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Você está em:Home»NOTÍCIAS»Geral»Dîwân – Na segunda parte do evento, a leitura de poemas andaluzes e contemporâneos
Geral

Dîwân – Na segunda parte do evento, a leitura de poemas andaluzes e contemporâneos

(continuação de Dîwân – Evento realiza noite de reflexão e divertimento)

Na sequência do evento, a poetisa Lelia Romero recitou poemas próprios e Alandalus. Outro destaque do evento foi a parte musicalpor Aurea Santos e Arturo Hartmann

Um pouco mais adiante no tempo, na península ibérica- Na sequência do evento, ainda no módulo “Música Minha, Poesia Minha”, a poetisa Lelia Romero ressaltou a “tolerância e a poesia” características da região de Alandalus. Ela recitou poemas de dois autores do século XI da era cristã, V da era islâmica. São eles Ibn-Hazm e Ibn-Quzmân. “O que caracteriza aquela região foi uma cultura muçulmana mais aberta, mais livre, diferente dos bérberes do norte da África, diferente da dinastia abácida que ficou em Damasco e Bagdá. Acho que ali era mais livre, e tanto que possibilitou durante séculos aquela convivência de tolerância. Não era importante ser muçulmano para colaborar em alguma coisa”, explica Lelia.

Michel, autor de A poesia árabe-andaluza: Ibn-Quzman de Córdova, explica que “a poesia andalusa é uma continuação, com alguma variação, das tradições islâmicas que se originaram no deserto árabe. Normalmente, as pessoas acham que por estar em território europeu, essa foi uma fatia não árabe, ou menos árabe, e é o contrário. Toda a música e a poesia que se desenvolveu em Alandalus entre o século VIII e o século XV (na contagem cristã) era uma fusão de elementos do Oriente, que foram sintetizados junto com as culturas cristã e judaica que estavam ali também, há anos, antes da chegada dos muçulmanos”.

Os temas abordados pela poesia andalusa são ligados à natureza. As flores, as árvores, os frutos e a água. Mas essa poesia também versa sobre o amor. Falando do amor das mulheres nas classes mais ricas, a poesia andalusa ainda ajudou a desenvolver uma nova visão do papel feminino na Europa. “Esse é um tema fundamental na poesia andalusa, porque a partir daí, essa visão da mulher como um ser capaz de amar, não só fisicamente como espiritualmente, vai entrar, pelo menos é uma das vias, na concepção de amor e de mulher que vai se gerar na Europa a partir do século XII, na França, na Alemanha, depois em Portugal e Espanha. Então, uma nova concepção de amor, porque a questão da mulher era muito mal considerada, a mulher era tida, dentro da tradição cristã mais antiga e da Idade Média, como um ser incapaz de amar verdadeiramente, mais como alguém ligado à perdição do homem, sobretudo do homem puro. Essa idéia de que o homem puro pode ser também bem guiado pela mulher, pelo amor, pelo afeto feminino é uma marca do Alandalus”.

NO SÉCULO XX – Depois de fazer a leitura de versos próprios, Lelia recitou Garcia Lorca (“Casada Infiel”), para ela um “herdeiro da poética árabe”.

Ao final de sua apresentação, recitou duas poesias de sua autoria tiradas de seu livro mais recente, “Andaluza” (“España” e “Poções”). Lelia diz que a inspiração para a poesia que faz é de difícil explicação, mas confessa que o livro, de alguma forma, é um resgate da ancestralidade.

“Sou neta de andaluses. O “Poção”, que está na parte do Andalusa que chama Floral, fala dos lírios, foi uma coisa que veio por causa dos perfumes dos lírios que tinha em casa por causa do aniversário da minha mãe. É um poema querido pra mim”.

MÚSICA – Como parte do espetáculo, um grupo formado por Samy Bordokan, Cláudio Kairouaz e William Bordokan tocaram músicas árabes. Participou também da apresentação o músico Carlinhos Antunes, que acompanhou ao violão parte da leitura realizada por Lelia.

Samy, na primeira intervenção do grupo, usando uma passagem do livro Vozes do deserto, de Georges Bourdoukan, apresentou o trio de instrumentos principal: “alaúde significa madeira, essas árvores maravilhosas que nos dão os frutos, que abrigam as aves com os belíssimos cantos. Essas árvores tão generosas que mesmo depois de mortas no deleitam com sua sonoridade. Este instrumento possuía no início quatro cordas, que representavam os quatro elementos da natureza, ar, água, terra e o fogo. Foi no início do século IX que um grande músico, filósofo, médico, astrônomo, resolveu acrescentar a essa obra divina uma quinta corda, a qual ele achou que tinha uma importância fundamental sobre as demais, a corda da alma”.

Pausa para o solo de alaúde.

Samy: “Tudo é som no universo. Foi então que alguém que possui o dom de ouvir o que nossos ouvidos não ouvem e enxergar o que nossos olhos não vêem passou a construir um instrumento que pudesse reproduzir os sons das esferas celestes bailando. Esse instrumento é o qânûn, cuja origem se perde na noite e no tempo.

Solo de qânûn

Samy: “A alta do universo se completa, porém, falta o elo, o homem que surge do barro, assim como o durbark. O homem e durbark são feitos da mesma matéria. Assim vai representar a pulsação o ritmo, o coração, responsável pela irrigação do sangue e que vai elevar até esse glorioso maestro, exímio maestro, o cérebro, que nos permite pensar, ver, sentir, ouvir música”.

A música se espalha no palco e o público se perde na música. A noite, alguns fizeram questão de dizer, foi um presente. A descoberta de uma cultura que parece distante, desconhecida, mas que na verdade está entranhada nas raízes do que chamamos de América Latina. E essa descoberta se deu, como anunciado no começo da noite, com gozo e pensamento, diversão e reflexão. “É importante que as pessoas do mundo, especialmente do Brasil, conheçam o que é a poesia árabe, porque ela é um dos pilares da civilização, tanto em Oriente como em Ocidente. Se ela não é ou parece não ser, é uma questão de tempo. Para isso, temos que trabalhar”, avisa Michel Sleiman.

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