Sessenta e um anos depois da criarem um Estado com base em parte de uma recomendação da Assembleia Geral das Nações Unidas, os sionistas continuam impedindo que as outras duas partes do documento votado sejam cumpridos: a criação de um Estado palestino e a internacionalização de Jerusalém.
Apesar da tentativa do guia espiritual supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, de encaminhar apenas no plano da justiça eleitoral a queixa da oposição sobre a vitória eleitoral do presidente Mahmoud Ahmadinejad, o candidato reformista derrotado, Hussein Mir Moussavi, não deixou a bola cair.
A III Mostra Imagens do Oriente chega perto da sua conclusão. Termina domingo, com a exibição no Centro Cultural São Paulo de Al Nakba, de Rawan Damen, uma das convidadas do evento realizado pelo ICArabe em parceria com o CineSescSP, a Prefeitura de São Paulo e o Defc.
Ao longo dos últimos vinte anos, assistimos a uma nova etapa do etnocídio cultural do mundo árabe. Edward Said, em Orientalismo, aponta como o ocidente cria todo um universo de representações simbólicas para justificar as investidas coloniais. Ali, vemos a literatura e diversas fontes documentais escritas como pedras de toque deste movimento.
A vasta maioria festejou aos gritos, uma minoria muito pequena gritou em silêncio, como um assovio na escuridão. A imensamente dominante maioria só queria mais e mais, a minoria muito pequena só queria que aquilo parasse.
A guerra de Ghaza começou com os ataques israelenses no dia 27 de dezembro e evoluiu para uma invasão terrestre no amanhecer deste novo ano de 2009. Apesar das tentativas de se chegar a uma trégua, inclusive por parte do governo brasileiro, os esforços seguiram.
Israel é uma potência militar que há quatro décadas mantém a ocupação ilegal da Faixa de Gaza e da Cisjordânia, contra todas as determinações da ONU. É um Estado neocolonialista. O povo palestino, incluindo o Hamas, tem o pleno direito de reagir às humilhações, às agressões, à segregação cultural, étnica e religiosa impostas pelo estado sionista.