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Você está em:Home»NOTÍCIAS»Política e Sociedade»Papel dos Estados Unidos nas transformações do mundo árabe é histórico e estrutural
Política e Sociedade

Papel dos Estados Unidos nas transformações do mundo árabe é histórico e estrutural

Segundo José Arbex Jr, jornalista, doutor em História e professor da
PUC-SP, as relações da Casa Branca com os governos depostos em diversos
países árabes eram as melhores possíveis. Na entrevista abaixo, ele explica também como ficam
os interesses estadunidenses na região, principalmente em relação ao
petróleo, após a primavera árabe.

Qual o papel dos Estados Unidos na revolução popular árabe?
Nenhum, se a pergunta se refere a ações imediatas, diretamente ligadas aos movimentos; papel central, se a pergunta se refere às causas mais profundas, estruturais e históricas. A revolução teve, como causa dominante imediata, a situação de miséria e fome da imensa maioria das populações dos países árabes.

Se as dimensões da revolução árabe surpreenderam o mundo, suas causas já eram bem conhecidas. Em 2010, especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) advertiram para a proximidade de uma nova crise alimentar mundial, e chegaram até mesmo a prever que eclodiriam no início de 2011.

Nesse sentido, o comércio e a especulação desenfreados com o preço dos alimentos, é responsável por um mecanismo que nega a bilhões de seres humanos o direito elementar a uma alimentação digna. E no centro do sistema estão os Estados Unidos, sede do capital financeiro mundial e das maiores corporações produtoras de alimentos. É nesse sentido que o seu papel é estrutural e histórico.

Como era a relação dos Estados Unidos com os governos que enfrentaram/enfrentam revoltas
populares?

As melhores possíveis, com um ou outro. O Egito de Hosni Mubarak, sempre bem recebido na Casa Branca, funcionou como carrasco de seu próprio povo. Seu alinhamento incondicional a Washington é fonte de pressão sobre governos menos “dóceis” do Oriente Médio, como o sírio, e serve como fator de estabilidade regional (em combinação com os governos aliados da Arábia Saudita e Jordânia), além de jogar um peso importante no norte da África.

Na Arábia Saudita, maior exportador de petróleo do mundo, a família real, que adota o fundamentalismo wahabita, acumula fortunas fabulosas, às custas da pobreza de boa parte dos trabalhadores.
Há muitos anos as tensões se acumulam na Arábia Saudita, agravadas pelo fato de que a monarquia cedeu território para funcionar como base estadunidense e britânica para ataques ao Iraque durante as duas guerras do Golfo.

Mesmo a desestabilização súbita da Síria seria uma má notícia para Washington e Israel. Submetida a uma feroz ditadura ,  em que  se pr atica o culto à personalidade do presidente Bashar Assad (desde julho de 2 mil, quando substituiu o seu falecido pai Hafez), a Síria reclama a soberania sobre as Colinas de Golã, anexadas por Israel durante a Guerra dos Seis Dias. Mas, ainda que seja qualificada como parte do “eixo do mal” pela direita dos Estados Unidos e Israel, e acusada de financiar o Hezbolá e o Hamas, a ditadura síria faz o jogo diplomático, evita o confronto direto (como faz, por exemplo, Mahmoud Ahmadinejad), contém a minoria curda (outro fator explosivo em toda a região) e procura soluções mais pragmáticas.

No atual quadro, é menos pior para a Casa Branca ter um inimigo conhecido mas controlável do que esperar uma alternativa que não se sabe bem qual seria.

As relações da Casa Branca eram ótimas mesmo com a Líbia de Muamar Khadafi. Em 2003, Khadafi anunciou sua adesão à “guerra ao terror” promovida por George W. Bush, ganhando como prêmio a suspensão de sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos.

Produtores de petróleo dos Estados Unidos e Grã-Bretanha receberam carta branca para expandir as suas atividades no país, além de outras empresas europeias. Se a Casa Branca e a União Europeia decidiram romper a lua de mel com a Líbia de Khadafi, isso se deve unicamente ao fato de que o regime, profundamente abalado pelos protestos estimulados pela revolução árabe, mostrou perigosos sinais de incapacidade de garantir o fluxo de exportação de petróleo.

Como fica a relação dos Estados Unidos com esses governos?
É sempre perigoso especular com possibilidades futuras, especialmente quando a revolução árabe começa a estimular fortes movimentos de resistência na Europa, como acontece agora na Praça do Sol, centro de Madri, abalando seriamente a estabilidade de um dos países centrais da Zona do Euro. A revolução árabe ainda está muito longe de seu fim, e por isso é impossível prever que tipo de relação a Casa Branca manterá com os futuros governos. Mas pode-se afirmar, com tranquilidade, que novos governos terão que fazer reformas e concessões às reivindicações populares, o que implicará em restrições ao livre curso das atividades das grandes corporações estadunidenses que atuam na região.

Quais os interesses americanos em cada país e na região como um todo?
Além do petróleo, os interesses de ordem econômica e financeira, há os interesses geopolíticos. A crise financeira desencadeada em 2008 determina a urgência com que Washington terá que estabilizar o Oriente Médio, porque uma redução súbita ou mesmo incertezas sobre o fluxo de petróleo no mundo poderá causar a explosão do preço do barril, e isso aprofundar a crise global do capital.

A Arábia Saudita, que possui cerca de 24% das reservas mensuradas de petróleo e é o maior exportador mundial do produto, tem capacidade técnica e reservas suficientes para compensar, por algum tempo, o fornecimento interrompido ou diminuído de outros países produtores, como a Líbia. A situação escaparia realmente ao controle se até mesmo a Arábia Saudita for engolida pela revolução árabe. A monarquia saudita é obrigada a distribuir bilhões de dólares em programas sociais de urgência para atenuar as tensõe sociais, mas, sobretudo, ela tem que mostrar os músculos contra manifestantes muçulmanos, o que é muito complicado e perigoso, em se tratando de um regime que deriva grande parte de seu prestígio pelo fato de ser o guardião de Meca e dos locais mais sagrados do Islã.

O interesse geopolítico refere-se, é claro, à estabilidade de Israel, aliado histórico dos Estados Unidos na região, mas também à Turquia, que agora se apresenta como uma grande incógnita.

Fonte: G1, entrevista realizada por Adriana Mabilia

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🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.

@ufsoficial 
@ufs_itabaiana
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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