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Você está em:Home»NOTÍCIAS»Política e Sociedade»Os refugiados são resultado de decisões políticas do colonialismo, diz presidente da FEPAL
Política e Sociedade

Os refugiados são resultado de decisões políticas do colonialismo, diz presidente da FEPAL

Falando pelo movimento de refugiados no Fórum Social Mundial – FSM 2023, na mesa “Convergência: o novo Brasil que queremos construir”, realizada na terça-feira (24 de janeiro), o presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil (FEPAL), Ualid Rabah, atribuiu o interminável sofrimento de milhões de refugiados a “uma decisão política do imperialismo, do sistema colonial”, que se realiza “pela expulsão ou pela morte”, numa reprodução permanente de algo que define como “um sistema de limpeza étnica”, aplicado contra o povo palestino desde 1947/49 até os dias de hoje e contra outros povos em todos os continentes, como o Yanomami e outros povos originários no Brasil.

O presidente da FEPAL lembrou que a evolução do Direito Internacional para a questão dos refugiados, após 1ª Guerra Mundial (Ajustes de 12 de maio de 1926 e de 30 de junho de 1928), culminando com a adoção Convenção Relativa ao Estatuto dos Refugiados (1951) – desta vez após a 2ª Guerra Mundial –, mais conhecido apenas como Estatuto do Refugiado, foi positiva, mas insuficiente para a compreensão da questão e, mais ainda, para sua real superação. “Ocorre que a positivação (legalização) da questão dos refugiados não resolveu uma questão que segue inconclusa, e é por isso que mais e mais refugiados são produzidos no mundo. A produção de refugiados não é um incidente ou um acidente”, pontuou.

Para o dirigente comunitário brasileiro-palestino, “a produção de refugiados visa a tomada de um território, a tomada de uma geografia, a eliminação daquela demografia que está nela”, afirmando que “os Yanomamis sofrem isso” e que as razões da tomada do território e da expulsão da população “pode ter razões geopolíticas, pela conectividade que o território proporciona, ou econômicas”, processo no qual “deslocar uma população pela força é um processo escolhido como método pelo colonialismo”.

O “modelo palestino”

Rabah exemplificou o funcionamento deste método colonial recordando o que ocorreu na Palestina. Segundo ele, o primeiro passo foi a decisão adotada por aqueles que queriam o projeto, os sionistas, em 1897, no 1º Congresso Sionista, em Basiléia, na Suíça, “100% constituído de europeus, que eram perseguidos na Europa”, mas que “escolheram a Palestina como destino (do projeto colonial)”. Já o segundo passo se deu quando o império colonial britânico avaliza esta escolha num acordo secreto (denominado Sykes-Picot, com a França) em 1916. Num terceiro passo, em 2 de dezembro de 1917, vem a chamada “Declaração Balfour”, em que os britânicos assumem o projeto dos euro-judeus e iniciam sua implementação, seguido pela Conferência de San Remo (19 a 26 de abril de 1920), quando os vencedores da 1ª Guerra Mundial dividem o mundo em colônias a serem dominas e exploradas pelas potências europeias, especialmente pelos ingleses e franceses.

“Em 1922, finalmente em setembro, na já Liga das Nações, uma decisão com caráter de Direito Internacional outorga aos britânicos, por meio de um Mandato de Protetorado, o domínio colonial da Palestina, e dos 28 artigos deste Mandato de Protetorado, oito definem categoricamente que a limpeza étnica da Palestina e quem residirá no lugar dos palestinos. Como se fosse (comparativamente) uma resolução da (atual) ONU”, recordou o presidente da FEPAL.

Mas, segundo Rabah, foi a ONU, por meio de uma resolução, a 181, que acabou dando “legalidade” final à decisão da Liga das Nações de 1922, reconhecendo os acordos secretos de 1916 (Sykes-Picot), a Declaração Balfour (1917) e o mandato colonial de San Remo (1920) e decide que o território palestino será apenas em parte dos palestinos.

Para o presidente da FEPAL, a limpeza étnica da Palestina só foi possível devido a este encadeamento de decisões, já que ela tem início já em dezembro de 1947, dias após a aprovação da Resolução 181 (29 de novembro de 1947), seguindo até a março de 1949.

Retorno em 100 anos

A ONU busca corrigir seu próprio erro e emite a Resolução 194, de 11 de dezembro de 1948, reconhecendo a limpeza étnica e determinando que os refugiados palestinos devem retornar. E em nova tentativa de correção, a 11 de maio de 1949, quando a ONU finalmente admite Israel como estado membro (Resolução 273/III), a Assembleia Geral das Nações Unidas impõe como cláusulas condicionantes as resoluções 181 (recomendação de partilha da Palestina), e 194 (retorno e compensações aos refugiados palestinos). Ou seja: Israel só poderia ser membro da ONU acatando estas resoluções, o que não fez até hoje. E os refugiados ainda “não retornaram”, observou Rabah.

Os demais povos afetados por estes processos coloniais e imperialistas sofrem as mesmas consequências imediatas e as têm mantidas por longos períodos, na maioria dos casos sem retorno à situação anterior, conforme descreve Rabah. Citando dados da ONU, o presidente da FEPAL informa que somente 1% dos refugiados retornam, anualmente, em média, aos países de onde foram expulsos. “Em 100 anos retornaria uma população, e ela (na prática) não retornaria nunca”, lamentou, porque, em processo tão lento, as populações refugiadas se estabilizam em seus refúgios, morrem ali e seus descendentes não retornam. “Isso quer dizer que é um projeto planejado e que dá certo”, observou.

