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ARTIGOS

Novas batalhas de Argel

Nem tsunami nem Katrina: em novembro, a Europa – ou, mais particularmente, a França – foi sacudida por um vendaval bem mais previsível e pleno de conseqüências sociais e políticas, não originário das profundezas oceânicas, mas da miserável periferia parisiense. O estopim da revolta, protagonizada por adolescentes, foi aceso no dia 27 de outubro, quando dois garotos, de 15 e 17 anos, morreram eletrocutados dentro de um transformador de energia, quando fugiam da polícia, no subúrbio de Clichy-sous-Bois (nordeste de Paris). Ao menos 15 veículos foram incendiados nessa noite. Nas 48 horas seguintes, houve novos incêndios e atos de protesto contra a polícia. A brutal resposta do ministro do interior Nicolas Sarkozy, que se referiu aos revoltosos como ‘escória’ e ameaçou adotar a repressão policial com ‘tolerância zero’, colocou lenha na fogueira, que se alastrou para toda a França, ameaçando atingir também a Alemanha e a Bélgica.

Quais as causas da revolta? Os jovens revoltosos não são imigrantes, mas franceses de pleno direito. São filhos e netos de árabes e africanos (principalmente, originários do Magreb), comunidades que, há décadas, sofrem o impacto do racismo e da segregação. Como observa o historiador Osvaldo Coggiola, da Universidade de São Paulo, com base em dados do Observatório Nacional de Zonas Urbanas Sensíveis (ZUS) da França: ‘O índice médio de desemprego em 2004 foi de 20,7% nos subúrbios, ou seja, o dobro do índice nacional. Entre os jovens de 15 a 25 anos, ele afeta 36% da população masculina e 40% da feminina. Esse índice é o dobro da média nacional nas banlieues das grandes cidades. E também dos estágios mal pagos, sem estabilidade nem perspectivas, do fracasso e da discriminação educacionais.’ As 750 ZUS integram bairros deteriorados, edificados nos anos 60, nos quais 5 milhões de habitantes – dos 61 milhões da França – sobrevivem em edifícios de mais de nove andares, favelas verticais.

Assim, se a crise social atinge a população francesa, em geral – e não foi outra a causa da rejeição nacional à aprovação da Constituição Européia, em julho -, para os jovens descendentes de árabes e africanos ela atinge contornos dramáticos. Mais ainda, por não se tratar de uma simples realidade econômica, mas sim de um fenômeno que tem dimensões psicológicas, culturais e políticas. Até hoje, os árabes e descendentes são vistos por uma boa parte dos franceses ‘puros’ através da lente do colonizador. As marcas deixadas pelas batalhas de Argel, que resultaram na expulsão dos pieds-noirs e na independência, em 1962, marcando o ocaso do antigo império, são ainda muito vivas na memória coletiva nacional. Apenas isso permite dimensionar o real impacto da recente ofensiva contra os jovens de origem árabe, impedidos de se vestirem de acordo com sua cultura ou religião na escola pública. Quando se considera que a França abriga 5 milhões de muçulmanos, e tem a maior população islâmica da Europa Ocidental, torna-se fácil imaginar que a medida foi como acender um fósforo num depósito de pólvora.

Mas não se trata de um fenômeno unicamente francês. Nos últimos dias, vários intelectuais e líderes de todas as correntes ideológicas e políticas européias multiplicaram declarações temendo a multiplicação de revoltas semelhantes em outros países. Poucos idiotas cederam à tentação de atribuir a revolta a um suposto ‘radicalismo islâmico’, e mesmo estes foram obrigados a reconhecer que a extrema miséria estimula o extremismo. As receitas para ‘curar o mal’ também foram convergentes, exceto pelos xenófobos, como Le Pen, que gostariam de expulsar os estrangeiros e descendentes: é preciso integrar as comunidades segregadas. O problema é como conciliar tal proposta com o neoliberalismo e o mercado, que implicam a destruição dos mecanismos reguladores estatais, e a adoção de uma ideologia individualista e consumista.

A França – e, por extensão, a Europa – enfrenta o dilema: ou opera uma tremenda reestruturação social e econômica, que lhe permita integrar os pobres e miseráveis, ou será obrigada a continuar tratando os subúrbios como território estrangeiro, habitados por alienígenas sem direito algum. Nesse caso, enfrentará novas batalhas de Argel.

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural. Visa a integrar, estudar e promover as várias formas de expressão da cultura árabe, antigas e contemporâneas, e encorajar o reconhecimento de sua presença na sociedade brasileira. Está aberto à participação de todos os que acreditam ser premente assegurar o respeito às diferenças.

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural.

🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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