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Você está em:Home»Poesia»Jovem poetisa palestina fala sobre sua arte
Poesia

Jovem poetisa palestina fala sobre sua arte

Farah Chamma tinha apenas 12 anos quando começou a escrever poemas. Tinha a atividade como um hobby para expressar coisas do seu coração adolescente. Aos 14, foi convidada para subir ao palco e declamar um de seus textos. Mudou a temática e percebeu a importância de sua arte ao ver alguém na plateia chorar. Encantou-se pela poesia falada e não parou mais de se apresentar desde então. A jovem poetisa esteve no último dia 27, no ECLA – Espaço Cultural Latino Americano, em São Paulo, declamou poesias e conversou com o público sobre seu trabalho. O evento foi promovido em parceria com o ICArabe, como parte da programação dos 10 anos do Instituto.

De família palestina, Farah nasceu em Dubai em 1994 e cresceu declarando-se palestina, mesmo sem nunca ter ido à região. Em algum momento, ela começou a refletir sobre o que é ser palestina. “Em Dubai há prédios bonitos. Não tem conflito. Não tem a questão palestina. Mas tem essa realidade, quando você nasce lá, não pode ter um passaporte [para ir à Palestina]. Mas descobri que não preciso ser palestina para me envolver. Senti que lendo e escrevendo eu vou entender melhor a causa, isso vai me encorajar. Lembrar as pessoas que há um conflito, que tem um povo que está sumindo de um jeito ou de outro, oprimido e muitos não podem voltar.”

A designação “palestina” que aparece ao lado do nome nas apresentações que faz é, segundo Farah, uma forma de resistência. “Isto é para mostrar que o povo existe, que tem gente escrevendo sobre o que está acontecendo. Muitas pessoas no mundo só têm ideias muito vagas sobre a questão”. Neste cenário, a poesia, para ela, entre outras coisas, surge como um meio de transformar acontecimentos ruins em algo positivo, não só da Palestina, mas também de qualquer outro lugar. “Se vejo que tem alguma coisa errada, então vou escrever sobre isso.”

Poesia falada

A poetisa de percepção aguçada, que está entre os mais jovens membros da Poeticians (grupo de poetas e escritores do Oriente Médio), aprendeu que a poesia escrita não é a mesma que se declama. “É muito diferente, tudo muda. Não são só as palavras, é o corpo que começa a declamar”. Esta forma de se expressar, de acordo com ela, é mais forte, transmite mais emoção. Além disso, Farah notou também que as pessoas se interessavam muito por assuntos políticos e sociais. Hoje, não se vê fazendo outra coisa. “Sinto-me responsável. Sinto que posso fazer muito com a poesia”, acredita.

A jovem estudante de Filosofia e Ciência Política na Paris-Sorbonne de Abu Dhabi faz parte de um grupo que organiza eventos toda semana em Dubai para encorajar os jovens estudantes da universidade a falar sobre diferentes assuntos. “Meu objetivo agora é chamar a atenção para a cena da poesia falada em árabe. Mas também quero aprender mais línguas.”

Um vídeo postado por Farah no youtube, no ano passado, no qual ela declamava um poema em língua árabe, que teve mais de duzentos mil acessos, foi o que a fez perceber que havia uma lacuna a ser preenchida no Mundo Árabe. “Lá não há poesia falada, não há meninas que fazem isso. Tem mais homens poetas, não tem poetisas. Agora tenho outro motivo para escrever. As pessoas têm medo de falar, de se expressar. Os meus pais têm medo por mim, falando sobre temas polêmicos. Senti também que há uma ausência na língua árabe, ela está sumindo, comecei a escrever mais, parei um pouco com o inglês.” Segundo ela, a língua inglesa é falada por 90% da população de Dubai. O árabe clássico, utilizado na escrita, acrescenta, é mais difícil que o idioma falado, o que exige mais atenção e várias revisões nos textos.

Viagens

Conhecer, ler, tentar entender e depois escrever sobre os problemas de cada lugar no idioma local foi um caminho que a poetisa encontrou para derrubar as barreiras entre ela e o público. Foi assim na França – onde escreveu sobre o véu – e no Brasil. “Quando cheguei aqui, eu não falava e não entendia o idioma. Queria conversar com as pessoas, não conseguia. Passei um ano estudando a língua e escrevi um poema [Caixas] em português para começar e ver o que podia fazer.”  

Farah diz que se sente em casa no Brasil. Morando em Santos, ela consegue andar pelas ruas, conhecer pessoas, conversar, trocar experiências. Mas alguns pensamentos estereotipados de boa parte dos brasileiros sobre o Mundo Árabe são motivos de tristeza para ela. “Não sei se é por causa da televisão, mas tem alguma coisa que não funciona aqui. São ideias muito superficiais sobre um Mundo Árabe enorme. E isso é muito triste”, lamenta.

Por outro lado, há pessoas de seu país que veem o Brasil como a terra da felicidade, de pessoas alegres que gostam de dançar e jogar futebol. “É uma visão muito mais positiva do que negativa”, garante.

Além de França e Brasil, Farah, já fez apresentações no Marrocos – onde teve problemas para entrar no país, tendo que desmarcar a palestra. Na ocasião, conta ela, os jovens marroquinos se manifestaram nas redes sociais e até a TV local falou sobre o assunto. Após um mês, a situação foi resolvida e ela conseguiu enfim realizar seu trabalho no país. Viajar para entender o mundo, levando na bagagem sua poesia é outro objetivo de Farah. “Quando comecei a viajar, percebi que é muito mais difícil entender as coisas de longe. Tenho que viver para entender. Tenho sorte de poder viajar. Estou muito feliz e não quero parar”, finaliza. 

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural. Visa a integrar, estudar e promover as várias formas de expressão da cultura árabe, antigas e contemporâneas, e encorajar o reconhecimento de sua presença na sociedade brasileira. Está aberto à participação de todos os que acreditam ser premente assegurar o respeito às diferenças.

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Curso “Arte, cultura e contexto no mundo árabe – de Casablanca a Bagdá, uma introdução à região árabe” – 11 de julho e 1 de agosto – São Paulo -SP

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural.

🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.

@ufsoficial 
@ufs_itabaiana
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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