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Você está em:Home»NOTÍCIAS»Literatura»Uma introdução à civilização árabe-islâmica clássica
Literatura

Uma introdução à civilização árabe-islâmica clássica

 

Lançado em junho pela editora Civilização Brasileira, “O mundo falava árabe” é resultado da tese de doutorado de Beatriz Bissio. A obra nasceu de uma imersão profunda nas questões relativas ao Oriente Médio que, até agora, nenhum outro historiador conseguiu trazer à luz com tal clareza quanto a autora, como ressalta no prefácio da obra o professor Mamede Mustafá Jarouche, titular da cadeira de Árabe na USP e tradutor para o português dos quatro volumes do consagrado “Livro das mil e uma noites”, pelo qual recebeu o Prêmio Jabuti por duas vezes. “São poucos os historiadores, críticos literários, sociólogos, estudiosos de filosofia, enfim, de qualquer área das humanidades, que… se dedicam ao estudo propriamente dito do Oriente Médio, da civilização árabe, com sua cultura milenar e fundamental para a história da humanidade em quase todos os seus aspectos”, escreve Jarouche.

A partir do cruzamento dos textos de dois autores do século 14, Ibn Khaldun e Ibn Battuta, a autora procura traçar o diagrama da civilização árabe-islâmica. “Neles, como explica o professor, (ela) encontra os elementos característicos do autêntico amálgama cultural operado pelos árabes, ou, por outra, pelos discursos e textos em língua árabe: um mundo no qual se procurou reunir tudo quanto de relevante a cultura humana havia produzido até então…”.

Nascida no Uruguai e brasileira naturalizada, Beatriz foi diretora e uma das fundadoras da revista “Caderno do Terceiro Mundo”, Prêmio Vladimir Herzog de Jornalismo pelo conjunto da obra – criada na Argentina, em 1974, por jornalistas de diferentes nacionalidades que lutavam contra os regimes autoritários de seus países. A publicação, que circulou durante 31 anos, tinha como foco a política internacional, priorizando a cobertura da América Latina, da África e da Ásia.

Neste cenário, a jornalista cobriu durante vários anos conflitos no Oriente Médios como a guerra do Líbano, a luta dos palestinos pela criação de seu Estado, a situação nos territórios ocupados na Cisjordânia e dos refugiados palestinos. Cobriu também o Iraque, Síria, Argélia, Egito e Líbia. A partir deste trabalho, segundo Beatriz, nasceu a vontade de realizar um projeto relacionado ao mundo árabe e sua complexa realidade. “Fiquei fascinada pela cultura árabe. Foi um encantamento que sempre me acompanhou desde as primeiras viagens ao Oriente Médio no final dos anos 70. A história ajuda muito a entender o momento atual e queria aprofundar esses conhecimentos”.
 
A realização do projeto tornou-se possível com o fim da revista em 2005, que deixou de circular devido, principalmente, a problemas financeiros. Com isso, Beatriz decidiu dedicar-se ao doutorado (ela é doutora em História pela Universidade Federal Fluminense – UFF). “Queria estudar a cultura árabe, mergulhar nela a partir de sua história, através de autores daquela região.” A sugestão dos nomes veio de sua orientadora. O título do livro nasceu da própria pesquisa. Na Idade Média, ela conta, durante muitos séculos, a grande referência civilizatória no Oriente era a língua erudita árabe, que atravessou o Atlântico e se difundiu também pelo Ocidente. “Naquela época o mundo falava árabe. As populações foram se islamizando e esta passou a ser língua franca das comunicações, das obras científicas que produziam conhecimento”.

Em suas coberturas nos países árabes, Beatriz destaca, dentre as várias entrevistas com lideres políticos e intelectuais, dirigentes e prefeitos palestinos, população civil e refugiados, as que realizou com o líder da autoridade palestiniana Yasser Arafat, em três momentos: quando a capital do Líbano foi bombardeada por Israel; na Tunísia, na ocasião em que Arafat foi expulso por Ariel Sharon e suas tropas; e no seu exílio na Argélia. De tudo que viu durante sua trajetória pelo Mundo Árabe, o que mais comove a jornalista é a causa da Palestina, seus problemas políticos, sociais e históricos. “Considero que uma das grandes dívidas que a ONU e que todas as nações do mundo têm é com o povo palestino.”

Sobre a revolução dos países árabes ainda em curso, Beatriz vê como uma etapa irreversível e de grande protagonismo das camadas sociais, de jovens, homens, mulheres e de grupos com perfis diferentes dos tradicionais, espontâneos, mas que ganham com a experiência das ruas, da repressão e estão amadurecendo. “É um processo muito rico, do qual as lições já estão ficando para quem está imerso. No longo prazo, são movimentos que nos levam para uma situação nova, muito mais próxima de um ideal de justiça, de participação, de respeito, de luta por direitos humanos, do que aquela situação congelada que estava antes.”
 

 

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural. Visa a integrar, estudar e promover as várias formas de expressão da cultura árabe, antigas e contemporâneas, e encorajar o reconhecimento de sua presença na sociedade brasileira. Está aberto à participação de todos os que acreditam ser premente assegurar o respeito às diferenças.

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Curso “Arte, cultura e contexto no mundo árabe – de Casablanca a Bagdá, uma introdução à região árabe” – 11 de julho e 1 de agosto – São Paulo -SP

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural.

🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.

@ufsoficial 
@ufs_itabaiana
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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