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Você está em:Home»NOTÍCIAS»Cinema e Teatro»Um diálogo com o passado aborda problemas da mulher
Cinema e Teatro

Um diálogo com o passado aborda problemas da mulher

No filme da diretora Moufida Tlatli, situação política da Tunísia pré-independente é pano de fundo para um retrato da condição da mulher. Condição problemática até hoje torna a abordagem da história atualO filme “Os Silêncios do Palácio” conta a história de Alia, que ao receber a notícia da morte de Sid Ali, membro da aristocracia tunisiana e que a tutelou durante a infância, volta para a casa em que morou para as cerimônias de sua morte.

Essa volta, na verdade, representa a busca pela própria identidade de Alia. E no percurso, os problemas da condição da mulher na sociedade da Tunísia, pouco antes de sua independência da França, são destacados e tomam forma sob a lente da diretora Moufida Tlatli. Mas o fato de estar limitado a uma certa época e contexto histórico não impede que as discussões tomem um caráter universal. O debate realizado após o filme, último do ciclo de cinema “Cultura Árabe em debate”, promovido pelo Instituto da Cultura Árabe e o Centro Cultural São Paulo, expôs a atualidade do assunto.

Mansur Lufti, professor de Educação da Unicamp, apresentou o debate e explicou que, ainda que sob domínio francês, a Tunísia tinha um espaço de liberdade concedido. Haviam governantes de província locais, chamados “Bei”. Sid Ali, no filme, representa essa autoridade.

Cristina Bruzzo, também professora de Educação da Unicamp, destacou as escolhas que a diretora tomou para contar a história em seu primeiro filme longa-metragem em que dirige e escreve o roteiro. Na interpretação de Bruzzo, Tlatli faz um entrelaçamento quase como uma colagem poética, uma mistura entre passado e presente que não se completa claramente. “A história se constitui como um quebra-cabeças que nunca se completa. Nem com a história principal dessa personagem, nem com o pano de fundo, os acontecimentos políticos se passando com a frente nacional”.

Para Bruzzo, através das lembranças de Alia, há um constante regresso, sempre desencadeados por objetos que fizeram parte do passado da mulher. E esses pedaços recortados e incompletos da história nos remetem à idéia de lembranças. “Está desenvolvido de uma maneira que podemos questionar se, nessa descoberta que ela faz do possível pai dela, estamos percorrendo os acontecimentos que se passaram ou as lembranças que ela tem dele, construções que ela faz. Cada vez que lembramos de episódios nós acrescentamos coisas a ele”.

E nas lembranças de Alia, percebemos as divisões dentro da sociedade tunisiana, tanto de classe, quanto de gênero. Há uma clara dominação de um mundo de cima, da casa dos aristocratas, e do mundo de baixo, das mulheres colocadas como serviçais. Esses dois mundos se configuram a partir da dominação colonial e da dominação masculina, com regras claras que definem o lugar e cada um e o que cada um pode e não pode fazer.

No entanto, o mundo de baixo, espaço de confinamento, para Bruzzo, é o espaço dos acontecimentos mais intensos. “Eles evidenciam o refinamento da cultura árabe antiga, esta que sobrevive a todas estas diferentes colonizações pelas quais a Tunísia passou, e não só esse país. O canto, a música, o som do alaúde, os tambores, os episódios da solidariedade entre essas mulheres, momentos de alegria, os cheiros da comida. Ali as coisas acontecem”.

Para Muna Zeyen, professora e militante dos direitos da mulher, “Os Silêncios do Palácio” é um forte filme de denúncia, que traz um olhar de protesto, de curiosidade, de violência, de discriminação, de esperança. “A mulher pouco se conhece, pouco se fala do corpo da mulher, da sexualidade da mulher. E o filme começa com duas abordagens muito fortes, o aborto e a morte”.

Zeyen afirma que o filme retrata a falta de diálogo da mulher. “As mulheres pouco se expressam. No mundo, ela pouco pôde falar, expressar ‘eu não posso’, ‘eu não gosto’, ‘eu não quero’. Isso é uma coisa que a gente vê hoje”.

Apesar da submissão, um ponto destacado pelas duas debatedoras é a forma como aquelas mulheres conseguem dar a oportunidade para que Alia consiga se livrar da dominação imposta. “Ela tem a ajuda das outras mulheres dali. Ter as condições de tomar as rédeas de seu próprio destino, que está impedido para todas mulheres que estão lá”, explica Bruzzo.

Já para Muna, “a solidariedade é muito forte. A força das mulheres é muito forte para romper com aquela dominação, que em todo momento é vista como natural”.

Mas os problemas para Alia não acabam quando ela sai da casa em que foi criada. Logo que o filme começa, ela está diante de uma gravidez e uma imposição para abortar do homem com o qual vive. De certa forma, o modelo se reproduz. Mas Muna aponta que a decisão final de Alia, de ficar com a criança, é libertadora. “A mulher árabe, por mais que tenhamos que ela é censurada e discriminada, ela tem dentro dela uma força muito grande, força de tentar romper com uma dominação milenar histórica na humanidade”.

