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Você está em:Home»ARTIGOS»Reflexões de um semita considerado antissemita
ARTIGOS

Reflexões de um semita considerado antissemita

Um dia, entre muitos outros dias e muitas outras vezes, fui chamado de antissemita. Antissemita, segundo Antônio Houaiss, é um termo relativo ao grupo étnico e linguístico ao qual se atribui Sem, filho de Noé (ver: Gênesis 5:31) como ancestral, e que compreende os hebreus, os assírios, os aramaicos, os fenícios e os árabes, ou membro desse grupo. A Terra de Sem (Sham em árabe, aramaico etc.) é toda a região da Síria transformada na atualidade, por obra dos ambiciosos impérios coloniais, desde o otomano, o britânico, o francês, o russo, o italiano et caterva até o atual estadunidense em: Síria propriamente dita, Líbano, Palestina (em vias de se libertar do jugo sionista), Jordânia, na região entre nós também conhecida como o Crescente Fértil.

Houaiss tem sua origem na mesma aldeia de meus antepassados diretos, do sul de Beirute, e somos semitas, não importando, muito pelo contrário, ser descendente de árabes cristãos.

Saladino, como é conhecido Salah ad-Din Yusuf ibn Ayyub (1137-1193) cujo nome era Yusuf (José) e Salah ad-Din era um epíteto que significa em árabe justiça da fé. Ele era kurdo sunita e se tornou, apoiado por suas vitórias militares e conquistas regionais, o primeiro sultão e fundador da dinastia ayyubida que dominou, durante os séculos XII e XIII, Egito, Síria, norte da Mesopotâmia, Hijaz (que é a região da costa leste do que é hoje a Arábia Saudita, margeando o Mar Vermelho), Iêmen, costa norte africana até as fronteiras do que hoje é a Tunísia, a maior parte do Reino de Jerusalém dos Cruzados francos e as terras além do rio Jordão. Saladino nos expulsou da região de Alepo, por sermos xiitas que ele detestava mais que aos Cruzados que combatia à frente dos exércitos que enfrentavam a tentativa europeia, liderada pela Igreja de Roma, para ampliar seus domínios e obter lucros econômicos, nada tendo a ver com a Religião.

O termo ‘antissemita’ foi agredido e se tornou qualificativo daquele que fala a verdade contra as barbaridades que vêm sendo cometidas pelo estado patife de Israel, seus apoiadores e os atos de ambos; ou aquele que inversamente defende a Palestina e os palestinos e seus direitos sobre as terras que, no mínimo, foram um dia parte do Império Árabe Islâmico, no século VII, ou mais recentemente parte do Sultanato Ayyubida. Por estas razões, sou e me orgulho de ser ‘antissemita’, mas continuo em minha convicção inabalável de que a terra da Palestina é dos palestinos e de que eles foram e estão sendo privados de seu direito sobre sua terra e de possuir um estado soberano com fronteiras definidas e defensáveis.

Sou ‘antissemita’, é claro, quando assisto à falta de vergonha do governo israelense repetindo a cada eleição legislativa, como se fosse novidade, uma troca de tiros diários por parte dos partidos da minúscula faixa de Ghazza contra os grileiros de com armamento pago pelo comparsa de sempre, o governo – e não o povo, dos Estados Unidos e os estados que este puxa como cães obedientes.

Seja eu ou não ‘antissemita’, o fato é que posso provar que minha família e muitas outras vivem continua e pacificamente há mais de 800 anos na terra síria (hoje Síria, Líbano, Palestina ocupada e Jordânia) e meus detratores nem que antepassados seus viveram ininterruptamente na mesma terra durante os últimos duzentos anos sequer podem provar. Se o direito à terra é adquirido pela conquista e tentativa de dizimar os seus habitantes valer, absurdo dos absurdos, os sionistas deveriam então reconhecer o direito à Palestina, não somente aos palestinos que eles expulsaram de lá à força, mas também aos muitos e muitos povos que a conquistaram. Seria mais ou menos o caso dos kurdos que deveriam reivindicar a posse da Palestina com base no domínio lá exercido pelo sultanato ayyubida. Que tal a Santa Sé reivindicar o território onde em seu nome se estabeleceu o Reino de Jerusalém, entre outros resultantes das Cruzadas.

As tentativas deles de me destratar com agressões verbais, chamando-me de ‘antissemita’ não irão apagar os crimes de Israel e não vão resolver os problemas que os aflige. Israel não precisa de inimigos, pois está se suicidando e sua derrota virá como resultado de suas ações criminosas. O resultado da auto derrota de Israel o tornará, tomando-se como verdade o que sacam contra mim, o maior ‘antissemita’ de todos os tempos.

Artigos assinados são responsabilidade do autor, não refletindo necessariamente a posição do ICArabe.

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural. Visa a integrar, estudar e promover as várias formas de expressão da cultura árabe, antigas e contemporâneas, e encorajar o reconhecimento de sua presença na sociedade brasileira. Está aberto à participação de todos os que acreditam ser premente assegurar o respeito às diferenças.

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🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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