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Você está em:Home»NOTÍCIAS»Religião»Muçulmano aquele que se entrega a Deus
Religião

Muçulmano aquele que se entrega a Deus

Bismi-llāhi r-raḥmāni r-raḥīm, 

Em Nome de Deus, O Clemente, O Misericordiador

Todo muçulmano quando inicia qualquer atividade pronuncia primeiramente Bismillah… pois tudo que ele faz está sendo feito com a permissão de Deus (Allah). Em Nome de Deus tudo deve ser feito, seja na hora da alimentação, do trabalho, do estudo, assim como, a expressão InshAllah (Se Deus quiser) marca claramente que a pessoa fará o que pretende se isto for desejo de Deus.

Na etimologia da palavra Islam, encontramos a forma verbal “aslama” que significa “submissão a Deus” e da qual “muslim” (muçulmano) é o particípio presente: “aquele que se submete a Deus” (ELIADE; COULIANO, 1995, p.191). No dicionário árabe-português, de Helmi Nasr, Islam significa entrega, obediência completa a Deus, além de “a religião do islã” e “Islamismo” (2005, p.130).

Entrega foi o termo que adotei na minha tese de doutorado Entre Arabescos, Luas e Tâmaras, porque considerei, não só porque se trata da tradução correta, como me alertou Aida Ramezá Hanania, mas também, por considerar que há uma entrega desse muçulmano que professa a sua religião e com o qual pude conviver nesses mais de 16 anos de pesquisa.

Destaco a relação primordial entre um texto, revelado ao Profeta Muhammad, que se constitui no seu primeiro intérprete, e aqueles que o recebem e o recitam cotidianamente para (re)estabelecerem, pela oração, a ligação originária (do Profeta) com Deus. Este texto — o Alcorão — consubstancia as práticas fundamentais da vida religiosa islâmica ou os pilares da fé muçulmana.

Os pilares da fé islâmica são: Shahada, profissão de fé do muçulmano, ele repete em todas as orações “Não há Deus se não Deus e Profeta Muhammad é o seu Mensageiro”. Quando o não muçulmano diz a frase em árabe, ele se reverte (retorna) ao Islam e passa cumprir os outros pilares; Salat (oração) os muçulmanos devem realizar cinco orações diárias: ao alvorecer; ao meio-dia; entre o meio-dia e o pôr-do-sol; logo após o pôr-do-sol; aproximadamente uma hora após o pôr-do-sol; Jejum (Ramadã) durante 29 e 30 dias o muçulmano jejua, não come e nem bebe durante o dia, acredita-se que nos últimos 10 dias do mês do Ramadan o Alcorão foi revelado ao Profeta, período portanto que as orações se intensificam. Zakat, a contribuição anual é feito em uma média de 2,5% da renda anual, variando dependendo da condição e do contexto na qual vive o muçulmano; Hajj, peregrinação a Meca deve ser feito se a pessoa tiver condições físicas e ou financeiras para empreender.

Essas são as linhas gerais para se compreender o universo islâmico, os primeiros passos. No cotidiano islâmico, Deus vem em primeiro lugar, depois, todas as demais atividades. Nada pode ser associado a Ele. A Unicidade é um conceito fundamental na religião, por isso, os 99 nomes de Allah são os atributos que só a Ele pertence, pois nada pode estar no mesmo patamar que Ele, portanto a idolatria é estritamente repreendida no Islam. 

Muçulmano é temente a Deus, é entregue aos seus ensinamentos. O que aprendi em mais de 16 anos de pesquisa foi a generosidade islâmica expressa não só por brasileiros convertidos/revertidos que vivenciam a religião, mas também, pela comunidade árabe que trouxe o Islam ao Brasil e que me ensinou o pouco que sei sobre a religião, generosidade religiosa, que soube ensinar, sem a pretensão de serem perfeitos, porque perfeito só Allah, eles me diziam, me dizem. Mais recentemente, pude conhecer alguns países islâmicos Marrocos e a Turquia e lá como aqui, a comunidade recebe a todos seguindo os ensinamentos (Hadices) do Profeta Muhammad. A experiência em Cuba também foi de encher os olhos de emoção, comunidade alegre, religiosa, que recebe aos não muçulmanos, como se fosse um dos seus. Por isso, quando leio sobre rapto de meninas, sobre violência às mulheres, sobre guerras, destruição, este não é o Islam que eu pesquiso e a qual tenho me devotado a aprender. 

A imprensa contribui fortemente para uma imagem negativa dos costumes islâmicos, qualquer informação errada sobre a religião, nos coloca em situação delicada. Isto não quer dizer que tudo é perfeito, ao contrário, os homens são imperfeitos, e a ignorância está por todos os lados. Mas é preciso não misturar os preceitos da religião, com o comportamento de determinadas pessoas. Generalizar o comportamento religioso é um grande risco. 

No Brasil, os problemas são inúmeros, talvez o mais recorrente seja em relação às mulheres revertidas, que além de enfrentarem o desprezo de suas famílias, também tem dificuldades de conseguir um emprego em sua área de atuação, pois muitas delas seguem o que está prescritivo por Deus, o uso do lenço, e por isso, são deixadas de lado em seleções de trabalho. 

Felizmente nos últimos anos cresceu o interesse da academia pelas pesquisas em comunidades muçulmanas. Acredito que esses estudos possam contribuir para Compreender o Islam e os seus fiéis sem os estereótipos da mídia e sem os estereótipos de editoras que vendem livros apenas para distorcer o que é a religião. O Islam é a religião do conhecimento, a primeira sura revelada (96, 1-5) já expressa o desejo pelo conhecimento:

Lê em nome do teu Senhor Que criou;

Criou o homem de algo que se agarra

Lê que o teu Senhor é Generosíssimo,

Que ensinou através do cálamo,

Ensinou ao homem o que este não sabia.

Os muçulmanos se entregam ao amor, ao encontro profundo com Deus, que não cabe em palavras, mas em sentimentos que são renovados todos os dias, cinco vezes por dia, em suas orações, em suas súplicas, em seu adab (comportamento).

 

Francirosy Ferreira é antropóloga, docente USP, FFCLRP e coordenadora do GRACIAS – Grupo de Antropologia em Contextos Islâmicos e Árabes;http://www.antropologiaeislam.com.br/)

Artigos assinados são responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, a opinião do ICArabe.

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🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

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CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

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👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
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@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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