Na busca pela identidade de seu possível pai, ao recordar e enfrentar os problemas vividos pela mãe, Alia acaba encontrando a identidade da mãe, descobrindo quem era aquela mulher.

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural. Visa a integrar, estudar e promover as várias formas de expressão da cultura árabe, antigas e contemporâneas, e encorajar o reconhecimento de sua presença na sociedade brasileira. Está aberto à participação de todos os que acreditam ser premente assegurar o respeito às diferenças.

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural.

📚 Hoje, na Livraria Blooks, no Rio de Janeiro, 📚 Hoje, na Livraria Blooks, no Rio de Janeiro, dando continuidade ao curso do ICArabe, foi a vez da aula da profa. Dra. Muna Omran sobre “O 07/10 e os seus reflexos na queda de Bashar Al-Assad”.

Em outubro de 2023, o ataque do Hamas a Israel alterou profundamente o cenário geopolítico no Oriente Médio. Neste contexto, os rebeldes sírios aproveitaram tal conjuntura para avançar, explorando a fragilidade dos principais aliados de Bashar al-Assad: Irã, Rússia e Hezbollah, o que culminou com a sua queda em 8/12/2024.

🆕 Com a ascensão ao poder do líder do HTS (Hayat Tahrir Al Sham) Ahmad Al Sharaa, um novo cenário se desenha na Síria. O encontro teve por objetivo debater se Ahmad al-Sharaa representa uma possibilidade de mudança dentro do sistema sírio e geopolítico da região ou se estará fadado a ser apenas mais um peão no complexo jogo geopolítico do Oriente Médio.

🗓 As próximas aulas acontecerão nos dias 18 e 25 de agosto, com temas sobre os novos fronts de guerra e a nova ordem regional no Irã.

📲 Acesse o link para mais informações e inscrições: https://icarabe.org/cursos-e-palestras/curso-do-icarabe-abordara-a-questao-palestina-em-agosto-no-rio-de-janeiro-saiba-mais/
🎬 Começa nesta quarta, 13 de agosto! A 20ª Mo 🎬 Começa nesta quarta, 13 de agosto!
A 20ª Mostra Mundo Árabe de Cinema abre no CineSesc, celebrando 20 anos de histórias e cultura árabe no Brasil.

🎥 Destaque: Os Construtores de Alhambra – inédito no Brasil!

Entre a poesia e a arquitetura, o filme reconstrói a relação entre o sultão Yūsuf I e o poeta Ibn al-Khatib na criação da Alhambra. Um mergulho visual e histórico no esplendor do Andalus.

🎙 A cerimônia de abertura terá a presença da diretora espanhola Isabel Fernández, de Os Construtores de Alhambra, que também participará no sábado, 16 de agosto, às 17h30, de sessão seguida de debate.

Programação:
📍 CineSesc – 13 a 19 de agosto
📍 CCBB SP – 16 de agosto a 7 de setembro

🔗 Saiba mais no site: https://icarabe.org/blog/mostra-mundo-arabe-de-cinema-celebra-20-anos-de-integracao-cultural-e-apresenta-nesta-edicao-12-filmes-ineditos-e-producoes-que-marcaram-sua-trajetoria-2/
(link na bio)
Feliz Dia dos Pais! O ICArabe homenageia todos os Feliz Dia dos Pais! 
O ICArabe homenageia todos os pais que mantêm viva a tradição e transmitem valores de geração em geração.💚❤️
🎬 ⚠️ A 20ª Mostra Mundo Árabe de Cinema v 🎬 ⚠️ A 20ª Mostra Mundo Árabe de Cinema vai começar!

📍 A abertura será no CineSesc 🎥, na próxima quarta-feira, 13 de agosto, com programação até 19 de agosto.

🎭 No CCBB SP, de 16 de agosto a 7 de setembro.

📌 Mais informações e programação completa no link na bio ou nos stories 

🔗https://icarabe.org/blog/mostra-mundo-arabe-de-cinema-celebra-20-anos-de-integracao-cultural-e-apresenta-nesta-edicao-12-filmes-ineditos-e-producoes-que-marcaram-sua-trajetoria-2/
📚 Novo verbete no ar! Diáspora, por Oswaldo 📚 Novo verbete no ar! 

Diáspora, por Oswaldo Truzzi, é o 21º tema da série especial do ICArabe.

✔️Entenda como povos como palestinos, sírios e armênios mantêm suas culturas vivas mesmo longe da terra natal.

⬅️ Arraste para o lado e aprofunde seu conhecimento sobre o mundo árabe com conteúdo confiável e fundamentado.
🎬 Mostra Mundo Árabe de Cinema celebra 20 anos 🎬 Mostra Mundo Árabe de Cinema celebra 20 anos de integração cultural e apresenta nesta edição 12 filmes inéditos 🎞️ e produções que marcaram sua trajetória 🌍

A Mostra Mundo Árabe de Cinema, em sua 20ª edição 🎉, terá abertura no dia 13 de agosto, no CineSesc, com o filme inédito “Tudo o que Resta de Você” 🎥. Até 19 de agosto no CineSesc e no CCBB, de 16 de agosto e 7 de setembro🏛️.

📢 Mais informações em breve!
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