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Você está em:Home»NOTÍCIAS»Política e Sociedade»Artigo: Jornalismo sob ocupação
Política e Sociedade

Artigo: Jornalismo sob ocupação

“Incitação à violência” e “ameaça à segurança nacional”. Sob esses argumentos, jornalistas têm enfrentado censura, repressão e detenção por parte tanto de Israel quanto de seus aliados. Em 7 de agosto, a Al Jazeera noticiou em seu portal a ameaça feita pelas autoridades israelenses de fechar sua agência de notícias em Jerusalém, revogar as credenciais de mídia dos seus jornalistas em atuação na Palestina ocupada e também desligar as transmissões via cabo ou satélite. No texto, o analista político sênior da Al Jazeera, Marwan Bishara, afirmou que as últimas ações de Israel mostram uma “sinergia” de “ditaduras” no mundo árabe com a “ditadura da ocupação militar na Palestina”. Dois dias depois, segundo denunciaram organizações locais, a Autoridade Palestina (AP), dando cumprimento ao convênio de cooperação de segurança com a ocupação previsto nos acordos de Oslo de 1993, prendeu cinco jornalistas palestinos – os quais, conforme noticiado pela mídia israelense, foram libertados neste dia 14. Há vários relatos de detenções como essa por parte da AP ou de Israel, até mesmo resultantes de postagens de opiniões e comentários nas redes sociais.

A tentativa de silenciar vozes críticas diante da ocupação e apartheid não é novidade. Em 2016, segundo divulgado pelo Sindicato dos Jornalistas Palestinos, mais de 500 desses profissionais sofreram abusos físicos por parte de Israel no exercício de sua função. Outra prática comum contra os comunicadores é a detenção administrativa – sem acusação formal. No mesmo ano, o caso do jornalista palestino Mohammed Al-Qeq ganhou projeção internacional: ele enfrentou 94 dias de recusa em ingerir alimentos por justiça e liberdade. Em 2014, foram assassinatos 17 durante os 51 dias de bombardeios em Gaza. Cúmplices da censura israelense, mídias estrangeiras chegaram a demitir jornalistas por denunciarem o massacre em curso.

Atualmente há dezenas de jornalistas palestinos em detenção administrativa nos cárceres israelenses. Em maio, 26 se juntaram à greve de fome dos 1.600 presos políticos que durou 40 dias e alcançou vitória parcial. A despeito da fachada de “única democracia no Oriente Médio” – parte de sua propaganda perante o mundo para encobrir seus crimes –, também é praxe Israel deportar aqueles que denunciam a contínua ocupação e violação de direitos humanos fundamentais.

Recusa ao silêncio

Na busca por ocultar suas ações racistas, Israel investe bilhões em relações públicas e repressão. A despeito disso, sua imagem possivelmente nunca esteve tão abalada ante o mundo quanto agora. Com o auxílio das novas tecnologias, jornalistas independentes e população palestina têm furado o bloqueio midiático. Vêm causando impacto, a despeito do alcance absolutamente desigual em relação aos grandes veículos de comunicação em todo o globo, a serviço do poder, sob a falácia da “neutralidade” ou “imparcialidade”.

Se por um lado a recusa ao silêncio e a luta pelo direito à liberdade de expressão e opinião são parte importante das ações em solidariedade internacional aos palestinos, por outro a história demonstra a impossibilidade de conter o legado e grito dos oprimidos e explorados. Parte desse legado é a popularidade no mundo árabe dos contos e escritos de Ghasan Kanafani (1936-1972) e das ilustrações do cartunista Naji al-Ali (1938-1987), criador do personagem Handala, que representa os refugiados à espera do retorno – ambos palestinos assassinados pelas denúncias representadas em suas obras aos inimigos da causa palestina: imperialismo/sionismo, regimes e burguesia árabes. A indicação, décadas depois, é que o tiro saiu pela culatra: a censura não calou suas vozes, mas as perpetuou e as tornou símbolos de uma luta permanente.

 

Soraya Misleh é jornalista, mestre em Estudos Árabes da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, autora do livro “Al Nakba – um estudo sobre a catástrofe palestina” e diretora de Comunicação e Imprensa do ICArabe.

Foto: redação da Al Jazeera (Reuters)

 

 

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural.

📚 Novo verbete no ar! Intifada é o tema da ve 📚 Novo verbete no ar!

Intifada é o tema da vez na série do ICArabe que busca ampliar o conhecimento sobre o mundo árabe com informação qualificada e combate a estereótipos.

A palavra, que significa “sacudida” ou “revolta”, marca os levantes palestinos contra a ocupação israelense.

📝 Texto da professora Isabela Agostinelli.

⬅️ Arraste para o lado e confira!
🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.

@ufsoficial 
@ufs_itabaiana
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
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