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Você está em:Home»NOTÍCIAS»Política e Sociedade»Artigo: Uma faísca chamada Mohamed Bouazizi
Política e Sociedade

Artigo: Uma faísca chamada Mohamed Bouazizi

 

Agora que estamos derrotando os agressores, árabes e internacionais, na Síria, eu vinha sentindo falta de encontrar uma figura para homenagear, além das pessoas óbvias como soldados regulares e lutadores civis engajados por amor à sua terra, aqueles que se encontram hoje refugiados e as crianças que morreram em terra e no mar e finalmente hoje me caiu a ficha: um homem humilde, vendedor de verduras nas ruas de Tunis, chamado Mohamed Bouazizi (1984-2011), cujo nome completo foi Tarek al-Tayeb Mohamed Bouazizi, em 17/12/2010, que com a sua autoimolação se tornou uma faísca que inflamaria a Revolução do Jasmim em seu país e da Primavera Árabe através do Mundo Árabe.

A Revolução do Jasmim, salvo alguns percalços, consumiria tempo e vidas, mas seria uma vitória do povo tunisiano que sentiu a profunda alegria de ver seus protestos contra a corrupção derrubar o governo de Zine al-Abidine Ben Ali apear do poder, montar o cavalo da vergonha e se refugiar no país que o apoiou sempre durante o seu exercício de poder que durou, para o povo tunisiano, uma eternidade.

A Primavera Árabe, inspirada pelo movimento tunisiano em prol da democracia poderia também ser bem sucedida, não fora a correria das potências internacionais e árabes ameaçadas em sua exploração dos povos árabes em todos os rincões das arábias, para salvar a pele de seus governantes corruptos, vendilhões da pátria e retrógrados.

A vida pregressa de Bouazizi em Sidi Salah, uma pequena aldeia próxima à cidade central tunisiana de Sidi Bouzid, foi de uma luta contra as condições econômicas adversas. O pai de Bouazizi faleceu quando ele tinha três anos, deixando a família com pouquíssima renda. Nessas circunstâncias Bouazizi foi se tornando cada vez mais uma importante fonte de renda para a família, mãe e irmãos menores, fazendo biscates desde os 10 anos de idade e vendendo frutas e legumes de um carrinho de mão. Quando terminou o colegial, passou a procurar algum emprego melhor, mas só conseguia sempre ficar mais frustrado com seu trabalho de vendedor de rua, que gerava um magro rendimento e o expunha à perseguição da polícia e dos inspetores do mercado ávidos permanentemente por suborno.

O dia memorável chegou. Em 17 de dezembro de 2010, os inspetores do mercado confiscaram seu carrinho e a mercadoria sob acusação de falta da permissão obrigatória. Bouazizi reagiu tentando evitar o confisco e foi publicamente humilhado pelos policiais e uma policial partiu para cima dele e deu-lhe umas tapas no rosto. Algumas testemunhas e parentes presentes aconselharam-no a protestar junto ao Governador regional.

Ele foi, mas o Governador deu ordens para não deixá-lo entrar e apresentar queixa. Mais tarde, no mesmo dia, Bouazizi voltou em frente à sede do governo trazendo uma lata de inflamável que despejou em sua roupa e tocou fogo causando queimaduras severas em todo o seu corpo.

Ele viria a morrer das queimaduras, no hospital, em 4 de janeiro de 2011 e, como esperado, o tratamento recebido por Bouzizi dos policiais seguido de sua morte foi transformado em ira pública generalizada não somente pelos tratamentos desumanos policiais, mas também englobando as reivindicações populares, principalmente dos jovens, contra a recorrente falta de empregos e a vergonhosa corrupção causadoras maiores dos problemas sociais e econômicos dos tunisianos.

Quando Bouazizi morreu os protestos se intensificaram em toda a Tunísia e grupos populares opositores do regime, encabeçados pelos sindicatos operários, já passavam a reivindicar a deposição do governo corrupto e autoritário do presidente Zine al-Abdine Ben Ali, que governava o país desde 1987, com o apoio de regimes árabes e internacionais. O Governo tentou usar a força para abafar os protestos o que causou críticas internacionais e, mudando de tática, o governo ofereceu concessões que igualmente falharam e, em 14 de janeiro Ben Ali foi forçado a pedir demissão e fugiu para a Arábia Saudita.

Os participantes das demonstrações que depuseram Ben Ali carregavam cartazes com fotos de Bouazizi, que passou a ser celebrado em todo o país e fora dele, como o herói da democracia tunisiana.

Quando estivermos comemorando a vitória do povo sírio, dentro em breve, não devemos esquecer de levar às praças púbicas das cidades sírias libertadas, nem que seja uma foto de Bouazizi por manifestação. Ele merece!

 

José Farhat é cientista politico e arabista. É diretor de Relações Internacionais do ICArabe.

Artigos assinados são responsabilidade de seus autores, não refletindo, necessariamente, a opinião do ICArabe. 

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