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Você está em:Home»NOTÍCIAS»Política e Sociedade»A Declaração Balfour
Política e Sociedade

A Declaração Balfour

 

Em palestra pronunciada na 1ª Jornada do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – Campus Cubatão, indiquei um ponto qualquer no mapa dos países árabes do Oriente Médio a fim de enfatizar que o Império Britânico havia prometido tal lugar, ao mesmo tempo, a quatro grupos diferentes.

De fato, aquele ponto no deserto fazia então parte do Reino dos Hachemitas do Hijaz, aos quais fora prometido como parte do território da nação árabe a ser criada quando e se os árabes entrassem em guerra contra o Império Otomano. Como de fato aconteceu.

O ponto acabou como parte da Transjordânia, destacada de terras palestinas, também prometidas aos sionistas. Estes ganharam a Palestina e o ponto indicado passou para os Hachemitas, que se contentaram com a atual Jordânia, enquanto todo o deserto, antes hachemita, acabou na mão dos sauditas, que formaram o Reino da Arábia Saudita com a ajuda do próprio Império britânico.

Pelo Acordo secreto conhecido como Sykes – Picot, as terras que circundam o ponto foram divididas entre França, Grã Bretanha, Itália e Rússia. A Rússia, com sua revolução vitoriosa, não se interessou pela terra e a Itália continuou com o seu comportamento dolce far niente que caracterizou sua atitude durante as negociações de paz da I Guerra Mundial.

Pode tudo parecer confuso, mas a verdade é que o Império Britânico que prometeu o mesmo ponto para quatro pretendentes diferentes só poderia mesmo assim querer que fosse. Aliás, as próprias negociações foram confusas e ninguém menos que o britânico Marechal de Campo, presente nos campos de batalha, comentou a respeito dizendo: “Depois de ‘a guerra para pôr o fim à guerra’, parece que eles foram bem-sucedidos em Paris em celebrar ‘a paz para pôr fim à paz’”.

No último dia de finados, 2 de novembro de 2017, a Declaração Balfour completava 100 anos de sua assinatura e divulgação. Desde os primórdios da I Guerra Mundial, o lobby do movimento sionista na Grã Bretanha começou a assediar o governo britânico, a fim de trazê-lo para o lado de sua causa, e encontraram em Mark Sykes (o mesmo dos acordos Sykes-Picot) um entusiasta que professava, em suas próprias palavras: “um interesse em libertar os desvalidos povos da terra, inclusive os armênios, árabes e judeus”.

O documento, uma carta em papel oficial do Ministério do Exterior, datada, de 2 de novembro de 1917, endereçada a Lionel Walter Baron Rothschild (1868-1937), é assinada por Arthur James Lord Balfour (1848-1930), Secretário do Foreign Office, e diz textualmente:

           

“Prezado Lord Rothschild,

Tenho muito prazer em retransmitir-lhe, em nome do Governo de Sua Majestade, a seguinte declaração de simpatia para com as aspirações dos judeus sionistas que foram submetidas ao e aprovadas pelo Gabinete: ‘O Governo de Sua Majestade vê com favorecimento o estabelecimento na Palestina de um lar nacional para o povo judeu e usará seu melhor esforço para facilitar a realização deste objetivo, ficando claramente entendido que nada será feito o qual possa prejudicar os direitos civil e religioso das comunidades não-judias existentes na Palestina ou os direitos e status usufruídos pelos judeus em qualquer outro país’.

Ficarei grato se levar esta declaração ao conhecimento da Federação Sionista.

Sinceramente,

Arthur James Balfour.”

         

Para que se tenha uma ideia da repercussão que teve a assinatura desta carta, o The New York Times já publicava a notícia, do outro lado do Atlântico, seis dias depois, e já dava conta do comentário do The Jewish Chronicle, o mais antigo e mais influente jornal judeu, baseado em Londres, onde se lê:

 

“Com um passo a causa judia fez um grande salto palpável de que o judeu, condenado por dois mil anos por um erro sem paralelo – está finalmente chegando a seu direito. A ele é dada a oportunidade e os meios pelo qual no lugar de ser hifenizado ele pode se tornar uma nação, em vez de ser um errante em todo clima haverá um lar para ele em sua antiga terra. O dia deste exílio será terminando”.

 

Não faltam afirmações ou até vaticínios sobre porque a Grã Bretanha aceitou emitir e publicar a Declaração Balfour. É provável que a Declaração fosse intencionalmente capciosa a fim de permitir aos britânicos que renegassem suas promessas anteriores à França e aos Árabes, a respeito da Palestina. Atribui-se ao Primeiro Ministro à época, David Lloyd George (1863-1945) uma frase elucidativa de que “o controle britânico sobre a Palestina evitaria que ela caísse nas mãos daqueles franceses agnósticos e ateus”.

A mais provável hipótese é que a Declaração tinha o propósito de agradar aos judeus, para que as comunidades judias dos Estados Unidos e da Rússia influenciassem seus governos para que apoiassem a Grã Bretanha na Guerra. Isto apesar de o Foreign Office saber que o lobby judeu havia feito proposta semelhante ao campo oposto: Alemanha e Turquia, para ganhar a Palestina independentemente de quem fosse o vencedor da Guerra. Seja lá como for, a declaração servia aos interesses imperialistas britânicos e notadamente para garantir uma base judia amigável, para defesa do Canal de Suez, contrabalançando um eventual levante árabe não amigável.

 

_________________

Jose Farhat é cientista político, arabista e diretor de Relações Internacionais do Instituto da Cultura Árabe .
Artigos assinados são responsabilidade de seus autores, não refletindo necessariamente a opinião do ICArabe.

 

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🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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