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Você está em:Home»ARTIGOS»Líbano, Brasil e bombas de fragmentação
ARTIGOS

Líbano, Brasil e bombas de fragmentação

Para muitos, a ofensiva militar do exército israelense contra o território libanês em 2006 se tornou mais um capítulo infeliz que já pertence ao passado. Porém, essa guerra continua afetando a vida de centenas de pessoas inocentes.

Infelizmente, o número de vítimas aumenta semanalmente. A história do jovem Ali, de 19 anos, que foi recentemente contada pela rede de notícias Al Jazeera, foi mais um triste exemplo de uma vítima de um armamento que atinge maioritariamente pessoas inocentes: as bombas de fragmentação. Os pais de Ali explicaram que seu filho estava apanhando uvas em sua pequena fazenda localizada no sul do Líbano quando, subitamente, uma poderosa explosão terminou com sua vida. Assim como o jovem Ali, outros 350 libaneses já foram vítimas de bombas de fragmentação (conhecida em inglês como bomba cluster, que significa “bomba em cacho”) desde o final da guerra, em agosto de 2006.

A verdade é que a bomba de fragmentação é uma “bomba burra”, como são descritas em meios militares bombas que não têm nenhuma precisão ou sistema eletrônicos que as teleguia até o alvo inimigo. Este armamento é um míssil que, ao ser lançado de uma aeronave ou de uma unidade móvel, se desmonta em pedaços no ar para formar uma série de mini-explosivos parecidos com granadas ou minas (geralmente, cada míssil dá origem a mais de 2 mil fragmentos). Essas granadas se espalham pelo terreno onde são lançadas (em média, podem cobrir até 8 campos de futebol). Dessas granadas, muitas não detonam ao entrar em contato com o solo e só vão explodir com o contato humano. Assim, não é difícil imaginar que muitas das vítimas, num segundo momento, acabam sendo civis que voltam para suas terras depois que terminam as hostilidades do conflito. De acordo com a Danish Church Aid, uma ONG que trabalha com crianças vítimas de bombas de fragmentação no Líbano, quase um terço das mortes são de crianças que, por serem mais curiosas, são atraídas por objetos diferentes que se encontram no chão.

Durante os ataques de 2006, calcula-se que o exército israelense tenha espalhado um total de quatro milhões dessas pequenas bombas apenas no sul do Líbano. A região que sofreu a maior parte dos ataques foram as terras ao sul da cidade de Nabatiyeh. De acordo com o UNMACC (Ação Contra Minas da ONU), 970 zonas foram consideradas perigosas e algumas áreas estão com o acesso proibido até hoje, o que impede fazendeiros de terem acesso a suas próprias terras, base de sua subsistência.

O triste caso das bombas de fragmentação no Líbano fez com que o governo da Noruega iniciasse um movimento para bani-las, dando início, assim, à Convenção Sobre Bombas de Fragmentação com o objetivo de eliminar este armamento dos conflitos armados atuais. Hoje, 108 países já assinaram a convenção. No dia 1º de agosto de 2010, a Convenção entrou em vigor, tornando as bombas de fragmentação uma armamento proibido de ser estocado, produzido ou exportado.

Surpreendentemente, o Brasil é um dos poucos países que ainda não assinou a Convenção. Mais surpreendente ainda é o fato de que o Brasil é um únicos países no mundo que ainda produz, estoca e exporta este tipo de armamento, sobretudo, para o Oriente Médio. E não só exporta, mas também possui este tipo de armamento em seu arsenal militar. São eles o sistema Astros II, produzido pela Avibrás Ltda. e utilizado pelo Exercito e Forças Aérea, e os lança-granadas BLG-120 e BLG-252, produzidos pelo Ares Aeroespacial e Defesa Ltda. e utilizados pela Aeronáutica. Em recente Audiência Pública na Câmara dos Deputados, o representante do exercito, Brigadeiro Marcelo Mário de Holanda Coutinho, explicou que a utilização deste armamento pelo exercito brasileiro está de acordo com as normas atuais do Direito Internacional Humanitário, inclusive, com a Convenção de Genebra de 1949, que pede para militares distinguirem entre alvos militares e civis em um conflito. O representante do exército também explicou que o índice de falha é menor que 1%. Porém, são argumentos muito fracos quando comparados aos fatos. De acordo com a ONG Handicap International, que levou o Prêmio Nobel da Paz em 1997, num estudo feito com os mais de 100.000 vítimas de bombas de fragmentação pelo mundo, 98% das vítimas foram civis e 27% desses foram jovens com menos de 16 anos de idade.

A Convenção sobre Bombas de Fragmentação que o Brasil ainda não assinou requer que países destruam seus estoques desta bomba em oito anos; forneçam assistência às vítimas e também suspendam a produção dessas. Se para o Brasil é tão difícil, parece que não foi para outros países na América Latina, como no caso do Chile, que também produzia e exportava esse tipo de armamento até 2008, e hoje é um dos signatários da Convenção e se tornou um dos líderes num esforço internacional para proibir o uso desse armamento. O Uruguai e o México também deram um bom exemplo na região. Vale ressaltar, que hoje o Brasil é um dos dois países solitários que produzem este armamento nas Américas, sendo o outro os Estados Unidos.

Porém, ainda há esperanças. Uma das recentes ações em prol da proibição foi a apresentação do Projeto de Lei 4590/2009 no Congresso Nacional, para proibir a fabricação, estoque e exportação da bomba de fragmentação no Brasil. A lei está atualmente transitando pelo Congresso e, se passar, será uma grande vitória para que o Brasil possa ter um desenvolvimento econômico sem vítimas inocentes.

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🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.

@ufsoficial 
@ufs_itabaiana
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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