Brasileiro de origem síria é destaque mundial do jiu-jitsu
Um jovem brasileiro do Rio de Janeiro, de origem síria, vem se destacando no esporte mundial como atleta e mestre de jiu-jitsu. Samir Chantre é campeão mundial, campeão panamericano, possui dois campeonatos europeus e dois sul-americanos, entre outros títulos. Vivendo na Califórnia (Estados Unidos), Samir ensina o Brazilian Jiu-Jitsu nas academias locais e ministra seminários em vários países europeus.
A paixão pelas artes marciais despertou aos 9 anos. “Aos 15, comecei a praticar o esporte com outros olhos e desde então sabia o que queria, mesmo consciente de que ainda estava muito distante do meu objetivo”, conta. Mudou-se para os Estados Unidos aos 20 anos, em 2009, após receber uma proposta pra dar aula e lutar por um time local, o Gracie Fighter. “Aceitei, pois o retorno que o Brazilian Jiu-Jitsu dá aqui é muito bom. Eles valorizam muito o esporte e todos os principais campeonatos acontecem aqui. Além disso, me poupo de muitas viagens entre o Brasil e os Estados Unidos durante o ano”, afirma. Sua rotina inclui ministrar aulas duas vezes por dia, além do treino de competição, que se intensifica de acordo com a importância do campeonato.
Para Samir, o jiu-jitsu ainda tem um longo caminho a percorrer para se consolidar no Brasil, mas o preconceito diminuiu muito após a ascensão do UFC. “As pessoas estão começando a vê-lo como um esporte, não como uma ‘brutalidade’. Eu sempre achei engraçado o preconceito em relação ao MMA e a idolatria que o país nutria por seus lutadores de boxe, por exemplo.”
A mudança de visão em relação ao esporte no país, acredita ele, poderia vir com a inclusão nos Jogos Olímpicos. “Não sei como um país como o Brasil, que criou o jiu-jitsu, não o incluiu nem como esporte de exibição. Às vezes acho que o Brasil é o único país que não se deu conta de que este é um dos esportes que mais crescem no mundo!”
De olho no Mundo Árabe, Samir já tem planos para lutar nos maiores campeonatos promovidos na região, o World Professional Jiu-Jitsu Cup, em Abu-Dhabi.
O campeão faz questão de demonstrar o orgulho por suas raízes, seja através de seu logotipo, grafado em letras árabes, seja por sua atitude. “Com a minha origem veio muita vontade de vencer e a determinação de nunca desistir. São características nossas. E as competições são como uma vitrine, onde podemos demonstrar tudo isso, especialmente no alto nível. O atleta é visto por muitos espectadores que prestam atenção às suas atitudes e costumes. Eu já fui muitas vezes abordado pelo fato de fazer uma oração sempre antes de entrar no tatame. Faço isso desde criança e sempre o farei. Com certeza, o esporte pode ser, não só um elo entre nações, mas também um estímulo à convivência das diferenças.”
Para conhecer mais sobre Samir Chantre, acesse http://samirchantrebjj.com/
A paixão pelas artes marciais despertou aos 9 anos. “Aos 15, comecei a praticar o esporte com outros olhos e desde então sabia o que queria, mesmo consciente de que ainda estava muito distante do meu objetivo”, conta. Mudou-se para os Estados Unidos aos 20 anos, em 2009, após receber uma proposta pra dar aula e lutar por um time local, o Gracie Fighter. “Aceitei, pois o retorno que o Brazilian Jiu-Jitsu dá aqui é muito bom. Eles valorizam muito o esporte e todos os principais campeonatos acontecem aqui. Além disso, me poupo de muitas viagens entre o Brasil e os Estados Unidos durante o ano”, afirma. Sua rotina inclui ministrar aulas duas vezes por dia, além do treino de competição, que se intensifica de acordo com a importância do campeonato.
Para Samir, o jiu-jitsu ainda tem um longo caminho a percorrer para se consolidar no Brasil, mas o preconceito diminuiu muito após a ascensão do UFC. “As pessoas estão começando a vê-lo como um esporte, não como uma ‘brutalidade’. Eu sempre achei engraçado o preconceito em relação ao MMA e a idolatria que o país nutria por seus lutadores de boxe, por exemplo.”
A mudança de visão em relação ao esporte no país, acredita ele, poderia vir com a inclusão nos Jogos Olímpicos. “Não sei como um país como o Brasil, que criou o jiu-jitsu, não o incluiu nem como esporte de exibição. Às vezes acho que o Brasil é o único país que não se deu conta de que este é um dos esportes que mais crescem no mundo!”
De olho no Mundo Árabe, Samir já tem planos para lutar nos maiores campeonatos promovidos na região, o World Professional Jiu-Jitsu Cup, em Abu-Dhabi.
O campeão faz questão de demonstrar o orgulho por suas raízes, seja através de seu logotipo, grafado em letras árabes, seja por sua atitude. “Com a minha origem veio muita vontade de vencer e a determinação de nunca desistir. São características nossas. E as competições são como uma vitrine, onde podemos demonstrar tudo isso, especialmente no alto nível. O atleta é visto por muitos espectadores que prestam atenção às suas atitudes e costumes. Eu já fui muitas vezes abordado pelo fato de fazer uma oração sempre antes de entrar no tatame. Faço isso desde criança e sempre o farei. Com certeza, o esporte pode ser, não só um elo entre nações, mas também um estímulo à convivência das diferenças.”
Para conhecer mais sobre Samir Chantre, acesse http://samirchantrebjj.com/