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Você está em:Home»NOTÍCIAS»Política e Sociedade»Artigo: Résistence&Alternative – Por que apoiamos Tariq Ramadan?
Política e Sociedade

Artigo: Résistence&Alternative – Por que apoiamos Tariq Ramadan?

“La force de l’arbre n’est pas la partie visible. La force de l’arbre ce sont ses racines”

Tariq Ramadan

 

Em 20 de Janeiro de 2018, 150 intelectuais de 35 países diferentes estiveram em Paris numa conferência internacional, em defesa dos direitos humanos. A conferência, planejada para um dia, transformou-se numa campanha permanente em favor e em solidariedade com os mais vulneráveis. Intitulada, “Resistência & Alternativa“[1], a campanha tem princípios éticos e valores universais de justiça, pautados pelo campo espiritual islâmico.

Os membros desta campanha internacional permanente representam vários grupos de diferentes países que tiveram/têm, durante vários anos, atividades acadêmicas/religiosas juntamente com o Professor Ramadan, seja através de parceria de projetos ou mesmo intelectuais por ele orientados em temas relacionados a sua especialidade. Fundamentos de Ética e Jurisprudência Islâmica são temas que unem todos os membros dessa campanha, que se formou, não apenas por aqueles que estiveram em Paris, mas também contou com participantes via “online”.  

Embora, durante a reunião, em nenhum momento foi tratado o caso Ramadan e as denúncias contra ele, o pano de fundo, sem dúvida, era solidarizar-se com o professor, afinal, nenhum dos membros acredita em tais acusações e, sim, todos são convictos de que se trata de uma campanha de difamação orquestrada contra  um dos maiores intelectuais muçulmanos europeus, que vem se destacando cada vez mais em outros continentes. Tariq Ramadan não é bem-vindo em vários países árabes por ser, sobretudo, um crítico de ditaduras e contra discursos islâmicos ultraconservadores.

A ideia de construir uma imagem de duplo discurso é comum dos seus opositores. O que temos e sabemos é que se trata de um homem cuja determinação de levar a palavra no ponto certo, quase que cirúrgica, tem incomodado e muito. Em novembro de 2017 a autora do presente artigo escreveu um texto que pontua um pouco sobre em que incomoda o professor Ramadan http://www.icarabe.org/sociedade/tariq-ramadan-resistencia-justica-e-reforma.

Em 2 de fevereiro de 2018 fomos surpreendidos com a decretação da prisão preventiva de Tariq Ramadan e, desde 31 de janeiro, ele estava sob custódia, algo normal na justiça francesa, quando alguém vai depor. Isto dá a ele e à acusação segurança no processo. Mas uma detenção permanente não pode ser considerada como justa, pois não houve julgamento e tampouco explicações imediatas para a tomada desta decisão. A partir de então, a mídia francesa, que já não simpatizava com as posições do intelectual, tornou-se mais violenta, construindo condenação a priori.  Na terça-feira (6/2) foi negado o pedido de responder ao processo em liberdade. Os advogados do professor recorreram novamente a esta decisão de encarceramento, mas a resposta a este novo pedido só sairá na quinta-feira (15/2). Tariq Ramadan está preso sem direito a visita da família e há alguns dias apresenta uma fragilidade em sua saúde devido a uma doença crônica.

Um manifesto lançado pelo grupo apoiador ao acadêmico, destaca a convicção da inocência deste educador, acreditando sempre no seu pensamento e nos seus ideais. O grupo continua esperançoso e, como dizem no Brasil: “A justiça tarda, mas não falha”.

De acordo com o manifesto, o professor Ramadan merece total apoio, seja por muçulmanos ou não muçulmanos. A paciência e a religiosidade dele perante a adversidade que está sofrendo faz com que o grupo Resistence&Alternative se fortaleça mutuamente em súplicas e jejum, pois acreditam no versículo do Alcorão que diz:  na adversidade está a facilidade[2].

A forma de Resistir, que tenho observado junto a esse grupo  é aquela que os muçulmanos aprendem em sua espiritualidade islâmica, que tem como base o diálogo pacífico, com base nos valores universais, reconhecidos por todo o campo espiritual de todos os povos. E que as agressões recebidas nunca os afastariam desta moldura de fraternidade em interação com os agressores.  

Cabe ressaltar que na quinta-feira (8/2) a página da campanha foi retirada do ar sem uma explicação, retornando horas depois https://www.facebook.com/resistancealternative/.  O grupo não pretende ficar em silêncio e sim persistir na divulgação das suas ideias divulgadas na imprensa quando tem espaço e/ou em redes sociais.  

Por fim, registro aqui de forma resumida o pensamento geral do grupo: “Apoiamos o professor Ramadan – Resistence&Alternative, porque temos o direito e dever de não nos calar. Somos mulheres (feministas ou não), homens, pessoas ligadas a movimentos sociais que sabem que denunciar é fundamental, mas não é o último passo, é preciso muito mais para construir uma sociedade justa e igualitária. Neste momento somos as raízes do pensamento de um homem que respeitamos como professor, irmão, pai, marido, amigo. Um homem que como qualquer outro ser humano acusado de um crime merece a presunção da inocência, o que lhe está sendo negado. Sigamos confiantes e na paciência de quem sabe que a justiça aparece no caminho de quem luta por ela. Solidarizamo-nos com todas as lutas que são justas e igualitárias”.

Oxalá Allah te apresente a vitória ou algum outro desígnio Seu! (Alcorão 5:52)

     _____________________________________________

Francirosy Campos Barbosa é antropóloga, Academic Visitor na Universidade de Oxford, sob a supervisão do professor Tariq Ramadan em 2016, docente do Departamento de Psicologia da USP/FFCLRP, coordenadora do GRACIAS – Grupo de Antropologia em Contextos Islâmicos e Árabes, autora do livro: Performances Islâmicas em São Paulo: arabescos, luas e tâmaras. Membro do Resistence&Alternative. https://www.facebook.com/resistancealternative/ acesso em 14/2/18

[1] Ver vídeo da campanha https://www.facebook.com/resistancealternative/videos/198583380885859/ acesso em 9/2/18.

[2]Alcorão (94,06).

 

Artigos assinados são responsabilidade de seus autores, não refletindo necessariamente a opinião do ICArabe.

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