vez, os iraquianos sentem o sabor da vitória. Ironicamente, enquanto o povo sofre as conseqüências da ocupação americana e do terror que invadiu o país, a solução não vem das mãos dos políticos, que estão ocupados com suas próprias divisões, conflitos e interesses; mas dos pés dos nossos heróis que são nosso orgulho. Esta vitória é um presente para todo o povo iraquiano, mesmo para aqueles torcedores que morreram celebrando a vitória do seu time nas ruas de Bagdá. Todos eles deram o melhor exemplo do espírito patriota de um verdadeiro iraquiano.