“O mundo multipolar, e o Brasil nele, tem que acabar com isso. Primeiro, todos os refugiados devem retornar. Segundo, nenhum refugiado mais deve ser produzido”, concluiu Rabah.

Saia mais no perfil da FEPAL no Instagram (clique aqui)

Legenda da foto: Presidente da FEPAL, Ualid Rabah, participou nesta terça-feira (24) da atividade “O novo Brasil que queremos construir”, no FSM 2023

 

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural.

📚 Hoje, na Livraria Blooks, no Rio de Janeiro, 📚 Hoje, na Livraria Blooks, no Rio de Janeiro, dando continuidade ao curso do ICArabe, foi a vez da aula da profa. Dra. Muna Omran sobre “O 07/10 e os seus reflexos na queda de Bashar Al-Assad”.

Em outubro de 2023, o ataque do Hamas a Israel alterou profundamente o cenário geopolítico no Oriente Médio. Neste contexto, os rebeldes sírios aproveitaram tal conjuntura para avançar, explorando a fragilidade dos principais aliados de Bashar al-Assad: Irã, Rússia e Hezbollah, o que culminou com a sua queda em 8/12/2024.

🆕 Com a ascensão ao poder do líder do HTS (Hayat Tahrir Al Sham) Ahmad Al Sharaa, um novo cenário se desenha na Síria. O encontro teve por objetivo debater se Ahmad al-Sharaa representa uma possibilidade de mudança dentro do sistema sírio e geopolítico da região ou se estará fadado a ser apenas mais um peão no complexo jogo geopolítico do Oriente Médio.

🗓 As próximas aulas acontecerão nos dias 18 e 25 de agosto, com temas sobre os novos fronts de guerra e a nova ordem regional no Irã.

📲 Acesse o link para mais informações e inscrições: https://icarabe.org/cursos-e-palestras/curso-do-icarabe-abordara-a-questao-palestina-em-agosto-no-rio-de-janeiro-saiba-mais/
🎬 Começa nesta quarta, 13 de agosto! A 20ª Mo 🎬 Começa nesta quarta, 13 de agosto!
A 20ª Mostra Mundo Árabe de Cinema abre no CineSesc, celebrando 20 anos de histórias e cultura árabe no Brasil.

🎥 Destaque: Os Construtores de Alhambra – inédito no Brasil!

Entre a poesia e a arquitetura, o filme reconstrói a relação entre o sultão Yūsuf I e o poeta Ibn al-Khatib na criação da Alhambra. Um mergulho visual e histórico no esplendor do Andalus.

🎙 A cerimônia de abertura terá a presença da diretora espanhola Isabel Fernández, de Os Construtores de Alhambra, que também participará no sábado, 16 de agosto, às 17h30, de sessão seguida de debate.

Programação:
📍 CineSesc – 13 a 19 de agosto
📍 CCBB SP – 16 de agosto a 7 de setembro

🔗 Saiba mais no site: https://icarabe.org/blog/mostra-mundo-arabe-de-cinema-celebra-20-anos-de-integracao-cultural-e-apresenta-nesta-edicao-12-filmes-ineditos-e-producoes-que-marcaram-sua-trajetoria-2/
(link na bio)
Feliz Dia dos Pais! O ICArabe homenageia todos os Feliz Dia dos Pais! 
O ICArabe homenageia todos os pais que mantêm viva a tradição e transmitem valores de geração em geração.💚❤️
🎬 ⚠️ A 20ª Mostra Mundo Árabe de Cinema v 🎬 ⚠️ A 20ª Mostra Mundo Árabe de Cinema vai começar!

📍 A abertura será no CineSesc 🎥, na próxima quarta-feira, 13 de agosto, com programação até 19 de agosto.

🎭 No CCBB SP, de 16 de agosto a 7 de setembro.

📌 Mais informações e programação completa no link na bio ou nos stories 

🔗https://icarabe.org/blog/mostra-mundo-arabe-de-cinema-celebra-20-anos-de-integracao-cultural-e-apresenta-nesta-edicao-12-filmes-ineditos-e-producoes-que-marcaram-sua-trajetoria-2/
📚 Novo verbete no ar! Diáspora, por Oswaldo 📚 Novo verbete no ar! 

Diáspora, por Oswaldo Truzzi, é o 21º tema da série especial do ICArabe.

✔️Entenda como povos como palestinos, sírios e armênios mantêm suas culturas vivas mesmo longe da terra natal.

⬅️ Arraste para o lado e aprofunde seu conhecimento sobre o mundo árabe com conteúdo confiável e fundamentado.
🎬 Mostra Mundo Árabe de Cinema celebra 20 anos 🎬 Mostra Mundo Árabe de Cinema celebra 20 anos de integração cultural e apresenta nesta edição 12 filmes inéditos 🎞️ e produções que marcaram sua trajetória 🌍

A Mostra Mundo Árabe de Cinema, em sua 20ª edição 🎉, terá abertura no dia 13 de agosto, no CineSesc, com o filme inédito “Tudo o que Resta de Você” 🎥. Até 19 de agosto no CineSesc e no CCBB, de 16 de agosto e 7 de setembro🏛️.

📢 Mais informações em breve!
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