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Literatura

Nakba: Quando Israel promoveu sua “limpeza étnica”

 

Leia a resenha do livro “A Limpeza étnica da Palestina”, de Ilan Pappe

Tente se inteirar a respeito da chamada questão Palestina fazendo uma busca nas redes e inserindo a palavra: Ocupação. As informações que você encontrará referem-se, quase que exclusivamente, ao que aconteceu há 50 anos, como consequência da vitória militar de Israel na Guerra dos Seis Dias (1967): a Ocupação da Faixa de Gaza e da Cisjordania. Assim, sob a ótica do Direito Internacional há consenso de que se trata de uma Ocupação Beligerante: territorio ocupado em decorrência do uso da força. A dimensão deste acontecimento fez com que se criasse um falso entendimento que foi nesse momento que se iniciou o conflito entre Israel e palestinos.

Mas, se a partir de 1967, o problema palestino ganhou maior relevância e visibilidade no mundo, por outro lado, permitiu que cada vez mais a Nakba (Catástrofe em árabe) fosse progressivamente relegada ao esquecimento, apesar do testemunho de milhões de palestinos. Na narrativa sionista, o Estado de Israel foi criado, em 1948, em decorrência de uma Guerra de Independência contra os Estados árabes; e o êxodo de milhares de palestinos, uma consequência natural do conflito.

Há aqueles que cingem sua atenção apenas nos episodios agudos dos conflitos bélicos como nas chamadas guerras entre “árabes” e israelenses ou nas “ações armadas dos palestinos sempre qualificadas como terrorismo. Tal percepção esconde mais do que revela a realidade politica economica do colonialismo sionista. Seja porque foram apenas os governos do Egito e Siria que se envolveram mais efetivamente nas ações armadas, e não a comunidade arabe como um todo; seja porque é justamente nesses intervalos de “paz” é que pode consolidar progressivamente uma estrutura socio-economica de dominação.

Por exemplo, em 1950, o Knesset (parlamento de Israel) aprovou a lei do Proprietário Ausente, que concedeu ao Departamento de Assentamento do Fundo Nacional Judaico (FNJ) um estatuto independente de proprietária de terras em nome do estado judeu. Outras regulamentaçoes como Lei de Terras de Israel e a Lei de Autoridade de Terras de Israel aprimoram a medida proibindo o FNJ de vender ou arrendar terras para não judeus. O resultado da aplicação dessas leis durante decadas (até 1967) passou a vigorar para todas as terras estatais (cerca de 90% das terras de Israel). Após o processo de ocupação das terras, a minoria palestina (17% da população total) teve que se contentar com apenas 3% das terras. Eles tinham a permissão para construir e morar em apenas 2% e ter produção agricola em 1%. Ou seja, atualmente 1,5 milhao de palestinos continuam habitando esses mesmos 2%

É fato que o primeiro historiador a ter acesso às fontes militares israelenses, Benny Morris, teve o mérito de mostrar que a “fuga voluntária” dos palestinos era um mito; mas o problema é que tomou esses documentos como verdades absolutas. Isso fez com que, de acordo com Pappe, Morris ignorasse inúmeras atrocidades cometidas pelos judeus. Ilan Pappe também se utiliza dos próprios arquivos militares israelenses. Porém, eles são confrontados com a narrativa palestina marginalizada, o que torna possível demonstrar que houve uma verdadeira operação de limpeza étnica, como resultado de um plano (Dalet), previamente elaborado, com descrição detalhada dos métodos a serem empregados para expulsar o povo palestino de suas terras. A execução do plano teve inicio no dia 10 de Março de 1948. Antes, portanto, do inicio da ação militar dos governos árabes em 15 de maio, o que torna dificil de sustentar a tese de que houve uma guerra de libertação nacional por parte de Israel.

Após a leitura dessa obra, você compreenderá porque há um profundo temor por parte dos sionistas (de direita ou de esquerda) em relação a qualquer debate sobre 1948, pois se trata de criação de um Estado construido a partir de uma limpeza etnica.

A Limpeza étnica da Palestina – Editora Sundermann
De Ilan Pappe, com tradução de Luiz Gustavo Soares
 

Lançamentos com presença do autor:

PUC-SP: 24/4, às 19h15, no Auditório 234
USP: 25/4, às 12h, no Auditório da História
Livraria Martins Fontes: 25/4, às 17h30 – Av. Paulista, 509 – S.Paulo
Restaurante Al Janiah: 25/4, às 21h – R. Rui Barbosa, 269
Unicamp: 26/4, às 12h, na Adunicamp
Unifesp: 26/4, às 17h – R. Botucatu, 720

 

Reginaldo Nasser é chefe do Departamento de Relações Internacionais da PUC-SP e prof do Programa de Pós-Graduação San Tiago Dantas (Unesp, Unicamp e Puc-SP).

Endereço para acessar CV: http://lattes.cnpq.br/0717133384261187

 

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📚 Novo verbete no ar! Intifada é o tema da ve 📚 Novo verbete no ar!

Intifada é o tema da vez na série do ICArabe que busca ampliar o conhecimento sobre o mundo árabe com informação qualificada e combate a estereótipos.

A palavra, que significa “sacudida” ou “revolta”, marca os levantes palestinos contra a ocupação israelense.

📝 Texto da professora Isabela Agostinelli.

⬅️ Arraste para o lado e confira!
🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.

@ufsoficial 
@ufs_itabaiana
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
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🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
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