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Você está em:Home»NOTÍCIAS»Política e Sociedade»Refugiados palestinos no Líbano: 69 anos da Nakba
Política e Sociedade

Refugiados palestinos no Líbano: 69 anos da Nakba

 

Na última segunda-feira, 15 de maio de 2017, palestinos de todo o mundo marcaram os 69 anos desde que centenas de milhares deles foram forçados a sair de suas casas durante a guerra civil e a guerra árabe-israelense de 1948. Em árabe, Nakba, “catástrofe” ou “desastre”, designa o êxodo palestino maciço de ao menos 750.000 habitantes e a demolição de mais de 500 aldeias e cidades palestinas para dar lugar a colonos judeus. A Nakba, contudo, tem suas origens no início do século XX, desde o período do mandato britânico para a Palestina, após o declínio do Império Turco-Otomano. 1948 foi o ano da criação de Israel e seu reconhecimento pelas Nações Unidas foi obtido no ano seguinte. Desde então, muitos palestinos se refugiaram nas vizinhas Cisjordânia e Gaza, representando 22% da palestina histórica, e em campos de refugiados na Jordânia, Síria e Líbano, aguardando ainda o direito ao retorno.  

Como refugiados, diversas cartas das Nações Unidas concedem aos palestinos e seus descendentes o direito ao trabalho e a uma vida digna até que possam voltar para suas casas ou que alguma forma de acordo seja alcançada. Contudo, os palestinos apátridas e frequentemente cidadãos de segunda classe sofrem discriminação em quase todos os aspectos da vida diária, destacando-se que o número de refugiados palestinos no exílio aumentou ao longo dos anos para 5,59 milhões em 2016, conformeinformou o Escritório Central Palestino de Estatísticas (PCBS, na sigla em inglês).

No vizinho Líbano, por exemplo, há 449.957 refugiados registrados e cerca de 53% deles vivem em 12 campos da UNRWA, Agência de Socorro e Trabalho das Nações Unidas para Refugiados Palestinos no Oriente Próximo. As autoridades libanesas não possuem jurisdição sobre estes campos. Muitos vivem em assentamentos oficialmente reconhecidos como campos de refugiados, mas melhor descritos como “guetos de concreto rodeados por postos de controle e, em alguns casos, muros de concreto anti-explosão e arame farpado”, conforme escreve Philip Issa. As Nações Unidas dirigem escolas e subsidiam os cuidados de saúde internos, fornecendo serviço a uma dúzia de campos de refugiados palestinos: Beddawi; Burj Barajneh; Burj Shemali; Dbayeh; Ein El Hilweh; El Buss; Mar Elias; Mieh Mieh; Nahr el-Bared; Rashidieh; Shatila; e Wavel. Mas não administra nem vigia os campos, uma vez que esta é responsabilidade das autoridades anfitriãs, informa a agência.

Os refugiados palestinos representam cerca de 10% da população do Líbano.Eles não gozam de vários direitos importantes, não podendo trabalhar em até 20 profissões, de medicina ao transporte, e não possuem direito à propriedade, o que os torna vulneráveis a fraudes e expropriação. Por não deterem cidadania palestina, são incapazes de reivindicar os mesmos direitos que outros estrangeiros que vivem e trabalham no Líbano. Entre os cinco campos da UNRWA, o Líbano tem a maior percentagem de refugiados palestinos que vivem em extrema pobreza. Todos os campos possuem graves problemas, incluindo miséria, superlotação, desemprego, condições precárias de habitação e falta de infraestrutura. Outros três campos foram destruídos durante a Guerra Civil Libanesa, enquanto um quarto foi evacuado há muitos anos, de acordo com a UNRWA.

Os políticos libaneses alegam que a assimilação dos palestinos na sociedade minaria seu direito ao retorno, enquanto os palestinos afirmam que não desejam assimilação ou nacionalidade, apenas direitos civis. A presença deles no Líbano também está intimamente ligada ao início da guerra civil no país, que durou de 1975 a 1990, e a um dos mais trágicos episódios da história libanesa: o massacre dos campos de refugiados palestinos de “Sabra e Chatila”, em setembro de 1982. O cerco, como já publicado anteriormente neste portal, provocou a morte de milhares de palestinos e de libaneses xiitas pela milícia cristã libanesa de direita Falange, ligada ao Partido Kataeb, com assistência do governo israelense, de acordo com as acusações que foram feitas.

Conforme escreve Philip Issa para o Washington Post, desemprego, abandono, criminalidade e desafeto com as soluções desempenhadas durante décadas pela Organização para Libertação da Palestina, têm ajudado a alimentar o surgimento do extremismo islâmico dentro dos campos de refugiados palestinos na região.

———————————————————————————————–

Natalia Nahas Calfat é diretora de Relações Nacionais do ICArabe.

 

Imagem:“Bourj el–Barajneh, campo de refugiados palestinos localizado nos subúrbios de Beirute” (Fonte):

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Kid_in_the_refugee_camp_of_Bourj_el-Barajneh_-_Flickr_-_Al_Jazeera_English.jpg

 

Artigo publicado originalmente no informativo Ceiri Newspaper

http://www.jornal.ceiri.com.br/refugiados-palestinos-no-libano-69-anos-da-nakba/

 

 

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CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

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👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
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🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
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🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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